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domingo, 31 de maio de 2015

Capitulo 17

Eu revirava aquele pequeno pedaço de papel entre os meus dedos enquanto meus olhos estava colados na foto que eu tinha do meu pequeno filho em cima da minha secretária. Minha mãe havia me dado aquela pequena moldura com a foto de Paul no meu aniversário á dois meses atrás.
Olhar para aquela foto era quase como olhar para o Zac quando ele era mais novo e isso cortava o meu coração, porque isso me lembrava ele. Stralla havia me mostrado uma vez o álbum de fotos de quando ele era bebé e sem dúvida eles eram iguais. O mesmo tom loiro do cabelo, os mesmos olhos e até mesmo a forma de segurar nos brinquedos. Seria doce se tudo no meu filho não me lembrasse o meu único amor.
Olhei novamente para o papel em minhas mãos e suspirei. Ele estava pedindo para eu ligar para ele depois de dois anos sem dar notícias, pedir desculpa ou me procurar. Eu podia ignorar novamente o seu pedido como eu havia feito na primeira vez, mas eu tinha a leve impressão de que isso iria continuar até que ele me chateasse o suficiente e eu agisse por impulso. Ele sabia que eu faria isso.
Bufei e peguei no telefone. Melhor acabar com essa merda de uma vez por todas. Disquei rapidamente o número tão conhecido para mim e esperei. Chamou três vezes até que alguém atendeu.
- Efron.
- O que você quer depois de dois anos Efron? - Perguntei sem esperar mais, só de ouvir a sua voz estava fazendo todo o meu corpo estremecer de saudade e raiva. Raiva de mim mesma por ainda me deixar influenciar pela sua voz. Era para eu já estar completamente curada desse amor.
- Vanessa? – A sua voz parecia surpresa e eu podia ouvir ele se mover de algum lugar junto com a voz de Ashley atrás repetindo meu nome. – Você me ligou graças a deus. Achei que tinha que continuar desenterrando casos e mais casos sobre mim e Castaldini para você me ligar. Estava até planeando meu próximo ...
- Não precisa subornar mais ninguém para chamar a minha atenção. – Cortei antes que ele continuasse o que tinha a dizer. Ele estava me enrolando e eu não tinha mais paciência para esse tipo de conversa fiada. – Vamos diretos ao assunto. O que você quer? – Perguntei mais uma vez tentando mostrar toda a frieza que conseguia em minha voz. Mas eu estava falhando, podia sentir as lágrimas se formando em redor da minha garganta, a fechando. Droga.
- Tem como você passar aqui pela mansão? Preciso da sua ajuda. – Ele suspirou e pode ouvir uma nota de desespero da sua voz.
- Minha ajuda no que? – Perguntei após engolir em seco e passando a mão no cabelo tentando me controlar. Eu podia sentir as lágrimas se amontoando em meus olhos a cada segundo que passava.
- Falo com você quando chegar aqui. Por favor.
- Porque que eu devo te ajudar depois do que você fez à dois anos atrás?
- Por favor Vanessa confia em mim?
- Da mesma forma que você confiou em mim à dois anos atrás?
- Vanessa eu sei que nós temos que conversar sobre o que aconteceu há dois anos atrás mas agora isso não está em primeiro lugar. Eu preciso da sua ajuda como uma federal.
- Estarei ai em duas horas tenho que ir buscar uma pessoa antes de ir para ai. – Respondi pegando nas minhas chaves e no meu casaco. Como o telefone era de mão livre eu poderia deixar o telefone na recepção para depois ser recolocado no escritório.
- Uma pessoa? Seu marido? Namorado?
- Alguém mais pequeno. Alguém que você e eu fizemos à dois anos atrás. – Respondi desligando o telefone e o entregando ao meu subagente.
[...]
Assim que entrei dentro de casa pode ouvir os gritos animados e gargalhadas do meu pequeno filho. Sorri enquanto caminhava em direção ao som. Achei minha mãe Gina brincando com Paul no parquinho improvisado que havia ali no canto com alguns carrinhos que ao andarem brilhavam, isso chamava a atenção total do meu filho o fazendo rir e gritar, como se pedisse por mais. Cheguei perto deles e me sentei no sofá mais perto dos dois.
- Estou vendo o quão divertido está essa brincadeira. – Falei chamando a atenção dos dois. Assim que ele me viu um enorme sorriso se abriu em sua boca e ele se ergueu do chão e tentou caminhar até mim se segurando nos moveis que havia perto dele.
- Mamã! – Ele balbuciou assim que se jogou em meu braços. Ri da sua alegria e peguei nele ao colo. – Mamã!
- Sim amor sou eu. – Beijei a sua cabeça e olhei na direção da minha mãe. – Preciso que você prepare uma pequena mala com fraldas e duas mudas de roupa para Paul. Irei até à Mansão Efron agora.
- O que você vai fazer lá minha filha? – Ela perguntou enquanto seus olhos se abriam em espanto.
- Zac estava desenterrando o seu caso de propósito para chamar a minha atenção. Liguei para ele depois que o chefe de narcóticos saiu da minha sala, precisava de saber o que ele estava querendo com tudo isso. Ele disse que precisa de mim, como uma federal.
- Você ligou para ele então? – Ela disse arrumando os brinquedos de Paul dentro do baú que eu havia colocado ali para nada ficar espalhado pela casa. – Mesmo depois de todo aquele discurso da semana passada?
- Sim. Tinha que parar com isso. Estava chamando atenção demais mãe. – Expliquei penteando o cabelo dourado do meu filho enquanto ele puxava levemente o meu.
- Alguma coisa grave?
- Não sei ele só me pediu para eu ir lá.
- E vai levar Paul com você? Acha seguro levar o filho dele? Tudo bem que ele é o pai mas ele pode não deixar você sair de lá com ele. – Ela disse se sentando no puff azul que eu usava para brincar com Paul.
- Mãe, não importa o que ele quer. O filho é meu. Ele não irá tocar nele. Sou uma agente federal tenho a lei do meu lado caso eu decida abrir a boca sobre todos os crimes que ele comete ao longo da sua vida. Ele estaria completamente manchado a partir do momento em que eu abrisse a boca, aposto que ele saberá disso caso tenha a ideia de tentar tirar meu filho de mim.
- Você mandaria o único cara que você amou e pai do seu filho para a prisão só para ele não chegar perto do seu filho? – Ela perguntou arregalando os olhos espantada.
- Antes de ser uma mulher apaixonada eu sou uma mãe. – Respondi dando um sorriso frio em sua direção. – Sou uma mãe que protege seu filho.
[...]
Tomei um longo banho fazendo com que a água quente relaxasse um pouco os meus músculos dos ombros antes de tomar o meu caminho até à Mansão Efron.
Por mais que eu quisesse ignorar, os meus nervos estavam me matando, eu iria voltar após dois anos a onde tudo começou.
Após o banho eu tratei de me maquilhar levemente, como sempre eu fazia para ir trabalhar destacando somente meus olhos com rímel e um pouco de eyeliner preto. Sai do banheiro usando minha lingerie preta que Gisela havia me oferecido em meu aniversário e foi em direção ao meu closet para pegar um vestido. Estava calor e como eu iria trabalhar um vestido era bom.
Optei por um vestido preto até ao joelho que moldava a minha cintura, com a ilusão de blusa bege de manga curta, uns sapatos pretos de salto médio. Me olhei no enorme espelho e soltei o meu cabelo que estava preso no alto da minha cabeça. Meus cabelos que antes eram negros agora era castanhos claros com as pontas loiras. Ainda continuavam longos, eu gostava dele assim.
Suspirei ao olhar para o meu reflexo. Por mais que eu tivesse crescido e desenvolvido parecia que eu nunca tinha deixado de ser a menina mulher que Zac havia resgatado no portão da sua casa. Meus olhos que quando estavam com eles eram cheios de luz e brilho, hoje estão escuros guardando segredos e dores que ninguém soube ou viu.
Eu já não sou mais aquela menina mulher que ele resgatou. Estou mais madura, mais sábia.
Dei as costas para a minha imagem refletida, fugindo dos meus próprios pensamentos e peguei na minha bolsa.  Eu tinha uma hora para chegar à Mansão que ficava em a meia hora do lugar onde eu morava agora. Do outro lado da cidade.
Assim que cheguei à sala minha mãe estava terminando de arrumar a bolsa de Paul para a viagem.
- Tudo pronto? – Perguntei indo em direção à cozinha.
Eu precisava de comer antes de ir embora. Já passava da hora do almoço e eu não teria tempo para fazer uma refeição.
- Sim. Coloquei tudo como você pediu filha. – Ela disse vindo atrás de mim, deixando Paul brincando com o carrinho no parquinho. – Você tem a certeza disso?
- Mãe, eu não tenho nada que temer. – Disse pegando um iogurte dentro da geladeira.
- Só não quero que você sofra caso ele faça algum movimento contra você depois de você ter escondido a sua gravidez. Aquele homem é perigoso com raiva, você mesma viu isso várias vezes!
- Ele precisa de mim. Não sou eu que preciso dele. – Disse olhando na sua direção. – E como eu já havia dito eu tenho a justiça do meu lado. Quem daria a guarda a um criminoso?
- Só tome cuidado ok?
- Não se preocupe, quando eu chegar lá eu mando mensagem.
[...]
Assim que estacionei o carro dentro do pátio principal da Mansão pode ver que a fila que eles havia formado no dia que eu parti estava lá novamente. Aquela imagem nunca havia saído da minha mente, marcadas a ferro.
Como os vidros do meu carro são negros eles nada conseguiam ver para dentro do mesmo, deixando Paul no escuro ainda. Isso me daria mais tempo para saber o que dizer antes de pegar nele.
Me virei para trás e sorri. A minha mãe havia vestido o meu bebe com uma calça jeans claras de cintura baixa, uma blusa de alça preta e uns tênis pretos também. Como dentro do carro estava calor eu acabei tirando seu gorro.
Estava um pequeno jovem. Tão lindo e arrumado. Meu pequeno homenzinho.
Respirei fundo e olhei novamente para a entrada da mansão onde eles estavam me esperando. Me olhei rapidamente pelo espelho e tentei manter a minha expressão mais fria possível. Era agora ou nunca. Sai do carro respirando calmamente, mantendo os meus nervos sobre controle.
No momento em que estava completamente fora do meu carro olhei em volta. Tudo parecia igual, tirando a quantidade quase alarmante de seguranças que agora havia ao redor da propriedade.
Algo estava acontecendo eu podia ver isso.
Como Paul ainda estava dormindo o deixei um pouco mais dentro do carro e caminhei em direção à família que há dois anos atrás havia me acolhido com tanto amor e carinho. Stralla estava agarrada ao braço de David com lágrimas nos olhos, Ashley estava ao lado do marido que segurava uma pequena criança de alguns meses de vida nos braços, Dylan estava ao lado de Zac.
Zac estava diferente. Seu rosto parecia mais duro e frio, seus olhos estavam vazios e o seu corpo estava tenso. Desviei meus olhos e olhei novamente para todos. Eu não queria olhar para ele e voltar a sentir meu coração bater descompassadamente. Ele me deixava nervosa.

- Então aqui estou eu. – Disse cruzando os braços na frente do peito sem sair da frente do meu carro. Assim eu poderia ouvir caso Paul acordasse antes que eu pegasse nele. – Porque que eu estou aqui? E porque que precisam da minha ajuda como federal? 

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Look da Vanessa  e do Paul: 


Oie meninas!
Aqui esta mais um capitulo para todas vocês! Espero que gostem!
Comentem bastante porque conto escrever mais quatro capitulo até terminar esse blog! 
Beijos e até ao proximo capitulo!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Capitulo 16

Dois anos depois...
- Você é um idiota McFley! Eu te pedi para você investigar o caso do Assassino do Norte! Que porcaria é essa que você me passou? – Gritei para o meu agente enquanto ele se encolhia na sua cadeira. Eu estava ficando cansada desse imbecil.
Ele trabalhava para mim à um ano e meio, mas mesmo assim ele não acertava uma única vez.
- Me desculpa chefe. Esse é o caso Castaldini e Efron.  – Todo o meu corpo ficou tenso assim que aquele nome foi prenunciado. De novo isso não. -  Ele apareceu na minha mesa essa manhã junto com um post-it dando a ordem de entregar para você junto com um número de celular só segui a ordem e guardei o post-it caso a senhorita precisasse de ligar para o número.
- Onde está o maldito post-it McFley!? – Perguntei olhando para o meu agente que começou a procurar alguma coisa na sua secretária.
- Eu o guardei aqui algures chefe aguarde um pouco. – Ele sussurrou enquanto remexia em sua mesa. Bufei passando a mão pelo meu cabelo preso. Isto não podia estar acontecendo, não de novo. – Achei! Aqui está chefe! – Ele me passou o papelinho amarelo e eu o arranquei da sua mão.
Ali estava o número de celular tão conhecido para mim. O número que eu havia marcado tantas e tantas vezes durante esses dois anos só para poder ter alguma notícia. Sem dizer uma única palavra dei de costas para o meu agente e caminhei em direção ao meu escritório.
Em cima da minha mesa estava a pasta sobre o caso que eu nunca havia conseguido resolver desde da minha entrada para a polícia federal de Los Angeles. Eu simplesmente não conseguia colocar atrás das grades a pessoa que eu mais amo em toda a minha vida.
Sim. Após a minha partida da mansão Efron eu havia descoberto o porquê da dor da separação era tão intensa. Doí-a demais e numa conversa profunda com a minha verdadeira mãe pode descobrir o porquê dessa dor.
Gisela havia se tornado uma verdadeira mãe para mim, assim como Gina que havia se tornado espécie de tia-mãe. Elas haviam me contado tudo sobre os esquemas de Castaldini, sobre o porquê do abandono e tudo o que tínhamos sentido. Eu havia feito elas gravarem um vídeo contando tudo e enviei para Zac provando assim a minha inocência contra as suas suposições sobre a minha traição contra ele.
Depois disso eu comecei a frequentar a academia forense me tornando uma das melhores investigadoras do meu ramo, me dando assim a cadeira de chefia da sede em Los Angeles.
Então aqui estou eu completando o meu terceiro mês de chefia. Mesmo no meio de um enorme bagunça entre os tempos eu havia conseguido chegado a esse cargo em que eu estou hoje.
Dei um suspiro relembrando de todas os momentos que eu havia passado durante esses últimos dois anos, tentando me erguer enquanto lutava contra o amor que eu sentia pelo meu salvador. Sim, mesmo eu estando magoada com a falta de confiança vinda do Zac eu ainda o via como o meu salvador.
Deus sabe o que podia ter acontecido comigo se não fosse ele me salvando de mim mesma naquela noite. Eu poderia estar morta agora.
Me sentei em minha enorme cadeira de couro, igual à que o Zac tinha em sua mansão, e abri o dossiê onde continha todas as informações sobre os crimes cometidos por ambas as gangues. Metade das informações que estavam ali eram falsas, eu sabia disso, quem quer que seja que esteja arquivando as coisas estava tentando desviar todas as atenções de cima deles. Eu sabia que Efron tinha um agente duplo dentro da minha sede, mas eu ainda não iria fazer nada sobre isso.
Mas se ele se atrevesse a me irritar eu iria começar a me mover rápido e ao seu redor até colocá-lo na cadeia. Era o meu dever certo?
Eu sabia através de alguns e-mails que Ashley me mandava que ambas as gangues haviam chegado a um acordo após meses de confrontos. Dividindo a área em duas partes iguais satisfazendo assim ambos os líderes. Fiquei aliviada quando ela havia me dito que tudo estava bem agora e que era seguro eu voltar. Mas eu acho que ela sabia que isso nunca iria acontecer, porque depois de um ano sem as minhas respostas ela parou de mandar e-mails me contando das coisas ou exigindo minhas respostas.
Na verdade eu respondia aos seus e-mails, mas nunca os enviava, os deixando guardados em minha caixa de rascunhos do meu enderenço eletrônico. Essa era a única forma que eu podia desabafar com ela sem realmente ela saber.
Suspirei pela milésima vez em meia hora e voltei a revirar o dossiê sobre ambos os gangues.
Porque que ele havia tentado entrar em contato comigo? Porque agora?
[...]
- Sim mãe. Isso mesmo que você entendeu. Zac de alguma forma que eu não faço ideia colocou o arquivo do seu processo em cima da mesa de um dos meus agentes para me entregar, junto com o seu número de contato. - Não que eu realmente preciso que ele me passe o maldito número sendo que eu ainda o tenho gravado como ferro em minha memória. Obvio que eu não disse isso a ela. Essa informação não era necessária para ser revelada.
Depois de eu ter contado tudo para Gina e Gisela eu pode ver o toque de choque e surpresa por essa súbita aparição deles em minha vida novamente. Bom essa era supostamente a reação que eu esperava vindo delas, já que elas sabiam o quanto eu havia lutado para manter o meu passado onde ele deveria de estar. No passado.
Suspire e olhei na direção do parquinho de criança que estava no canto mais afastado da sala de estar e suspirei. Por mais que eu lutasse contra o meu passado e as suas lembranças, eu tinha uma prova viva do meu amor por Zac com apenas um ano e meio de idade, que não me deixava esquecer.
Sim aquela nossa pequena aventura na manhã do churrasco havia gerado uma criança linda de cabelos loiros e olhos azuis, cheio de personalidade e energia.
Sorri quando seus olhos tão cristalinos se focaram nos meus. Ele havia se tornado a minha força depois de tudo o que aconteceu, foi por causa desse pequenino que eu havia conseguido lutar contra tudo e contra todos me tornando naquilo que sou hoje.
- E o que você vai fazer minha filha? Vai ligar para ele?
As perguntas da minha mãe me fizeram tirar a minha atenção do Paul que brincava sossegado em seu canto e das minhas lembranças daquela manhã.
- Eu não sei se quero saber o que ele me tem para me dizer. Se passaram dois anos desde que eu deixei a mansão e ele nunca se dignou a vir atrás de mim e se desculpar por tudo o que me disse assim que descobriu de quem eu era filha. Foda-se como se eu tivesse culpa disso! – Esbravejei bebendo um pouco do meu vinho voltando a minha atenção para o meu filho. – Acho que é melhor me manter onde estou e continuar com a minha vida. Tenho mais do que me preocupar. Tenho um filho para manter e educar e não me vou arriscar por ele de novo para acabar na lama novamente.
[...]
Uma semana depois...
Eu olhava com atenção e surpresa para a enorme caixa de provas que havia sido acabada de colocar na frente pelo o chefe de narcóticos. O número de série em negrito junto com o nome do caso me fez bufar e passar a mão pelo meu cabelo.
De novo isso. Será que o meu silencio não tinha sido a resposta mais do que suficiente de que eu não queria mais saber de nada vindo dele?
- O que vem a ser isto? – Perguntei friamente apontando para a caixa. Estava ficando cada vez mais confusa com as coisas que estavam acontecendo ultimamente.
- O juiz mandou um e-mail essa manhã ordenando que eu te entregasse todas as provas físicas que temos sobre Efron e Castaldini. Ele quer que você investigue essas gangues.
- Porque eu? Sou nova aqui, e aposto que a CSI estava mais do que pronta para tomar conta desse caso. Não eu uma simples chefe de departamento federal. – Disse sentindo a ironia escorrer de cada palavra que eu dizia fazendo o homem se encolher diante de mim.
Sim eu conseguia ser em assustadora quando eu queria. Essa era a razão por todos os agentes dessa sede me respeitassem.
- Só estou seguindo ordens Hudgens. Por isso a caixa está aqui faça bom proveito. Até hoje ninguém chegou perto desses dois.
E com isso ele saiu deixando a maldita caixa em cima da minha secretária. Bufei me erguendo da minha cadeira e rodeando a mesa ficando no lugar onde o Stevens estava antes. Fiquei alguns minutos observando com atenção a caixa antes de tomar coragem e abri-la.
Tudo o que eu podia ver dentro daquela caixa eram papeis e mais papeis junto com algumas roupas em sacos plásticos zipados para não serem contaminados, armas de baixo calibre e outras coisas que eu não prestei atenção. Quando ia a fechar a caixa novamente vi o post-it colado na tampa da mesma.

“Por favor me ligue.”
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Oie oie meninas!
Aqui esta mais um capitulo para todas voces!
Espero que gostem!
Vou deixar aqui o link da minha nova historia para todas seguirem e comentarem!
http://hopefanfic.blogspot.pt/
beijos e ate mais!

terça-feira, 19 de maio de 2015

Capitulo 15

[...]
Eu tentava de alguma maneira manter a minha cabeça focada em somente nas informações que Gina e Gisela me deram sobre o mais novo inimigo do Zac enquanto esperava ansiosamente pela chegada dele.
Era tanta coisa acontecendo em minha vida, que estava ficando cada vez mais complicado manter a minha cabeça limpa e clara. Saber que eu era adotada e que a minha mãe era supostamente a minha tia, só veio para baralhar ainda mais a minha mente.
Em toda a minha vida pensei achei estranho não receber o amor de pai quando via todos os pais ao redor fazerem isso com as suas filhas, achava estranho Greg não gostar que eu o chamasse de pai mas sempre que eu perguntava um porque disso para Gina ela desviava o assunto, então com o tempo eu foi deixando essas coisas de lado.
Com o avanço da minha idade eu foi deixando as perguntas de lado enquanto me focava em meus estudos, para mais tarde ganhar algum dinheiro e sair de lá levando minha mãe – e mais tarde – a minha tia daquele inferno que era as nossas vidas.
Então aqui estava eu. Somente com o colégio terminado e sendo uma das cobradoras de um grupo de traficantes de drogas. A ironia das coisas me batia com força nesse momento, mas eu não consigo sentir o mínimo de arrependimento por ter aceite o pedido dele para me juntar à sua “gangue”.
Por mais estranho que isso possa parecer eu não me via mais longe de Zac, ele fazia de alguma, parte da minha vida agora e eu tenho a certeza que acabaria despedaçada caso ele me deixasse ou se fosse embora algum dia.
O barulho da porta do quarto batendo fez com que eu levantasse a minha cabeça e olhasse na direção do som. E lá estava ele, parado ao lado da poltrona negra retirando o palitó azul marinho enquanto me olhava com atenção e preocupação.
- Chegou. Estava a ver que tinham se perdido durante o caminho para casa. – Brinquei dando um pequeno sorriso em sua direção, o fazendo revirar os olhos enquanto um pequeno sorriso se desenhava em seus lábios bonito.
- Dispenso a sua ironia nesse momento amor. – Ele brincou vindo se sentar na borda da cama do meu lado, assim que se acomodou depositou um pequeno beijo em meus lábios. – Mamãe disse que depois da conversa com a sua tia e sua mãe você se refugiou aqui em meu quarto. O que aconteceu para você fechar aqui dentro?
- Me desculpa por isso, mas achei que não se importaria que eu esperasse por você aqui. – Disse passando a mão pelo seu cabelo rebelde que caia sobre o seu olho. – Como foi lá com o Greg? – Perguntei dando um pequeno sorriso quando seus lábios beijaram as pontas dos meus dedos com delicadeza. Como ele conseguia ser tão fofo nessas alturas estava longe de mim.
- Descobri umas coisas interessantes. E você? Como correu sua conversa com elas? Ashley me disse que você decidiu manda-las para a fazenda.
- Eu descobri umas coisas importantes para você e outras não tão importantes para mim. Resumindo a história em algumas palavras, eu sou filha da minha tia junto com Paolo Castaldini. Mais conhecido como seu pior inimigo desde que ele chegou aqui a Los Angeles para tomar o mercado de você.
Derramei tudo de uma vez observando com atenção o rosto bonito de Zac. Seus olhos azuis se fecharam em duas fendas quando a raiva começou a brilhar em suas íris. Pode ver quando sua respiração ficou mais fechada devido á raiva que estava começando a domina-lo, seu rosto ficou tenso assim como seus ombros que ficaram mais altos enquanto ele se controlava para não explodi. Mesmo sentado ele parecia alto.
- Você é filha da sua tia junto com o bastardo do Castaldini? – A pergunta saiu lentamente e mortal como se quisesse me testar, o que fez todo o meu sangue ferver de raiva.
Ele estava mesmo duvidando de mim? Eu esperava do fundo do coração que não. Iria me matar se ele desconfiasse de mim depois de tudo o que aconteceu entre nós.


- Sim.
- Desde quando você sabia disso Vanessa? E porque que você está me contando isso agora?
Naquele momento tudo ao meu redor tudo começou a ruir. Ele estava mesmo desconfiando de mim, depois de tudo o que eu fiz e faço por ele.
- Para um chefe você é bem obtuso! – Ironizei sentindo a raiva e a magoa tomando conta de mim. - Eu não sabia de nada até umas horas atrás. E porque que te estou contando? Porque ao contrário de você eu confio de olhos fechados na sua palavra seu idiota dos infernos! – Gritei pulando para fora da cama. – Nunca pensei que você fosse duvidar de mim depois de tudo o que aconteceu entre nós! – Disse apontando o dedo no seu rosto. – Eu estou te dando todas as informações que elas me deram. – Engoli em seco controlando as minhas lágrimas. Eu preciso sair daqui o mais rápido possível. - Agora se me der licença eu tenho as minhas malas para fazer!
Assim que acabei de falar sai do quarto para fora tentando controlar com todas as minhas forças as lágrimas que estavam querendo rolar pelo meu rosto. Eu não podia acreditar que ele estava desconfiando de mim depois de tudo o que eu havia feito por ele. Por nós.
No momento em que entrei dentro do meu quarto vi que Ashley estava me esperando sentada na cama. Ignorei completamente a sua presença ali e foi em direção ao closet para fazer uma mala pequena. Dentro de uma hora eu estaria voando com a minha mãe e a minha tia para longe. Eu tinha ganho um dinheiro com os serviços que fiz para Zac daria para me sustentar até arrumar um emprego.
- Hey o que você está fazendo? – A voz de Ashley me despertou dos meus pensamentos quando me viu pegando numa mala do departamento de cima do closet. – Você mesma vai levar a sua mãe? Pensei que ia ficar para ajudar o Zac a combater contra Castaldini.
- Mudança de planos. Não precisa preparar a fazenda eu estou pensando em outra solução. Deixe tudo comigo só avise minha mãe que estamos saindo em meia hora.
Eu podia sentir seu olhar desconfiado em minhas costas enquanto eu guardava as minhas de qualquer jeito dentro da mala grande que eu havia separado para mim. Parei um pouco com a arrumação e me virei em sua direção. Ergui uma sobrancelha em sua direção numa pergunta muda.
- Ele está duvidando de você.
Dei um sorriso sombrio em sua direção e voltei a minha atenção para a minha mala. Eu só tinha que sair daqui sem mostrar as minhas verdadeiras emoções.
- Faça o que eu pedi Efron. Não temos tempo a perder.
[...]
Eu olhava para a família Efron reunida no hall de entrada enquanto eu esperava pela Gina e Gisela vierem para podermos ir embora. Meu interior estava revirado enquanto eu tentava controlar as minhas emoções. Zac estava atrás de todo com os braços cruzados atrás das costas com os olhos postos em mim.
Não demorou muito para ambas aparecerem e se despedirem da família Efron. Ashley e Stralla falavam baixinho para ambas. Olhei para os dois seguranças que estavam destacados para nos acompanhar, ordem do Zac. Eu não iria leva-los comigo.
- Vocês não estão indo comigo. – Falei alto o suficiente para todos ouvires enquanto ambos se entreolhavam.
- Quem dá as ordens aqui sou eu Hudgens. E sim você vai leva-los ou você tem algo a esconder? – A voz do Zac fez com que eu desviasse a minha atenção em sua direção. Ergui uma sobrancelha em sua direção dando um sorriso irônico.
- Talvez eu tenha. Quem sabe Efron.
Pode ouvir o choro baixinho de Stralla assim como os arfares indignados dos homens da família. Estava me doendo magoar todos eles, mas eu não poderia aguentar essa situação. Não depois de tudo o que eu fiz por ele provando a minha lealdade a ele.
- Zac filho pare com isso. Vanessa sempre foi uma pessoa de confiança. Nunca te traiu. – A voz de David me deu tempo de engolir as lágrimas antes que elas fossem derramadas. Eu precisava de sair daqui.
- Deixe Sr.Efron. Tudo o que ele precisa saber do que eu descobri estará na secretária dele assim que eu chegar ao meu destino. Gisela irá me passar todas as rotas e casas que Castaldini possui aqui em Los Angeles para vocês poderem agir. Depois disso não ouviram mais falar sobre mim. - Olhei na direção de Zac e pode ver uma pontada de dor em seus olhos, isso fez com que mais lágrimas se formassem em meus olhos. Desviei minha atenção dele e acenei com a cabeça para todos eles dando um sorriso frio. – Prazer conhecer todos vocês. Obrigado por tudo. Devolverei tudo o que fizeram por mim assim que me estabilizar.
Pode ver Ashley dar um passo em frente como se estivesse pronta para caminhar em minha direção, mas eu dei um passo para trás para tomar meu caminho em direção ao lado do condutor do carro que eu havia comprado para mim quando recebi meu primeiro pagamento.

Assim que elas entraram dentro do carro eu liguei o motor e com um último olhar pelo retrovisor eu segui meu caminho em direção ao desconhecido. 
***********************************
Oie Oie Gente!
Pelo o que vocês podem ver a fic está dando uma revira volta. Vanessa está indo embora e o que será que vai acontecer? HUMMM! 
Eu já tenho o proximo capitulo escrito e dependendo dos comentarios é que vou postar o proximo!
Só avisando essa fic está entrando na reta final também ok? kkkk 
Sim eu estou terminando com vários blogs já para arrancar com novos que eu já tenho em mente! 
Então beijos e até ao proximo capitulo!
MUAH! Kiss ;*

domingo, 3 de maio de 2015

Capitulo 13

[...]
Eu olhava tudo ao meu redor como se fosse uma personagem secundária do cenário que se desenvolvia à minha frente enquanto os homens trabalhavam ao redor erguendo o corpo ensanguentado do Greg.
Zac estava ao meu lado observando tudo ao redor, junto com a mulher que eu sempre imaginei ser minha verdadeira mãe, que ainda chorava olhando a casa que em que ela sempre viveu se tornar num matadouro. Desviei meus olhos de toda a cena focando minha atenção nos meus pensamentos confusos.
Minha cabeça estava baralhada demais para pensar claramente, todas as minhas emoções estavam lutando umas contra as outras para obter um pouco da minha atenção
A traição queimava dentro de mim enquanto as palavras de Greg faziam o seu caminho em direcção ao meu coração. Toda a minha raiva estava sendo alimentada pelas suas palavras venenosas, mas uma coisa que eu aprendi foi a controlar a minha raiva por tudo e canaliza-la de outra forma.
Sentimentos não nos deixam pensar com clareza. E neste momento eu preciso de me manter com os pés no chão e focada no meu objetivo, que era saber quem eu era na verdade.
Mesmo com toda essa sensação de traição eu me sentia levemente agradecida à mulher que me salvou de morrer, que fez tudo por mim me dando amor e proteção. Se não tivesse sido por ela eu teria morrido no meio de um monte de lixo onde a minha verdadeira mãe havia me deixado quando nasci.
Passei a mão pelo meu cabelo tentando me focar novamente no ambienta em que estava e olhei para o homem que sempre vi como um pai, sim porque houve uma época que eu o via como pai, mesmo ele não me dando toda a atenção que uma criança necessitava. Na minha cabeça de criança eu culpava o trabalho dele por tirar meu pai de casa por tanto tempo. Mas agora, sabendo das coisas que eu sabia eu podia entender o porquê dele me ignorar quando estava ao redor.
Mas havia um monte de perguntas que eu tinha e que com certeza nunca serão respondidas. O homem que estava amarrado á parede estava quase morto, sua respiração estava cada vez mais complicada e eu podia ver através da sua pele que a queda que ele deu contra a mesinha de vidro havia quebrado uma ou duas costelas. Eu queria sentir alguma pena dele, mas a única coisa que eu conseguia sentir era nojo e aquele desejo amargo de vingança.
-Vanessa? – A voz baixa e doce da minha mãe fez com que eu desviasse a atenção do corpo pendurado na direção dela. – Eu sei que essa não é das melhores alturas para falar, mas por favor minha filha você não pode acreditar no que aquele homem louco falou.
-Você está me dizendo que você a minha mãe e que ele é o meu pai verdadeiro? Que ele mentiu sobre isso? – Perguntei me levantando ficando frente a frente com ela. Seus olhos estavam húmidos pelas lágrimas derramadas e pelas que ela iria derramar a qualquer momento.
-Há uma explicação para isso Vanessa. Eu posso me explicar eu juro só não fique com raiva de mim eu te peço você foi tudo o que eu vi e protegi desde do momento em que achei você. Só me deixe explicar.
Dei um leve sorriso em sua direção a fazendo soluçar e se jogar em meus braços. Eu não esperava que ela fizesse isso mas eu estava disposta em ouvi-la. Eu precisava de saber toda a verdade.
Puxei todo o ar para dentro dos meus pulmões enquanto envolvia seu corpo tremulo em meus braços. Seu cheiro doce e maternal estava misturado com o odor odioso de sexo e suor. Essa combinação de odores estava me deixando enojada e eu realmente não queria sentir nojo da pessoa que fez tudo por mim desde do momento em que me encontrou.
-Mãe eu vou pedir para que um dos seguranças de Zac te leve até onde a gente mora. Stralla ou Ashley irão instalar você para que possa tomar um banho e descansar um pouco antes de eu chegar. – Sussurrei em seu ouvido passando a mão em suas costas tentando conforta-la o máximo que eu conseguia.
Ela assistiu repetidas vezes com a cabeça e sem afasta-la cutuquei o ombro do Zac com a ponta da arma que ainda estava em minhas mãos, eu teria de a travar antes que acertasse em alguém. Assim que os meus olhos se focaram nos dele um pequeno sorriso se abriu em seus lábios me fazendo sorrir também.
-Diz amor!
Eu afastei a minha mãe dos meus braços a fazendo sentar num dos sofás que estava alinhado à janela e me aproximei dele me enroscando em seu peito, sentindo o cheiro másculo e reconfortante dele. O cheiro dele se fundiu em meus pulmões pouco a pouco, fazendo o cheiro do sexo que vinha da minha mãe desaparecer.
-Peça para que Steve leve minha mãe e minha tia até à mansão? Elas precisam de um banho e descansar.
Ele passou os braços ao meu redor me apertando em meus braços e com uma das mãos puxou meu rosto para cima para poder olhar em meu rosto. Seus olhos procuravam algo dentro dos meus, mas acho que ele não encontrou nada além de confusão e raiva.
-Você mesma pode levar sua mãe até nossa casa. Eu irei acabar com esse assunto. Converse com sua mãe e tia. E depois vá ter comigo ao meu quarto sei que vai precisar de mim mais tarde.
Assisti com a cabeça beijando levemente seu queixo e depois a sua boca. Ele deu um pequeno sorriso em minha direção e colou sua boca na minha de leve novamente me fazendo suspirar.
-Obrigado amor.
[...]
Eu olhava a minha tia e minha mãe enquanto esperava para que elas começassem a contar a real versão da minha história. Toda essa esperar estava começando a me irritar profundamente e eu precisava urgentemente de respostas.
Stralla e Ashley estavam sentadas ao meu lado como eu havia pedido enquanto ambas tiravam o cheiro nojento que os homens que estavam com elas deixaram em suas peles. Elas não haviam entendido muito bem o porquê daquele meu pedido mas depois de eu ter contado o que eu havia descoberto, ambas se prontificaram a ficar do meu lado durante a conversa com a minha suposta família.
Dei um suspiro chamando a atenção das mulheres que me criaram. Ambas estavam de mãos dadas e com lágrimas nos olhos, mostrando o quão assustadas elas estavam com tudo o que estava a acontecer. Eu queria poder deixar toda essa história de lado depois de uma noite como essa, mas a curiosidade estava me corroendo e além disso queria resolver todo esse assunto de uma só vez.
-Não precisam de ter medo. – Disse chamando mais uma vez a atenção de ambas para mim. - Stralla é a mãe do Zac e Ashley é a irmã mais nova de Zac, ambas moram aqui com ele. Assim como o resto da família dele. – Expliquei apontando para ambas as mulheres loiras que continuavam caladas. – Elas me acolheram quando eu fugi de casa á um mês atrás. Zac me encontrou deitada na frente do portão principal da mansão. Depois disso aqui fiquei como podem ver.
-Zac é o moço que você beijou antes de sair do bairro? – Minha tia perguntou dando um pequeno sorriso doce na minha direção sem realmente olhar para mim.
-Zac e Vanessa são um casal. Pelo menos nós estamos torcendo para isso. Estão juntos desde que ela colocou seus olhos nele.
Olhei na direção de Stralla que tinha um sorriso conspiratório em seus lábios enquanto Ashley, que estava do meu outro lado, riu da observação que a mãe fez. Revirei os olhos para o comentário das duas mulheres que eu já considerava como família e voltei novamente a minha atenção para as mulheres que nos observavam com atenção.
-Enfim como eu estava dizendo. Elas estão aqui a meu pedido. Confio nelas com a minha vida, por isso podem contar qualquer coisa elas são de confiança.
Minha mãe assistiu com a cabeça largando a mão da minha tia ficando completamente de frente para mim. Alguns dos meus traços estavam ali, os olhos e a cor do cabelo, mas o resto era completamente diferente.
Como eu nunca tinha reparado nisso? Quer dizer eu acho que algum dia da minha vida eu me perguntei sobre isso, mas sempre achei que saísse a algum parente mais afastado.
Olhei para a minha tia que olhava as suas mãos com atenção evitando olhar para nós. Ergui uma sobrancelha em direção à minha mãe estranhando a atitude da sua irmã mais nova. Ela suspirou passando a mão pelos cabelos curtos.
-As coisas que Greg te contou essa noite não são completamente verdade. – Ela começou voltando a olhar em meus olhos onde pequenas lágrimas brilhavam. Minha garganta se apertou por causa das lágrimas não derramadas que eu estava contendo. – É verdade que eu não sou sua mãe. Mas você é da família. Sua mãe é ...

-Você é minha filha Vanessa. – A voz da minha tia fez com que meus olhos batessem nos dela em choque. – Foi eu que te coloquei dentro de um cesto ao lado da lixeira perto da casa de Gina e Greg.

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Olá meninas!!! 
Aqui está mais um capitulo para todas vocês! Espero que todas voces tenham gostado. Comentem bastante sim? 
Beijos e até mais!