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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Capitulo 9


Todo o meu corpo parecia ter entrado em chamas. Eu sentia cada dobra do meu corpo ardendo enquanto meus dedos trabalhavam avidamente na pele nua do Zac que olhava para mim com admiração, desejo e luxuria.

Minha boca estava seca, minha respiração incostante enquanto os olhos azuis escuros dele percorriam o meu rosto com calma. Um gemido escapou entre os meus dentes quando senti o membro grande e latejante entrar em contacto com a minha entrada molhada.

Eu já o havia sentido naquela zona, mas sempre que ele voltava a alinhar nossos corpos uma nova faisca de desejo incontrolavel me rasgava de cima abaixo.

Corri minhas mãos pelas costas defenidas e humidas dele tentando a qualquer tipo de custo encontrar um tipo de apoio.

Pulgada por pulgada eu podia sentir ele cavar seu caminho para dentro de mim lentamente. Seu corpo tremia violentamente contra o meu no momento em que ele tocou minha barreira me fazendo estremecer um pouco de dor quando ele forçou um pouco a sua passagem.

Um gemido de dor escapou por entre os meus dentes e uma lágrima rolou pela minha bochecha quando ele finalmente rompeu a minha virgindade.

Zac estava completamente parado em cima de mim, tremendo violentamente tentando a todo o custo manter seu peso em seus braços enquanto eu lutava para me acustomar com a sensação de preenchimento dentro de mim.

- Você está bem? – A voz sussurada do Zac fez com que uma onda de desejo se apodera-se de mim fazendo com que a dor recua-se um pouco.

Um sorriso involuntário se abriu em meu rosto e puxei o dele na minha direção o fazendo me olhar. Os seus olhos estavam brilhantes, me deixando ver neles um brilho de possessão e gloria.

- Eu estou bem. Mova-se. – Sussurei de volta para ele sentindo minha voz arranhar um pouco devido a todas as novas emoções que eu estava sentindo.

Ele não disse absoltamente nada, simplesmente sorriu na minha direção e sem tirar os olhos dos meus mexeu seus quadris lentamente fazendo com que o seu membro fica-se somente com a ponta dentro de mim, para novamente arrebatar seus quadris contra mim.

Um gemido alto e completamente descontrolado saiu por entre os meus dentes quando uma onda de desejo ainda maior que as anteriores me abateu me deixando cega por alguns momentos.

Eu podia ouvir o barrulho molhado dos nossos sexos se chocando vezes e vezes sem conta, no meio dos nossos gemidos altos e alguns gritos meus e xingamentos do Zac que movia seus quadris numa velocidade delirante.

Aos poucos e poucos eu pode sentir uma sensação completamente desconhecida para mim começar a se formar no meu baixo ventre me deixando ainda mais quente. O som das batidas inregulares do meu coração podiam ser escutadas a metros de distancia quando a sensação foi crescendo cada vez mais.

- Porra ... – O rugido do xingamento veio acompanhado com um aperto forte em minha cintura quando as investidas do Zac foram ficando cada vez mais rápidas e desesperadas.

Um grito inrompeu por entre os meus dentes quando a sensação se espalhou por todo o meu corpo fazendo os meus dedos dos pés se encolherem e a minha entrada se fechar violentamente em torno do membro do Zac.

A satisfação plena me atingiu como um tapa quando senti o liquido quente do Zac foi derramado dentro de mim junto com um gemido em força do meu nome.

O corpo do Zac caiu molemente em cima do meu me fazendo sorrir e passar minhas mãos pelas costas humidas pelo suor enquanto nossas respirações voltavam ao normal.

Aos poucos eu pode sentir todos os meus sentidos voltarem ao normal e a sensação de gelatina em minha pernas desaparecer.

Será que sempre seria assim? Será que sempre seria tão pleno e arrebatador?

- É sempre assim? – Sussurei na direção do Zac que continuava com o rosto enterrado em meu pescoço enquanto eu massajava sua nuca preguiçosamente.

Ele riu baixinho contra a pele sensivel do meu pescoço me fazendo estremecer e rir.

- Não sei, mas estou disposto a descobrir. – Ele resmungou contra o meu pescoço me fazendo sorrir e beijar seu pescoço. – Foi perfeito.

Antes que eu podesse abrir a boca para responder a porta do quarto foi aberta num rompante, me fazendo levar a mão á almofada do lado onde eu sabia que ele guardava uma arma carregada sempre.

Tirei a arma e mirei na direção da porta me deparando com a figura de uma mulher loira que nos olhava chocada e confusa segurando uma mala enorme de viagem. O Zac rolou de cima de mim olhando na direção da mulher e uma careta de reconhecimento se apoderou do seu rosto.

Sem deixar de mirar na mulher olhei na diretamente para o homem ao meu lado que graças a deus estava tapado com um lençol.

- Quem é Zac? – Perguntei sem me importar em estar nua na frente da mulher que continuava muda parada no batente da porta.

Meus cabelos longos estavam tapando meus seios e o lençol cobria a parte importante, nada de mais estava sendo revelado. Os olhos do Zac bateram em mim e depois em meu corpo e um gemido saiu por entre os dentes dele fazendo todo o meu corpo se arrepiar.

Porra eu tinha acabado de transar com ele e já o queria denovo!

- Oh meu deus Zac! – A voz da Ashley chegou aos meus ouvidos me fazendo olhar na direção da porta me deparando com a mãe do Zac e a propria loira que nós olhava maliciosas e animadas. – Vanessa safada dormiu aqui foi?

Ri baixinho abaixando a arma a deixando ao meu alcance enquanto o Zac me puxava para os seus braços tendo o cuidado de não desviar meus cabelos dos meus seios nus.

- Não eu não dormi aqui, mas digamos que tive um amanhacer agradevel. – Falei mordendo minha lingua para não rir do pulinho animado que a mãe do Zac deu enquanto trombava na mulher pedrificada ao lado da porta, enquanto entrava no quarto.

- Finalmente vocês deram o primeiro passo! Estava a haver que tinha que dar um toque materno. – Ela disse se sentando do meu lado da cama sem se importar da minha nudez, muito menos da nudez do filho.

Pingariei baixinho e voltei o meu olhar para a intrusa que agora olhava para mim com um brilho quase assacino nos olhos.

- E você quem é? – Perguntei largando um pouco a minha postura relaxada que eu custumava usar dentro de casa. – E porque você entrou no quarto feito um furacão? Existe uma coisa chamada educação que lhe cairia bem nesse momento.

Pode ouvir a risada debochada vindo da Ashley que estava atrás da mulher que parecia completamente congelada no lugar enquanto seus olhos vagavam entre mim e o Zac repetidas vezes.

- Vá Taylor diga o que veio aqui fazer e o porque de entrar como se fosse dona da casa. – A voz da mãe do Zac se fez ouvir perante o silencio fazendo a mulher descongelar e agarrar a alça da mala gigante com força.

- Eu vim recuperar o que é meu. – Ela latiu entre uma respiração me fazendo rir e me esticar para alcançar a camisa do Zac que estava jogada no chão.

Vesti a camisa e depois abri a gaveta do lado da cama tirando um par de boxers do Zac vestindo-as me sentindo completamente confortavel e me levantei da cama ouvindo um gemido vindo do Zac.

Revirei meus olhos e peguei na arma que estava em cima da cama e caminhei em direção á mulher que tinha os olhos arregalados em direção á arma.

- E o que suspostamente te pretence querida? – Perguntei numa voz baixa e extremamente doce fazendo com que ela desse um passo a trás.

Eu pode ver que ela estava começando a tremer de medo enquanto eu caminhava na frente dela a fazendo recuar para fora do quarto.

Ashley que estava parada na porta saiu dando passagem á tal de Taylor que continuou recuando pelo corredor em direção ás escadas duplas da casa.

- Zac ... Ele me pretence. – Ela latiu a meio de uma arfada quando suas costas bateram contra o corrimão das escadas.

Dei um sorriso ironico na direção dela e dei um passo na direção dela a fazendo tropeçar e escorregar escada abaixo com um grito agudo. Quando seu corpo bateu o chão da sala ela levantou-se cambiliante enquanto os homens da familia entravam correndo.

Desci as escadas lentamente sem nunca me importar com o olhar assustado que o pai do Zac estava me dando e fiquei novamente de frente para a mulher que agora chorava agarrada ao seu braço torto.

- Quebrou? – Perguntei agarrando seu braço com força a fazendo berrar e se ajoelhar diante mim enquanto tentava de alguma forma sair do meu aperto sem se machucar mais.

- Vanessa chega! – A voz astuta do Zac me fez apertar ainda mais o braço dela a fazendo gritar novamente a meio do choro.

- Vanessa querida já chega ela já entendeu. – Agora era a mãe do Zac que apelava. Com um sorriso leve larguei o braço da mulher que tombou chorando agarrada ao braço machucado.

Dei de ombros diante o seu sofrimento e subi as escadas sentindo que o Zac me seguia. Entrei em seu quarto gigante e catei todas as minhas roupas.

- Porque que você não me obedeceu quando eu disse para você parar? – Lá estava a voz baixa e astuta do Zac me fazendo gemer internamente.

- Porque ela queria você novamente. – Me virei para ele olhando em seus olhos e sorri malicosamente vendo que o azul da sua iris estavam escuras de desejo. – Mas ela não vai ter. Você é meu agora.

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Oie oie oie oie meninas!!
Voltei com mais capitulos hoje!
Aqui uma visão do quão má a Vanessa pode ser quando mexem com o que é dela!
kkkkkkkkk O Zac ficou animadinho só de ver a V usando uma arma completamente nua!
Zac seu safado u.u
O que acharam? Comentem bastante viu? Quero ver as vossas opniões!
Beijos e até amanhã!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Capitulo 8


Um gemido escapou dos meus lábios e minhas mãos voaram para a sua nuca o puxando para mim num movimento rápido o que o fez tombar emcima de mim devido ao meu movimento impensado, deixando nossos corpos completamente colados.

O calor do seu corpo sobreaqueceu ainda mais o meu corpo que estava quente somente por eu estar beijando sua pele e o meu baixo ventre se contraiu fazendo com que mais uma onda de desejo se abatesse sobre mim novamente.

Sem pensar duas vezes no meu proximo passo eu colei a minha boca na dele, o fazendo ficar parado por alguns segundos, mas ele não me afastou dele simplesmente ondulou o seu corpo contra o meu, me fazendo gemer dentro da sua boca com o contacto das nossas intimidades cobertas ainda pelas as nossas roupas no caso dele pela falta delas.

Minhas mãos que estavam em sua nuca desceram pelas suas costas largas, arranhando sua pele nua enquanto seus quadris vinham contra os meus ao ritmo rápido do beijo.

Meus gemidos saiam quase desesperados que eram engolidos pelos beijos do Zac, que apertava minha cintura com força sempre que seus quadris vinham contra os meus ou até mesmo quando eu enterrava com força as minhas unhas na carne da sua cintura.

O beijo era duro, rápido, cheio de desejo e sentimentos ocultos.

Sua lingua batalhava contra á minha por espaço dentro da minha boca me fazendo gemer cada vez mais dentro da sua boca enquanto a minha lingua tentava decorar cada canto da sua boca desesperadamente.

As mãos grandes e fortes do Zac entraram em contacto com a minha pele enquanto subiam a minha blusa, fazendo o tecido acumular em meu pescoço deixando meus seios ainda tapados pelo sutea preto expostos.

Ele separou o beijo repentinamente para descer sua boca até ao meu seio esquerdo o tirando de dentro do suteã chupando com força o bico duro fazendo com que um gemido alto saisse por entre os meus dentes enquanto eu agarrava com força os cabelos da sua nuca com força para que ele não tira-se dali a cabeça.

O nome dele saia pela a minha boca sempre que os meus quadris procuravam qualquer tipo de atrito entre as nossas intimidades. E quando elas se encontravam algo dentro de mim expuldia fazendo com que meu desejo se acomula-se entre as minhas pernas.

Num movimento rápido ele tirou a minha blusa junto com meu suteã me deixando nua da cintura para cima. Ele olhou rapidamente para todo o meu corpo me deixando ver seu desejo e devoção no momento em que ele focou seu olhar em mim.

- Como você é linda Vanessa. – Ele sussurou passando a ponta dos dedos pelos bicos dos meus seios fazendo com que um choque de prazer se espalha-se por todo o meu corpo me fazendo estremecer violentamente.

Um gemido baixo saiu de mim e eu num movimento rápido troquei as nossas posições ficando por cima sem vergonha nenhuma de estar quase nua á sua frente.

Dei um sorriso malicioso em sua direção e desci a minha boca pelo seu peito masculo e forte, mordendo seus mamilos um de cada vez levemente, para logo descer os meus lábios em direção ao seu membro ereto que ainda estava guardado dentro da sua box.

Mas não estaria por muito tempo.

No momento em que a minha boca chegou perto da sua virilha eu desci a sua cueca box sem pressa alguma, fazendo com que ele rosnasse alguma coisa por entre os dentes que eu ignorei continuando com a minha tarefa.

No momento em que a box saiu do caminho o seu membro saltou em sua gloria enfrente ao meu rosto me fazendo rir em devoção e espanto.

- Sabe é meio broxante quando uma mulher ri do seu membro. – Ele resmungou mal humurado me fazendo levantar a cabeça na sua direção assim que ele começou a falar.

- Mas eu não to rindo da sua magnitude e sim rindo espantada com todo esse tamanho. – Atirei de volta para ele pegando em seu membro grande entre os meus dedos, para sublinhar o que eu tinha dito.

Um gemido alto saiu por entre os seus lábios e eu aproveitei a deixa para o engolir por inteiro todo o seu tamanho, sentindo ele ocupando e preechendo deliciosamente cada canto da minha boca.

Os meus movimentos em vez de serem lentos, eram rápidos e ritmados o levando á borda, o fazendo pragejar por entre os dentes, junto com o meu nome enquanto eu chupava com força cada vez que eu chegava perto da ponta do seu membro o sentindo estremecer dentro da minha boca.

Minhas unhas arranhavam a sua virilha perto das suas bolas o que o deixava ainda mais louco já que eu sempre arranhava quando chupava a ponta do seu membro com força o deixando perto.

Quando senti que ele estava prestes a gozar tirei a minha boca dele sobre o protesto murmurrado do Zac e me levantei rapidamente, ficando de pé em cima da cama olhando para o homem em baixo de mim que agora estava com a sua mão grande em volta do seu membro acariciando lentamente sua eroção enorme e avermelhada.

Num movimento de coragem e rapidez tirei o resto das minhas roupas ficando completamente nua para ele e me sentei em suas pernas novamente passando minhas mãos pelo seu peito vendo que ele olhava cada parte de mim com atenção e devoção.

- Você tem certeza Vanessa? – Ele sussurou me puxando para ele nos virando logo de seguida ficando por cima com os olhos postos em cima de mim com atenção.

Todo o meu corpo estava em chamas, dormente e sedento por ele. Eu não sabia como falar já que eu sentia a minha garganta seca então somente assisti com a cabeça abrindo as pernas para que ele se acumudasse melhor entre elas.

Pronta para o receber finalmente depois de um mês desejando e querendo ele para mim.

Ele se ajeitou melhor em cima de mim alinhando seu membro á minha entrada sem tirar seus olhos azuis e escuros de prazer dos meus.

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OH OH OH OH OH VAI ROLAR PREVIS!!!!!
KKKKKKKKKKKKKKKKK É dessa que esses dois se pegam de vez!
O que acharan? Gostaram?
Hoje tem capitulos a dobrar!
Beijos e ate amanha!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Capitulo 7


Era a minha decisão.

Ele estava me dando uma chance de decidir por ficar do lado dele ou sair.

Arrumar minha vida longe daquele mundo.

Eu sei que no fundo tudo o que ele estava dizendo é demais para mim, que eu nunca serei como ele ou qualquer que esteja do lado dele. Tudo ali gritava poder, dominio e força.

Coisas que eu nunca tive na minha vida. E se tive foram destruidas pela a pessoa que eu chamo de pai.

Durante toda a minha vida eu havia sido botada para baixo, guardando cada coisa maldosa que fizeram comigo dentro do meu ser fazendo com que eu me fecha-se cada vez mais para todos á minha volta. Afastando qualquer coisa boa de mim.

Anos e anos naquela vida miseravel que o meu pai me obrigou a mim e á minha mãe a vivermos, porque era preguiçoso demais para levantar a bunda do sofá e procurar um emprego digno, colocar comida em casa e fazer com que a sua familia fosse feliz, mesmo com o pouco que ele podia nos dar.

Mas não. Ele preferiu escolher um caminho pior para tudo o que ele construiu.

Destruindo minha mãe, me destruindo junto só porque não tinha tudo o que queria á sua disposição. Só porque o pouco
dinheiro que ele ganhava nós jogos era gasto com despejas e mais despejas da casa ou da minha escola.

Eu havia guardado tudo dentro de mim para um dia poder virar o jogo a meu favor.

Era isso que estava acontecendo agora.

O jogo estava virando. A meu favor.

O homem é minha frente está disposto a me ajudar e a me vingar de tudo o que o meu pai fez á minha mãe e a mim durante todo esse maldito tempo.

Essa era a hora que eu podia me vingar.

Ajudar a minha mãe e expludir com a pessoa que se dizia ser meu pai. Que eu chamo de pai ou chamava.

Mas será que eu seria capaz de fazer mal a uma pessoa que me fez mal, mesmo sabendo que seria a unica forma de parar com todo o pesadelo que ele nós fez passar?

Eu não sei a resposta a essa pergunta.

Nenhuma pergunta mental poderia ser respondida agora.

Só seriam respondidas no no momento em que eu estaria cara á cara com a pessoa que durante anos destruiu minha familia.

A familia que deveria ser dele também.

A familia que ele deveria ter cuidado com todo o amor e carinho.

- Eu fico. – Foi a unica coisa que saiu da minha boca, mesmo no meio da confusão de perguntas mentais se apoderam de mim neste momento.

Tentando afastar a enxurada de perguntas que assaltaram a minha mente eu olhei na direção do Zac.

Ele está me observando.

Seus olhos azuis estam focados nos meus, procurando, pesquisando, assaltando a minha mente.

Eu sei o que ele está procurando.

A chama da duvida que eu tenho a certeza que está dentro de mim queimando todo o seu caminho.

Mas eu preciso disso.

Eu mais que nunca preciso deixar a duvida de lado e lutar por tudo o que eu perdi.

Mas antes de tudo acontecer, eu preciso de me sentir protegida. Eu não poderei atacar sem antes me defender de todo o mal que ele me fez.

Ele era a chave da minha proteção.

Algo dentro de mim dizia que era ele quem estaria do meu lado seja na hora que for.

Ele iria me ajudar a recuperar a minha mãe, salvar o resto da minha familia.

- É a sua resposta final? – Ele perguntou levando o copo de liquido ambar á boca mantendo seus olhos extremamente azuis nos meus. Ainda me avaliando.

- Sim eu quero ficar aqui, convocê. – Eu respondi sem desviar meus olhos dos dele.

Esta era a minha decisão final. Que se dane as duvidas. Ele estaria ali eu sei disso.

[...]

Já havia passado um mês desde do dia em que o Zac havia me contado sobre a sua familia e me dando a escolha de premanecer ou sair da casa dele.

Após aquele dia ele virou minha vida de pernas para o ar. Me fazendo procurar sentimentos que eu nunca pensei que tivesse dentro de mim.

Raiva.

Odio.

Nojo.

Desejo.

Vingança.

Paz.

Amor.

Raiva por tudo o que o meu pai havia me feito. Raiva por nunca ter me levantado e retribuido cada palavra e cada agressão fisica.

Odio por eu não ter feito nada mais cedo para ajudar a minha mãe a sair da situação em que estavamos a viver e do qual ela vive agora. Odio de ele nós ter posto naquela situação e de não ter feito nada para se redimir.

Nojo da forma como o meu pai tratava a minha mãe na minha frente, da forma nojenta como ele a forçava a fazer as coisas mesmo comigo ouvindo. Nojo de como ele olhava para a minha tia e fazia o mesmo que fazia com a minha mãe.

Desejo pelo o homem que estava me ensinando tudo sobre o mundo do crime. Desejo pelo o corpo quente, pelas mãos grandes e asperas e pelos lábios finos. Desejo de vingança. Desejo pela a destruição daquele verme que nunca foi um pai.

Vingança pela a vida perdida, pela a vida destruida que eu tinha. Vingança pelos os anos em que eu, minha mãe e a minha tia sofremos nas mãos dele. Vingança pela a minha juventude perdida.

Paz quando estava abraçada ou simplesmente olhando nos olhos azuis do Zac. Paz quando eu me sento perto de algum membro dessa familia. Paz comigo mesma quando eu me deito á noite no silencio do meu quarto e dormo sem ter medo de acordar com os gritos desesperados da minha mãe.

Amor era o que fazia meu peito bater mais forte sempre que ele se aproximava de mim. Amor quando ele se encostava nas minhas costas posicionando meu corpo para atirar ou para me ensinar alguma coisa nova. Ou quando estava falando contra o meu ouvido me dando instruções simples sobre uma nova missão ou estrégia de ataque ao inimigo, mesmo que estivessemos na sala de treinos da enorme mansão.

Todos esses sentimentos desconhecidos fazem parte da pessoa que eu estou me tornando a cada dia que passa.

A pessoa que se move em torno das pessoas silenciosa, mas atenta.

A pessoa que não fala, mas que tem a palavra “perigo” brilhando em torno de si.

A pessoa que nasceu para liderar.

A pessoa que todos os dias é treinada lado a lado com um dos homens mais poderosos do sub-mundo.

E que a cada dia que passa se torna parte do mundo obscuro, da parte negra da sociedade mundial.

Essa pessoa sou eu!

A familia do Zac havia me aceitado muito bem após que o tema da nossa conversa foi revelado ao grupo.

A Ashley – irmã do Zac – foi a unica que me estranhou um pouco no inicio, mas agora ela agia de uma maneira completamente diferente.

Ela me ajuda todos os dias, me ensina como o corpo o humano reage ao medo, á presão e ao sentimento de “fim de vida”.

Me ensina como ser letal e silenciosa, sem deixar rastos.

Me ensina a ser quase uma máquina de matar fora dos portões da mansão.

O eu lá fora e o eu cá dentro são completamente diferentes!

Dentro de casa eu continuo a ser eu mesma.

Falo abertamente com todos eles, brindo e comunico com todos eles.

E a cada dia que passa amando todos eles como uma familia.

A minha nova Familia.

Mas fora dos portões a historia é completamente diferente.

Toda a tranquilidade que eu sento ao lado de cada pessoa dessa familia evapurava e eu simplesmente me sentia fria, fora da minha zona protegida.

Como o Dylan diz eu fico L.S.P.

Ou seja.

Letal. Silenciosa. Perigosa.

Eu viro a pessoa que o Zac treinou com tanto esmero e dedicação.

Uma das melhores.

Uma das mais perigosas lideres que o Zac já treinou.

[...]

Hoje é Domingo.

Dia de almoço em familia.

O dia em que ningum de nós poderia sair.

Com todos os domingos eu me levantei com um enorme sorriso estampado no rosto.

Hoje de acordo com o jornal o dia será de sol e o Zac no inicio da semana decidiu que iriamos fazer um churrasco.

Nas palavras dele: “Aproveitar cada migalha de Sol que o dia nos daria!”

Bom não que os dias quentes fossem raros em Miami, mas o homem é que sabe. Ele quem manda.

Ele despensou todos os empregados da casa e recrutou todos os homens da familia para o ajudarem na preparação das carnes e afins.

Foi engraçado ver o Chris – marido da Ashley -, David – pai dele- e o Dylan – irmão mais novo dele- o olharem desconfiados e ao mesmo tempo desanimados com as tarefas que ele havia lhes dado.

Nós mulheres iriamos ficar com as tarefas mais basicas como preparar as saladas e batatas para acompanhar com as carnes, os pães e bebidas.

Muita cerveja, vinhos e sucos frescos ou água.

Caminhei em direção ao meu enorme closet e com alguma desanimação olhei para as minhas enumeras possiblidades de conjunto á minha frente.

A Ashley – para meu espanto – é do tipo consumista compulsiva. Todas as nossas idas ao shopping ela comprava pelo o menos metade de cada loja que nós iamos, acabando por mais tarde levar um sermão do Zac por consumir tanto.

Não que o dinheiro fosse problema para eles.

Como iriamos ficar por casa optei por um short ganga clara, um top de lantejolas preto que vai deixar concerteza um pouco da minha barriga mostrando e umas vans pretas também de sola branca.

Já com a roupa escolhida na mão foi para o banheiro me preparar.

Tomei um banho quente e longo espantando o cansaço e o sono me deixando quase completamente acordada para o dia.

Antes de vestir o conjunto escolhido eu passei uma maquilhagem leve sem grandes exageros e deixei meus longos cabelos soltos ao redor do meu rosto apanhando somente as franjas numa poupa baixa e descreta.

Então já com a maquilhagem e o cabelo pronto peguei na minha roupa e tratei de me vestir sem grande pressa afinal ainda são nove e meia da manhã.

Saindo do banheiro foi até á minha pequena pentiadeira onde tinha a caixa de joias que o Zac havia me oferecido na minha segunda semana aqui e peguei um colar duplo com duas pedrinhas azuis completando o look.

Peguei no meu iphone – presente do Zac - e nos meus oculos de sol e os colocei na cabeça. Peguei no meu frasco de perfume e burifei um pouco atrás das minhas orelhas e sorri.

Já pronta e perfumada sai do meu quarto em direção ao quarto do Zac.

Como eu sei que ele ainda está concerteza dormindo, eu não me encomudo mais de bater.

Dito e feito.

Assim que eu fechei a porta atrás de mim e me virei na direção da cama, vi o corpo dele completamente estendido no meio da cama kinge-size, lençois embolados em seus pés e somente de cueca box preta.

Depois da minha segunda semana aqui, eu já me sentia completamente á avontade em torno dele e do seu estado de espirito.

Então sempre que eu acordo primeiro eu tomo a liberdade de vir até ao quarto dele e acorda-lo para mais um dia.

Ele não reclama e eu fico feliz em poder ser a primeira pessoa a ve-lo antes de todo o mundo.

Um enorme sorriso se abriu em minha boca e eu coloquei o meu celular e oculos de sol na comuda do quarto.

Com todo o cuidado subi na cama tentando não mexer mundo com ela e me sentei em sua bunda.

Uma risada baixa saiu da minha boca quando ele resmungou meu nome.

Sem desfazer meu sorriso me debrucei sobre ele deixando com que os meus cabelos formassem uma especie de cortina em torno de nós os dois e levei meus lábios ao seu ouvido.

- Hey bebezão acorde. – Sussurei em seu ouvido.
Mesmo assim ele fez bico e virou o rosto na direção contraria me fazendo rir novamente da fofura matinal dele.

Era sempre um pesadelo fazer esse homem acordar.

Geralmente eu demoro cerca de 10 minutos só para que ele abra os olhos na minha direção.
Então hoje não seria o contrario. Eu acho.

- Baby por favor só mais um pouco. – Ele resmungou baixinho em seu sono me fazendo rir novamente dessa vez um pouco mais alto.

- Não! Levante dessa cama! Lembra-se que temos um churrasco hoje? – Eu perguntei massajando suas costas o fazendo soltar um gemido baixo contra a almofada onde seu rosto estava enfiado.

- As empregadas tratam de tudo não se preocupe. – Ele resmungou a meio de um gemido me fazendo rir novamente.

Me debruçando sobre ele novamente, passei a beijar a linha da sua coluna e passar ambas as mãos nas suas lateriais apertando e arranhando o caminho durante o processo.

Eu podia ver a sua pele se arrepiando cada vez que as minhas mãos arranhavam ou quando a minha boca chupava levemente um pouco da carne dos seus musculos.

Assim que eu subi novamente para repetir o processo ele soltou um gemido alto ele nós virou rapidamente ficando por cima assim. Me fazendo sentir o calor da sua erução contra a pele exposta do meu estomago.

Completamente assustada com a reação dele o olhei em seus olhos e o vi me encarando.

O azul claro dos seus olhos estão escuros e brilhantes de desejo.

Algo dentro de mim se derreteu me fazendo gemer encarando seus olhos.

Seus olhos ardentes. Seu olhar de fome. Seu olhar de predador.

Esse olhar estava somente em cima de mim. E eu farei qualquer coisa para que seja somente para mim.

Seja o que for!

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Look da Vanessa:

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Oie gente!!!!!
Voltei *-*
Minha nossa eu me debati para escrever esse capitulo!
Achei "a nova vanessa" muito fria. o.O mas só quando esta sem o Zac porqe com o Zac a coisa é outra coisa kkkkkkkkkkkkk

Eu tenho o proximo capitulo programado para mostrar definitivamente a nova vanessa!
Bom espero que gostem!
Beijos e ate amanhã!