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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Capitulo 11

Eu não sei quanto tempo fiquei deitada em minha cama, me remexendo sem parar completamente inrequieta, enquanto os meus pensamentos estavam me impedindo de ter aquele devido descanso que eu tanto precisava.

Parei por um momento e fixei meus olhos no teto escuro do meu quarto tentando afastar todos aqueles pensamentos e dormir. Mas foi em vão. Todos os meus pensamentos estavam voltados para o dia em que sai de casa e na minha mãe.

Eu sentia que algo estava acontecendo, mas eu não sabia explicar o porque. Odeio quando este tipo de coisas acontecem, me impedindo de pensar direito. Se eu não melhorasse amanhã eu ia fuder com toda a missão e o Zac iria me matar.

Bufei alto para o escuro do meu quarto e pulei da cama jogando os cobertores de cima do meu corpo, decidida a sair dali para libertar toda a minha raiva e inquietação. Caminhei rápida e decidida em direção ao closet trocando meu pijama por a minha roupa de corrida.

Dei uma olhada no relógio que ficava na mesinha de cabeceira e revirei os olhos. Eu havia ficado quase duas horas me revirando na minha cama tentando me livrar daquela sensação inquietante que eu estava sentindo.

Peguei no meu celular o colocando no meio dos meus seios, porque se eu saisse sem ele Zac iria pirar. Sai do quarto indo em direção á saida da mansão, ignorando completamente o olhar interrogatório dos seguranças que estavam espalhados por cada canto daquela casa.

Eu sabia que Zac saberia que eu estava saindo da mansão em questão de minutos e ficaria uma fera comigo, mas eu precisava tirar toda essa agitação que eu estava sentindo e só correndo é que eu conseguiria tal proeza.

Dei um rápido aceno ao segurança que estava de plantão no portão esta noite e ele abriu-o me desejando uma boa corrida com um sorriso leve e tenso. Revirei os olhos internamente e sussurei um obrigado mal disposto saindo da fortaleza de aço que era a mansão Efron.

Ja fora da mansão olhei para a enorme rua onde eu vivia e sai em disparata numa corrida lenta em direção ao desconhecido, sentindo o ar fresco da noite bater em meu rosto.

Eu não sabia ao certo para onde eu estava correndo, mas a cada quilometro percorrido eu podia sentir a minha inquietação aumentando me deixando quase sem ar. Mas eu não parei. Continuei correndo sem destino até que me vi na rua que dava acesso á minha antiga casa.

Parei de repente olhando a rua pobre e suja. Como eu tinha vindo parar aqui eu não sei, mas algo me dizia que alguma coisa estava acontecendo e eu não ia gostar de ver.

Olhei em volta e me deparei com um grupo de cafetões conhecidos da área. Eu já os conhecia devido ás festinhas que o meu pai fazia lá em casa. Fiz uma careta de nojo com a memória enquanto me aproximava deles.

Pode ver que um deles havia me reconhecido, já eu havia feito uma entrega de drogas para ele á semanas atrás. Ele se empronou todos e mandou os homens se calar mostrando seu medo e respeito.

- Efron o que a trás por cá? - Ele perguntou olhando ao redor procurando pelos seguranças que sempre me seguiam para todo o lado.

- Preciso que me arrume uma arma. Agora. - Pedi docemente em minha postura mais fria ignorando sua pergunta intrometida.

Ele olhou na minha direção espantado e um brilho diferente se aposoou dos seus olhos. Havia sido um erro sair de casa desarmada, mas mesmo que ele tentasse algo eu me safaria muito bem numa luta corpo a corpo, Carlos um dos melhor seguranças do Zac havia me treinado para todo o tipo de situações assim como o Zac.

Por mais que meu corpo parecesse fraco eu havia ganho uma boa massa muscular que me premitia ser leve e precisa executando alguns movimentos rápidos que me deixariam em vantagem em qualquer tipo de situação.

- Está desarmada poderosa? - A sua voz era baixa e desdenhosa me fazendo revirar os olhos internamente pela sua sua estupidez.
Sim porque eu sabia que ele era estupido o suficiente para achar que ia me ganhar nessa.

Olhei para o seu corpo tentando achar sua arma, e me deparei com ela presa no cós da calça dando a ele um falso ar de perigo.

Dei um sorrisinho rápido e me aproximei sensualmente em sua direção mesmo eu sentindo o meu estomago revirar pelo que eu estava prestes a fazer.

Me coloquei em bicos dos pés, me sentindo suja ao estar tocando nesse ser imundo, e me aproximei da sua orelha o sentindo estremecer em minhas mãos.

Homens!

- Estava não estou mais! - Sussurei sensualmente em seu ouvido já com a mão em sua arma.

Num movimento rápido arranquei a arma do cós da sua calça e chutei suas bolas o fazendo urrar de dor caindo no chão imundo. Dei um sorriso frio na direção dele que gemia sem parar no chão e olhei em volta. Vi que algumas prostitutas que estava de serviço naquela rua estavam completamente abismadas olhando na minha direção e na direção de um dos seus donos. Dei de ombros e coloquei a arma guardada dentro das minhas calças de corrida, a tapando com a minha blusa.

Pulei por cima do corpo caido do cafetão e recomecei meu caminho ignorando tudo e todos á minha volta.

A cada passo que eu dava podia sentir o cheiro de morte e urina me rodeando. Torci o meu nariz tentando não me afetar com aquele cheiro nogento, enquanto caminhava em direção á minha antiga casa.

Esse cheiro estava me deixando enojada. Fechei brevemente meus olhos me sentindo culpada por ter deixado as duas pessoas mais importantes da minha vida nesse lugar enquanto eu estava usufruindo do bom e do melhor.

Continuei caminhando evitando os lugares mais iluminados, para não chamar muita atenção ás pessoas que estavam ali.

Quando avistei a pequena casa caindo aos pedaços tratei de me esconder atrás de um murro, olhando com atenção aquela casa onde eu havia passado os piores momentos da minha vida. Mesmo com a hora já avançada as luzes da casa estavam ligadas e havia uma movimentação estranha dentro dela.

Olhei com mais atenção ao redor da casa. Havia várias pessoas dentro da casa e podia ouvir a musica agitada saindo de lá. Eu sabia o que aquilo significava.

Greg estava dando mais um das suas festas nogentas. Fechei meus olhos tentando controlar a onda de nauseas e raiva que estava revirando meu estomago e me sentei no chão imundo. Sem esperar mais disquei rapidamente o numero do Zac já tão conhecido para mim. Dois toques depois ele atendeu.

- Vanessa o que você está fazendo ai? - Ele rosnou atraves do telefone me fazendo bufar e revirar os olhos.

- Eu senti vontade de correr e quando vi eu estava aqui. - Expliquei rápidamente não entrando em detalhes e olhei novamente em direção á minha antiga casa e observei novamente todos os movimentos. - Algo está errado com a minha mãe e a minha tia eu posso sentir isso. Preciso de reforços aqui se eu entrar lá sozinha vou acabar no meio de uma suruba fenomenal! Preciso de você aqui.

Pode ouvir sua respiração ficar ainda mais forte atraves do fone do celular e sorri sentindo sua raiva. Eu sabia que ele não deixaria tocarem em mim, não depois de me ter tomado sua na manhã anterior. Ele mataria quem encostasse um dedo em mim. Eu sabia disso.

- Estou indo! Não saia de onde está! - Eu podia ouvir ele rosnar algumas ordens e logo depois um carro arrancando em toda a sua potência. - Está armada? - Ele perguntou passado alguns minutos me fazendo sorrir novamente com a sua preocupação.

- Sim eu estou amor agora vem logo. Temos pouco tempo. - Sussurei e peguei na minha arma recém adquirida do cós da minha calça.

Verfiquei se estava carregada e para minha sorte ela estava mesmo. Pelo menos ele não é burro ao pouco de a ter descarregado, como eu sabia que alguns deles faziam. A maiora deles tinha uma arma para dar aquele ar falso de perigo, obrigando assim todos os clientes e prostitutas estarem em seus melhores comportamentes, ou quase sempre.

- Assim que agente terminar eu vou te castigar Vanessa. Você vai aprender que nunca deve me desobedecer!

Assim que ele terminou de falar pode ouvir o som de vários carros chegando ao local onde eu estava. Revirei os olhos tamanho o exagero dele e sai do meu esconderijo olhando na direção dos cinco carros que acabado de parar de forma brusca a alguns metros de onde eu estava.

Não demorou muito até que um Zac muito puto da vida saiu do primeiro carro.  Assim que os meus olhos se focaram nos meus eu soube que estava completamente fudida.

Respirei fundo e caminhei em direção á sua figura alta e poderosa. No momento em que me vi frente a frente com ele colei os meus lábios no dele, o fazendo gemer alto contra a minha boca e me prender contra o seu corpo masculo.

Eu podia sentir toda a sua tensão ali em seu beijo, mas não parei até sentir a sua dura erução contra o meu estomago. Ele apoiou ambas as mãos em minha bunda e me puxou para cima, me fazendo enrolar as minhas pernas ao redor da sua cintura fina, alinhando os nossos sexos.

Gemi em seu boca e aprofundei ainda mais o beijo, ignorando tudo e todos ali á minha volta. Eu só queria saber dele e do desejo que eu estava sentindo naquele momento.

Mas ele me afastou puxando meu cabelo com força, me fazendo fechar os olhos e morder meu lábio inferior, impedindo que um gemido de prazer escapasse por entre os meus dentes.

- Não pense que vai se livrar sua diaba. O que é seu está guardado. - Ele rosnou contra a minha boca e apertou ainda mais o meu coro cabeludo me deixando cada vez mais desejosa dele.

Eu não sabia que poderia gostar desse tipo de violência.

Afirmei positivamente com a cabeça e ele colou sua boca novamente na minha me fazendo derreter novamente em seus braços fortes.

Passado alguns minutos ele parou o nosso beijo e me soltou num movimento brusco. Tentei me recompor daquele amasso quente que acabamos de dar e respirei fundo várias vezes. No momento em que  ia me virar na direção do meu homem eu pode ouvir um grito vindo de dentro da casa, me deixando alerta.

Esqueci completamente o desejo que eu estava sentindo por esse homem e dei um passo em direção á casa mas foi parada por ele. Rosnei em sua direção e soltei meu braço. Eu tinha que entrar ali.

Ele tentou me parar  mais uma vez, mas os gritos foram ficando mais fortes e eu não esperei mais corri em direção ao meu antigo inferno sendo seguida pelo Zac que me chamava repetidas vezes. Mas eu o ignorei completamente o fazendo soltar um palavrão junto com um rosnado irritado.

Contornei a casa entrando pela porta da cozinha que estava sempre aberta.  Assim que analisei o ambiente á procura de atividade encontrei três homens cheirando fileiras de cocaina no corpo quase morto de uma menina deitada em cima da mesa enquanto um deles comia a menina sem parar. Ela aparentava estar drogada demais para sentir o que um deles estava fazendo com ela.

Senti a minha bili subir e saquei a minha arma apontado na direção deles. Acertei na testa de um deles chamando a atenção dos outros dois que arregalaram seus olhos ao me verem e ao ver quem estava comigo.

Sim o Zac dá medo.

- Efron! - Eles gaguejaram que se afastarm do corpo da menina levantando as mãos em rendição.

Eles estavam completamente nus e existados. Era nogento a forma como o ser humano podia fazer consigo mesmo e com os outros ao seu redor. Engoli com força empedindo o meu corpo de expressar o seu nojo por aquele momento e olhei de canto para o Zac que estava encostado no batente da porta olhando para os homens e para mim.

Olhei novamente na direção deles e os observei com atenção. Eles pareciam prontos a fugir, mesmo completamente nus e drogados.

Não deixei eles darem mais um passo e estorei mais duas balas na testa de ambos que cairam num baque surdo no chão da cozinha. Corri em direção ao corpo quase morto da menina e senti a pulsação fraca do seu pulso.

- Chame um dos homens e que tratem dela. - Rosnei a ordem em direção ao Zac que riu baixinho e assistiu com a cabeça.

Vi ele mandar uma mensagem e depois ele me entregou uma segunda arma, sabendo que as minhas balas não durariam muito. Dei um selinho em agredecimento e caminhei silenciosamente em direção á sala onde eu sabia que iria encontrar a cena que acabaria com o meu estomago e auto controle.

Assim que avistei um homem nu se tocando sabia que a festa deles havia começado muito bem. Não demorou muito até um mulher aparecer no meu campo de visão e se sentar no colo do homem ali presente. Senti o corpo do Zac se encostar em mim e todo o meu corpo relaxou um pouco mesmo sabendo que minha mãe estaria numa daquelas situações ou numa ainda pior.

- Relaxe amor enxergue isso tudo como um porno indie muito mal filmado. - Ele sussurou em meu ouvido. Me virei em sua direção e sorri maliciosamente.

Mesmo numa situação dessas eu conseguia ser fria o suficiente para ignorar alguns gritos desesperados ao meu redor.

- Eu vou te dar um porno bem mais delicioso quando chegarmos em casa! - Sussurei de volta e caminhei para mais perto da porta da entrada e observei com atenção.

Todos ali pareciam não notar na movimentação que estava acontecendo ao seu redor. Ignorei completamente os corpos nus e desfeitos de todos os homens e mulheres ali presentes e procurei pela minha mãe.

Eu a encontrei ajoelhada no meio de três homens pelados e existados chorando enquanto era forçada a engolir cada um deles.

Gemi ao ver aquela cena nogenta e mirei na cabeça de um deles estourando logo de seguida a cabeça dele sendo seguida por Zac que acabou matando os outros dois. O som dos disparos fez com todos ali gritassem de susto e desespero.

Olhei ao redor procurando pela minha tia para poder acabar com essa merda e ir embora, mas eu acabei encontrando o olhar dele. Ele estava sentado numa poltrona bebendo a sua cerveja favorita com os olhos postos em mim com aquele sorrisinho vitorioso.

Acho que ele ainda não havia notado com que eu estava.

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Aqui está mais um capitulo para todas voces! 
Eu sei que o capitulo está muito forte mas eu tinha que o fazer assim para dar o rumo á historia da forma que eu quero!
Enfim espero que tenham gostado!
Comentem e passem por The Sexy Girl para comentarem!
Beijos e até ao proximo capitulo!
FELIZ NATAL!!