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sábado, 26 de maio de 2018

Capitulo 21



Eu sabia perfeitamente que eu estava apenas afagando uma pequena dor que se instalou por quase dois anos, mas mesmo assim sentir sua boca na minha depois de tanto tempo era como estar no céu. A sua lingua estava profundamente em minha boca, enquanto as minhas mãos soltaram a sua blusa e se infiltraram em seus cabelos.

Um pequeno gemido de reconhecimento saiu da minha garganta, junto com um grunhido baixo vindo do homem que eu sempre amei.

Antes que eu podesse aprofundar ainda mais o beijo, um pingaro timido foi ouvido junto com algumas risadas baixas aliviando um pouco o clima tenso que estava dentro desta sala desde que eu atravessei a porta principal.

Quando o Zac se afastou, interrompendo o beijo.

- Isso que é saudade!

Uma risada baixa escapou dos meus lábios quando a voz de Ashley chegou aos meus ouvidos. Por mais anos que passem eu sabia que ela nunca iria mudar e sempre seria a mesma!

Assim que abri meus olhos, a primeira coisa com que eu me deparei foram com os olhos pequenos e brilhantes – iguais aos do pai – olhando para mim, enquanto mantinha o seu pequeno punho apertando a gola da camisa do pai. Um pequeno sorriso se abriu em seus rosto quando ele me viu olhando para ele.

- Mamã! Mamã!

Seu pequeno punho se balançou no ar, fazendo uma risada rouca sair do homem que tinha sua boca colada em minha testa.

Eu me afastei um pouco e me ajoelhei na frente dos dois homens mais importantes da minha vida, sem tirar os olhos do meu filho.

- Oi meu bebê! – Sussurei passando a ponta do dedo em seu pequeno nariz, o fazendo abrir aquele sorriso enorme cheio de dentes de leite.

Ele bateu palmas, largando a camisa do pai e depois se jogou em meus braços, sem qualquer cuidado do mundo me fazendo rir um pouco com a força e energia do meu bebê.

- Você me parece uma optima mãe. – A voz baixa e rouca de Zac me fez levantar a cabeça, e olhar em seus olhos azuis.

Como sempre acontecia, mesmo depois de dois anos separados, eu me vi perdida em suas profundezas, tentando decifrar cada sentimento que eu podia ver passando e desaparecendo em seus olhos.

Um pouco envergonhada, me ergui apertando meu filho contra o meu corpo. Virei de costas para Zac e observei todos ao redor, até que meus olhos pararam em Sami, que estava sentada novamente na cadeira. Seus olhos estavam injectados de raiva e sua boca sangrava.

Concerteza, não estava em seus melhores dias.

- Acho que você conseguiu chamar a atenção do Zac depois de tudo. Pena que não foi o seu melhor pensamento.

- Vá se fuder sua idiota! Você acha que ele vai voltar para você depois de você ter sumido com o seu filho por dois anos? Me poupe! – Ela cuspiu no chão dando um sorriso desdenhoso.
-
 Eu não perciso que ele volte para mim! Mas de qualquer das formas, isso é entre mim e ele. Não você, que está prestes a ser presa e a passar 10 anos na cadeia por rapto. E se não te condenarem, pode ter a certeza, que se Chris se quiser vingar de você, por todo o mal que você causou ao seu filho e á sua mulher, eu vou fechar meus olhos e permitir que ele suma connvocê de vez! Que se foda se eu sou da policia. Conheço essa familia, passei tempo suficiente com cada um deles, para saber que mexer com eles é o maior erro cometido pelo o ser humano.

Eu dei um passo em frente, mas parei quando senti a mão de Zac em meu ombro, me fazendo parar e recuar contra o seu corpo, buscando um pouco daquela confiança e força dele.

- Você sinceramente passou das marcas Sami. – A voz de Zac retumbou ao meu redor, fazendo meu corpo estremecer e o seu filho desviar sua atenção do meu colar para o pai. – Espero que eles não te condenem. Estou realmente querendo colocar minhas mãos em você. E não pelo os melhores motivos.

O sorriso desdenhoso que Sami mantinha em seu rosto se dissolveu, fazendo seus olhos se encherem de lágrimas.

- Zac …

- A coloquem no armazém! Vanessa vai tratar de apresentar a queixa formal, coletem todas as evidências das camêras de segurança ao redor da propriedade. E entreguem á policia. – A voz de Zac era forte e cheia de odio, me fazendo estremecer.

- Zac … se você não quiser fazer isso eu entendo. Mas por favor, me deixe sair daqui junto com o nosso filho antes de você fazer qualquer coisa. – Pedi me virando para ele.
Seus olhos azuis voaram para os meus, perdendo a intencidade de sua raiva, ficando levemente mais suaves. Uma das suas mãos desceu sobre o meu cabelo, logo parando em minhas costas me puxando mais para ele.

- Você não vai sair daqui. Eu fui estupido de te deixar ir á dois anos atrás. Mas não mais. Você pretence aqui, com essa família.

Um enorme caroço de emoção se alojou em minha garganta, mas rápidamente o enguli, eu não podia me deixar levar pela a emoção. Havia tanta coisa a ser falada, tantas coisas não ditas. Eu precisava de segurança e certezas.

Afinal eu tinha um pequeno ser humano para pensar, não podia simplesmente me entregar a ele sem pensar em como isso poderia afetar o meu filho.

Zac podia ver todas as minhas dúvidas jorrando dos meus olhos. Um pequeno sorriso se abriu, fazendo meu coração cair e todas as minhas emoções subir.

- Agente tem muito o que conversar. Mas não á duvida de que você é minha e que não importa o que eu fiz e disse no passado. Nada muda o que eu sinto por você. Você é minha. E esse pequeno bebê que agente fez é nosso. Isso é a única coisa que importa.

                                                         ****************

Será que ainda tem alguém por ai? Bom se tiver eu voltei ... decidi terminar as minhas fics! 
Espero que vocês gostem desse capitulo! 
Beijos e até ao próximo que eu prometo que não será para o ano que vem! KKKKK 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Capitulo 20

Antes que eu pudesse continuar fazendo as minhas perguntas, Zac voou em sua direção jogando o corpo pequeno e magro de Sami no chão e se sentou em sua cintura apertando as mãos grandes em sua garganta. Eu podia ver que ele estava prestes a cometer uma loucura devido à sua raiva, bem na frente do nosso ... quer dizer meu filho.
Coloquei Paul no colo de Stralla, que o pegou com carinho impedindo que ele olhasse a cena diante dele e corri até eles. Com toda a minha força fiz Zac soltar o pescoço dela. Ele olhou na minha direção, seus olhos estava injetados mostrando um ódio quase mortal.
- Me solta Hudgens. Essa vádia mexeu com a família errada. – Ele rosnou, mas não fez força para soltar a sua mão. Eu sabia que se ele quisesse me derrubaria e continuaria o que estava fazendo, mas ele tinha medo de me machucar eu podia ver isso em seus olhos.
- Se você matar Sami na minha frente terei que te prender por homicídio qualificado. – Sussurrei por cima dos ofegos desesperados dela que continuava debaixo das coxas poderosas de Zac. – Me deixa fazer o meu trabalho. Temos que encontrar Chris. Ele pode estar em qualquer canto dessa propriedade. Levaria dias para o encontrar!
Ele rosnou novamente mas se ergueu deixando Sami solta. Antes que ela pudesse pensar em fugir eu a peguei pelos cabelos e a fiz sentar numa cadeira mais próxima. Ela gritou ao sentir o meu aperto enquanto se debatia sem parar. Eu podia sentir em meus ossos que ela estava morrendo de medo do que estava prestes a acontecer.
Assim que ela estava devidamente sentada dois dos seguranças de Zac se colocaram ao redor dela a fazendo se encolher ainda mais. Revirei meus olhos mentalmente pela sua estupidez. Ela esperava o que, ao tentar prejudicar o homem mais poderoso da região?
- Agora. – Comecei e olhei para Zac que estava atrás da sua mãe tentando se focar no rosto de Paul que o olhava com um pequeno sorriso no rosto como se soubesse exatamente o que o pai precisava naquele momento. Engoli em seco controlando as minhas lágrimas. Tudo podia ter sido mais fácil se ele tivesse confiado em mim. – Onde você escondeu Chris? – Perguntei voltando a minha atenção para Sami que estava um pouco mais recomposta.
- Na casa das máquinas do lado sul da propriedade. – Ela sussurrou.
Olhei na direção do marido de Ashley e ele correu para fora de casa. Eu sabia que ele estava indo atrás dos seguranças para irem até lá pegar o pequeno Chris. Voltei a minha atenção para Sami que agora olhava para um ponto especifico atrás de mim. Eu sabia que ela estava olhando na direção de Zac somente pelo brilho cheio de ódio e inveja que ela tinha em seus olhos.
- Porque que você fez isso? Qual era o propósito de me chamar aqui? – Perguntei voltando a chamar a sua atenção.
- Eu investiguei sobre você depois que Ashley me jogou na cara que eu nunca ocuparia o seu lugar nessa casa e que eu era só mais uma. Então eu procurei por você. Foi quando eu descobri sobre a criança que você tinha. Fiz as contas mais ou menos pelo que eu sabia do vosso curto relacionamento e juntei dois mais dois. Então planejei tudo isso para você vir aqui, trazer a criança e mostrar ao Zac que você tinha seguido em frente e que tinha um bebe. Eu pensei que ele fosse achar que a criança era de outro. – Ela riu e olhou novamente para trás de mim. – Mas esse bastardo é parecido demais com o Zac para passar despercebido.
Antes que ela continuasse o que estava dizendo eu esbofeteei a sua cara fazendo ela tombar da cadeira. Me sentei em cima dos seus quadris e a fiz olhar para mim. Todas as lições que Zac me deu voltaram á minha cabeça sem eu fazer grande força, como se estivessem esperando o momento certo para virem á tona. Aqui estava eu novamente. Vanessa Hudgens a garota que havia entrado nessa casa à dois anos atrás.
- Limpe a sua boca para falar do meu filho sua puta. – Rosnei puxando seu cabelo a fazendo grunhir de dor. - Queria me provocar? Tudo bem posso muito bem acabar com o que o Zac começou. Eu sei esconder um corpo tão bem quanto ele.
Eu a senti tremer debaixo de mim o que fez um sorriso crescer em meu rosto. Ela me procurou não foi? Então aqui estava eu bem na sua frente pronta para acabar com a raça dela.
Puxei novamente o seu cabelo a fazendo gritar e afundei um dos meus joelhos em seu peito a fazendo ofegar à procura de ar. Um sorriso lento se estendeu em meu rosto quando vi seu rosto ganhar uma tonalidade roxeada. Eu podia ouvir meu nome ser chamado atrás de mim, mas eu ignorei. Retirei meu joelho e me ergui a deixando rolar para o lado à procura de ar.
A rodeie lentamente pensando em meu próximo movimento. Ela se ergueu e eu chutei suas costas a fazendo gritar e tombar novamente para o lado. Eu podia ouvi-la chorar.
- Vanessa querida pare. – A voz baixa de Stralla me fez olhar em sua direção. Ela não estava mais segurando meu filho, que agora estava sentado no colo de Zac que fazia de tudo para distrai-lo de toda a confusão que estava acontecendo. – Pense no seu filho. Sami terá o que merece mas não suje mais suas mãos. Você ainda faz parte da policia.
Sem olhar novamente na direção de Sami eu assenti. Olhei novamente na direção do Zac que segurava o nosso filho com o maior orgulho e suspirei. Estava na hora de resolver tudo. Por mais que Zac tenha me magoado todos tem direito a uma segunda oportunidade.

Com uma determinação fora do comum eu caminhei na direção deles os dois e assim que estava perto o suficiente puxei a blusa do Zac para que ele se cola-se contra mim e ataquei a sua boca, o fazendo ofegar. Aqui era o lugar certo. Este era o meu lugar não importava o passado ou o presente, somente o futuro que estaria para vir. 

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Oi oi gente!!
Depois de quase seis meses sem postar nada aqui estou eu de volta á ativa!!!
Espero que gostem do novo capitulo!!
Beijos até ao proximo capitulo!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Capitulo 19

[...]
Eu olhei pela decima vez em redor do escritório do Zac. Nada parecia ter mudado desde da última vez que eu tinha aqui estado. Tirando que tudo parecia ainda mais escuro e o cheiro de bebida emprenhava todo o ambiente misturado com o cheiro de charuto.
Passei as pontas dos dedos pela enorme mesa de madeira e suspirei me lembrando do dia em que ele me apresentou todo o seu mundo, quando me contou o que ele fazia e quem era ele. Suspirei e olhei novamente na direção de Zac que estava sentado na enorme poltrona negra, recentemente adquirida aparentemente, enquanto olhava para mim.

- Vou precisar das fitas de segurança da mansão, já que a criança foi raptada aqui dentro de casa, preciso de saber a rotina da sua família e das pessoas que moram aqui desde funcionários a ... convidados.
- Sim claro capitã. – A voz dele soou levemente debochada o que fez todo o meu sangue ferver em minhas veias. – Quando poderá nos dar alguns resultados?
- Eu liguei para um dos meus agentes. Ele irá entregar tudo o que eu preciso á minha mãe daqui a meia hora e ela mesma irá me trazer. Não quero meter a minha equipe no meio disso. Eu estou colocando meu cargo em risco ajudando a sua família. – Disse me encostando na mesa cruzando os braços. – Devido ao seu histórico com a justiça eu posso ser considerada espiã dentro da sede. Então eu assumo as coisas.
- Muito ... leal da sua parte detetive Hudgens. – Ele se ergueu da poltrona e caminhou na minha direção. – Eu estive pensando e será que a sua “equipe” sabe que você matou antes de se juntar a eles? Será que eles conhecem o seu histórico criminal? Será que eles serão leais a você depois de tudo o que você fez vir á tona? Espere agora me lembrei. – Lá estava o deboche novamente. - Claro que serão porque não existe nada que possa ameaçar isso porque eu sempre limpei as suas pistas para que você estivesse fora do sistema. Cadê sua lealdade com a sua “antiga” causa? Cadê sua lealdade comigo depois que tudo sobre você veio á tona? O que aconteceu com a sua força de vontade? O que eu recebi depois de tudo o que eu fiz por você? – Ele agarrou com força em meus braços olhando dentro dos meus olhos me deixando ver toda a sua raiva e magoa. – Não recebi nada além desse olhar frio e sem emoções.
- A minha antiga causa continua dentro de mim. Eu luto todos os dias para colocar atrás das grades pessoas iguais a Greg. Eu matei sim. Matei várias vezes por você. Lutando do seu lado para que você visse o quanto eu podia fazer e como eu podia ser forte para estar do seu lado. – Me soltei dele dando uma risada sarcástica. – E o que eu recebi em troca? Desconfianças quando eu precisava de confiança e apoio. E ainda me vem falar de lealdade quando você não mostrou nenhuma para comigo á dois anos atrás.
- O que você queria que eu fizesse? Eu tinha acabado de descobrir que a mulher que eu amava era filha de um dos meus maiores inimigos! – Ele gritou fazendo a veia em sua testa ficar cada vez mais proeminente.
- Queria que você confiasse em mim! – Gritei de volta deixando toda a minha raiva de dois anos viesse á tona. – Eu não sabia que era filha daquele traste! Eu tinha acabado de descobrir que tudo o que eu acreditava, que tudo o que eu pensei que sabia sobre mim era mentira. Filha da minha tia. Deixada largada na frente da porta de Gina. Acha que aquele dia tinha sido fácil para mim? Eu estava sofrendo. Foi procurar em você o porto seguro que você sempre me deu e o que aconteceu? Você me acusou de ser uma espiã infiltrada! Eu transei com você! Eu entreguei a porra da minha virgindade a você porque eu achei que você gostasse de mim! E o que eu recebi de volta? Acusações!
- Eu me arrependi! Eu liguei para você! Ashley mandou e-mails vezes e vezes sem conta por um ano na esperança que você respondesse! – Ele gritou novamente ficando ainda mais próximo de mim. – Você nunca respondeu! Nunca!
- Arrependimento não apaga as suas acusações!
- Eu tentei pelo menos! Você que não me deu a chance e ainda por mais escondeu que eu tinha um filho!
- Não! Eu tenho um filho Efron. Paul é meu filho. Não tem seu nome na certidão de nascimento dele.
- Porque você não deixou que eu colocasse meu nome nela! O que você vai dizer a ele daqui a uns anos?
- Que o pai dele morreu. – Disse dando um sorriso sarcástico.
- Eu não morri! Estou aqui porra!
- Para mim você morreu no momento que você desconfiou de mim e me acusou de algo que eu não fiz. E além do mais você namora com Sami Miró. A modelo da Calvin. Nunca que eu iria deixar meu filho no meio disso.
- Mas eu amo você não a ela!
- Não. – Sussurrei tentando manter minhas lágrimas longe dos meus olhos quando os seus olhos deixaram verter as suas. – Você só se ama a si mesmo e ao seu património.
[...]
- Eu quero que você me diga quem foi a última pessoa a ver Chris. – Pedi olhando para Ashley.
Os olhos dela estavam vermelhos de tanto chorar enquanto olhava para mim e para Paul que brincava com as pontas do meu cabelo quietinho. Passei a mão nas costas do meu filho sentindo os olhares de Zac em cima de mim. Depois daquela conversa ele manteve-se o mais afastado de mim e Paul possível enquanto eu rodava seus funcionários atrás de respostas para o rapto.
Eu ainda estava abismada depois de ver a gravação daquele dia. Nenhuma das câmeras apanhou nada de anormal. Parecia como se a criança nunca tivesse sido tirada de dentro dessa casa.
- Foi eu. – Uma voz doce e debochada soou atrás de mim me fazendo olhar.
Atrás de mim estava uma mulher baixa, magra com cabelos até aos ombros negros encostada numa das paredes. Pela forma física eu sabia quem ela era. Sami a namorada da vez de Zac.
- Você? – A voz forte de Zac parecia surpresa o que me fez olhar na direção dele. O que estava acontecendo aqui? – Você estava em sua casa nesse dia, como pode ter sido você?
- Zac meu amor. – A voz dela era baixa e melosa demais, chegava até mesmo a ser debochada. – Só porque você me mandou embora não quer dizer que eu tenha ido. Enfim. – Ela passou a mão nos cabelos os jogando para trás. – Foi eu que vi o chorão por ultimo.
- Você viu se estava alguma coisa fora do normal? – Perguntei olhando fixamente para ela. Alguma coisa não estava certa aqui. – Você pode me dizer o que viu nesse dia antes de ir embora? É que as câmeras pegaram você entrando as 14:50 e saindo ás 16:20. O que você esteve fazendo durante essas horas se não estava com o senhor Efron?

- Senhor Efron? É assim que você trata o pai do seu filho? – Ela debochou mais uma vez e bufou. – A criança nunca saiu daqui da propriedade. Eu armei tudo isso para que Zac chamasse você.
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Oie oie gente!
Este é o ante-penultimo capitulo deste blog! 
Espero que gostem!
 Beijos e ate mais!!

terça-feira, 16 de junho de 2015

Capitulo 18

- Porque que nós não entramos? Isto não é assunto para ser discutido na frente dos seguranças. – A voz de Stralla me fez olhar novamente em sua direção. Ela parecia um pouco cansada e abatida, e isso se destacava em seu rosto.
- Sim mamãe tem razão deveríamos entrar. – A voz de Ashley estava fria e distante, mas isso não me afetou só me deixou ainda mais alerta. – Zac disse que você ia trazer alguém. Ele está para chegar ou ...
- Ele está no carro dormindo. – Cortei e olhei na direção do Zac que parecia ter engolido uma espada de tão tenso que ele estava. – Vou pegar nele.
Sem esperar mais um segundo caminhei em direção ao carro sentindo meus nervos voltarem com todas as forças. Minhas mãos começaram a tremer e minhas pernas ficaram moles. Eu sentia todo o meu sistema entrando em pânico enquanto eu tentava me recolar novamente. 
Abri a porta de trás do meu carro e olhei para Paul. Ele continuava dormindo por isso teria de leva-lo dentro do seu carrinho. Foi até á mala do carro e tirei o carrinho o montando rapidamente, Sem olhar na direção dos Efron guiei o carro e movi Paul com cuidado. Ele suspirou em seu sono, mas não fez sinal de que iria acordar tão cedo. O que era bom, assim ele não veria a forma como os Efron iriam reagir a ele.
Fechei o carro depois de pegar na mala do bebe e olhei na direção deles. Todos estavam olhando admirados na minha direção. Stralla agora chorava agarrada ao marido, Ashley havia descido as escadarias e estava caminhando em minha direção mostrando uma fúria que eu nunca tinha visto na vida, enquanto Zac continuava no mesmo sitio mas parecendo ainda mais tenso.
Me movi rapidamente para frente do carrinho quando Ashley ergueu a mão. Antes que ela pudesse fazer algum movimento eu a impedi do realizar.
- O que você pensa que está fazendo Efron? – Perguntei friamente olhando em seus olhos.
- Sua puta. Dizia amar meu irmão mas não perdeu tempo para engravidar de outro idiota! – Ela rosnou puxando seu braço da minha mão. – Quero você fora daqui agora!
Ri debochadamente da sua reação. Obvio que eles ainda não confiavam em mim, parece que não aprendem com os erros.
- Puta por ter dormido com outro homem enquanto seu irmão desfilava por ai com namoradas e mais namoradas todos os meses? – Bati palmas e fiquei cara a cara com ela. Eu estava com raiva, não tinha percorrido todo esse caminho para ser insultada e humilhada. – Enquanto ele fodia por ai eu estava estudando, trabalhando e educando uma criança. Eu não foi para a cama com ninguém. Paul é meu filho com o Zac. E sabe que mais? Quem precisa de mim são vocês não eu que preciso de vocês, porque quando eu precisei o seu irmão desconfiou de mim.
Seus olhos estavam muito abertos e brilhando com lágrimas não derramadas. Irônico como as coisas são não é mesmo?
- Vanessa eu ...
- Você não sabia? – Cortei e ri. – Clássico. Eu vou andando. Não vim aqui para perder meu tempo.
- Espere! – A voz de Stralla parecia estrangulada o que me fez lembrar que eu estava discutindo com Ashley sobre Paul na frente de toda a família. Merda não era assim que eu queria contar.
Eu tinha que ir embora. Péssima ideia vir aqui! No que eu estava pensando quando aceitei vir aqui?
- Sra. Efron eu tenho mais do que fazer. Sinceramente foi um erro eu ter vindo aqui.
- Espere querida, não se precipite. – Ela disse caminhando em nossa direção deixando os homens todos para trás.
Ao olhar para eles eu pode ver que Zac estava no último degrau sendo segurado pelo pai e pelo irmão mais novo, o impedindo de vir em nossa direção. Voltei a minha atenção para Stralla que olhava para o carrinho tapado pelo pano branco com curiosidade.
- Eu já foi ofendida e mal acabei de chegar. Sinceramente? Não tenho tempo para gastar. Coloquei meu trabalho de lado por hoje porque seu filho me pediu ajuda e eu na boa fé vim ajudar, já que vocês me ajudaram à dois anos atrás.
- Eu sei querida. Só por favor espere um pouco mais. – Ela pediu olhando agora em meus olhos. Seus olhos estavam nadando em lágrimas.  – Eu tenho mais um neto? – A pergunta dela saiu meio baixa e embragada devido ao seu choro preso.
Assisti com a cabeça não confiando em mim mesma para falar já que a minha garganta estava fechada devido ás minhas próprias lágrimas. Olhei para o Zac e vi que seu rosto estava transformado em dor e culpa. Engoli em seco e respirei fundo afastando as minhas lágrimas e voltei a olhar para Stralla.
- Sim. Paul é meu e do Zac. Eu descobri dois meses depois de ter saído daqui. – Disse olhando nos olhos dela.
Ela assistiu várias vezes com a cabeça e se jogou em meus braços me apertando com força enquanto sussurrava várias vezes sem conta coisas que eu não conseguia entender. Abracei seu corpo tremulo com força tentando passar um pouco de tranquilidade que eu não estava sentindo para ela.
- Vanessa?
A voz de Ashley me fez olhar em sua direção. Ela tinha os olhos rasos de água mostrando uma dor e culpa que eu nunca tinha visto em todo o tempo que eu havia passado com eles. Eu sabia o que ela ia dizer, bastava olhar para a dor que ela mostrava em seus olhos eu sabia.
- Eu sei. – Sussurrei de volta soltando a Stralla e dando um passo para trás. – Agora podemos falar do que aconteceu para precisarem de mim? – Perguntei olhando novamente para Zac que estava parado a alguns metros de mim. A dor que ela estava mostrando em seus olhos era tão grande que trouxe as lágrimas novamente aos meus olhos.

- Irmão gémeo da minha filha foi raptado. – Ashley disse me fazendo olhar em sua direção completamente chocada. – Faz dois meses. Fizemos de tudo mas não podemos envolver a polícia devido aos nossos problemas com eles. Você é a nossa única esperança. Você tem uma equipe. Por favor. 

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Oie oie gente! 
Como estão todas vocês?? 
Espero que tenham gostado do capitulo de hj! O que vocês acham que vai acontecer no proximo capitulo? Será que Vanessa irá ajudar os Efron? Será que volta para o Zac? 
Hm ... deixem as vossas opniões ai embaixo!
Beijos e ate mais! 

domingo, 31 de maio de 2015

Capitulo 17

Eu revirava aquele pequeno pedaço de papel entre os meus dedos enquanto meus olhos estava colados na foto que eu tinha do meu pequeno filho em cima da minha secretária. Minha mãe havia me dado aquela pequena moldura com a foto de Paul no meu aniversário á dois meses atrás.
Olhar para aquela foto era quase como olhar para o Zac quando ele era mais novo e isso cortava o meu coração, porque isso me lembrava ele. Stralla havia me mostrado uma vez o álbum de fotos de quando ele era bebé e sem dúvida eles eram iguais. O mesmo tom loiro do cabelo, os mesmos olhos e até mesmo a forma de segurar nos brinquedos. Seria doce se tudo no meu filho não me lembrasse o meu único amor.
Olhei novamente para o papel em minhas mãos e suspirei. Ele estava pedindo para eu ligar para ele depois de dois anos sem dar notícias, pedir desculpa ou me procurar. Eu podia ignorar novamente o seu pedido como eu havia feito na primeira vez, mas eu tinha a leve impressão de que isso iria continuar até que ele me chateasse o suficiente e eu agisse por impulso. Ele sabia que eu faria isso.
Bufei e peguei no telefone. Melhor acabar com essa merda de uma vez por todas. Disquei rapidamente o número tão conhecido para mim e esperei. Chamou três vezes até que alguém atendeu.
- Efron.
- O que você quer depois de dois anos Efron? - Perguntei sem esperar mais, só de ouvir a sua voz estava fazendo todo o meu corpo estremecer de saudade e raiva. Raiva de mim mesma por ainda me deixar influenciar pela sua voz. Era para eu já estar completamente curada desse amor.
- Vanessa? – A sua voz parecia surpresa e eu podia ouvir ele se mover de algum lugar junto com a voz de Ashley atrás repetindo meu nome. – Você me ligou graças a deus. Achei que tinha que continuar desenterrando casos e mais casos sobre mim e Castaldini para você me ligar. Estava até planeando meu próximo ...
- Não precisa subornar mais ninguém para chamar a minha atenção. – Cortei antes que ele continuasse o que tinha a dizer. Ele estava me enrolando e eu não tinha mais paciência para esse tipo de conversa fiada. – Vamos diretos ao assunto. O que você quer? – Perguntei mais uma vez tentando mostrar toda a frieza que conseguia em minha voz. Mas eu estava falhando, podia sentir as lágrimas se formando em redor da minha garganta, a fechando. Droga.
- Tem como você passar aqui pela mansão? Preciso da sua ajuda. – Ele suspirou e pode ouvir uma nota de desespero da sua voz.
- Minha ajuda no que? – Perguntei após engolir em seco e passando a mão no cabelo tentando me controlar. Eu podia sentir as lágrimas se amontoando em meus olhos a cada segundo que passava.
- Falo com você quando chegar aqui. Por favor.
- Porque que eu devo te ajudar depois do que você fez à dois anos atrás?
- Por favor Vanessa confia em mim?
- Da mesma forma que você confiou em mim à dois anos atrás?
- Vanessa eu sei que nós temos que conversar sobre o que aconteceu há dois anos atrás mas agora isso não está em primeiro lugar. Eu preciso da sua ajuda como uma federal.
- Estarei ai em duas horas tenho que ir buscar uma pessoa antes de ir para ai. – Respondi pegando nas minhas chaves e no meu casaco. Como o telefone era de mão livre eu poderia deixar o telefone na recepção para depois ser recolocado no escritório.
- Uma pessoa? Seu marido? Namorado?
- Alguém mais pequeno. Alguém que você e eu fizemos à dois anos atrás. – Respondi desligando o telefone e o entregando ao meu subagente.
[...]
Assim que entrei dentro de casa pode ouvir os gritos animados e gargalhadas do meu pequeno filho. Sorri enquanto caminhava em direção ao som. Achei minha mãe Gina brincando com Paul no parquinho improvisado que havia ali no canto com alguns carrinhos que ao andarem brilhavam, isso chamava a atenção total do meu filho o fazendo rir e gritar, como se pedisse por mais. Cheguei perto deles e me sentei no sofá mais perto dos dois.
- Estou vendo o quão divertido está essa brincadeira. – Falei chamando a atenção dos dois. Assim que ele me viu um enorme sorriso se abriu em sua boca e ele se ergueu do chão e tentou caminhar até mim se segurando nos moveis que havia perto dele.
- Mamã! – Ele balbuciou assim que se jogou em meu braços. Ri da sua alegria e peguei nele ao colo. – Mamã!
- Sim amor sou eu. – Beijei a sua cabeça e olhei na direção da minha mãe. – Preciso que você prepare uma pequena mala com fraldas e duas mudas de roupa para Paul. Irei até à Mansão Efron agora.
- O que você vai fazer lá minha filha? – Ela perguntou enquanto seus olhos se abriam em espanto.
- Zac estava desenterrando o seu caso de propósito para chamar a minha atenção. Liguei para ele depois que o chefe de narcóticos saiu da minha sala, precisava de saber o que ele estava querendo com tudo isso. Ele disse que precisa de mim, como uma federal.
- Você ligou para ele então? – Ela disse arrumando os brinquedos de Paul dentro do baú que eu havia colocado ali para nada ficar espalhado pela casa. – Mesmo depois de todo aquele discurso da semana passada?
- Sim. Tinha que parar com isso. Estava chamando atenção demais mãe. – Expliquei penteando o cabelo dourado do meu filho enquanto ele puxava levemente o meu.
- Alguma coisa grave?
- Não sei ele só me pediu para eu ir lá.
- E vai levar Paul com você? Acha seguro levar o filho dele? Tudo bem que ele é o pai mas ele pode não deixar você sair de lá com ele. – Ela disse se sentando no puff azul que eu usava para brincar com Paul.
- Mãe, não importa o que ele quer. O filho é meu. Ele não irá tocar nele. Sou uma agente federal tenho a lei do meu lado caso eu decida abrir a boca sobre todos os crimes que ele comete ao longo da sua vida. Ele estaria completamente manchado a partir do momento em que eu abrisse a boca, aposto que ele saberá disso caso tenha a ideia de tentar tirar meu filho de mim.
- Você mandaria o único cara que você amou e pai do seu filho para a prisão só para ele não chegar perto do seu filho? – Ela perguntou arregalando os olhos espantada.
- Antes de ser uma mulher apaixonada eu sou uma mãe. – Respondi dando um sorriso frio em sua direção. – Sou uma mãe que protege seu filho.
[...]
Tomei um longo banho fazendo com que a água quente relaxasse um pouco os meus músculos dos ombros antes de tomar o meu caminho até à Mansão Efron.
Por mais que eu quisesse ignorar, os meus nervos estavam me matando, eu iria voltar após dois anos a onde tudo começou.
Após o banho eu tratei de me maquilhar levemente, como sempre eu fazia para ir trabalhar destacando somente meus olhos com rímel e um pouco de eyeliner preto. Sai do banheiro usando minha lingerie preta que Gisela havia me oferecido em meu aniversário e foi em direção ao meu closet para pegar um vestido. Estava calor e como eu iria trabalhar um vestido era bom.
Optei por um vestido preto até ao joelho que moldava a minha cintura, com a ilusão de blusa bege de manga curta, uns sapatos pretos de salto médio. Me olhei no enorme espelho e soltei o meu cabelo que estava preso no alto da minha cabeça. Meus cabelos que antes eram negros agora era castanhos claros com as pontas loiras. Ainda continuavam longos, eu gostava dele assim.
Suspirei ao olhar para o meu reflexo. Por mais que eu tivesse crescido e desenvolvido parecia que eu nunca tinha deixado de ser a menina mulher que Zac havia resgatado no portão da sua casa. Meus olhos que quando estavam com eles eram cheios de luz e brilho, hoje estão escuros guardando segredos e dores que ninguém soube ou viu.
Eu já não sou mais aquela menina mulher que ele resgatou. Estou mais madura, mais sábia.
Dei as costas para a minha imagem refletida, fugindo dos meus próprios pensamentos e peguei na minha bolsa.  Eu tinha uma hora para chegar à Mansão que ficava em a meia hora do lugar onde eu morava agora. Do outro lado da cidade.
Assim que cheguei à sala minha mãe estava terminando de arrumar a bolsa de Paul para a viagem.
- Tudo pronto? – Perguntei indo em direção à cozinha.
Eu precisava de comer antes de ir embora. Já passava da hora do almoço e eu não teria tempo para fazer uma refeição.
- Sim. Coloquei tudo como você pediu filha. – Ela disse vindo atrás de mim, deixando Paul brincando com o carrinho no parquinho. – Você tem a certeza disso?
- Mãe, eu não tenho nada que temer. – Disse pegando um iogurte dentro da geladeira.
- Só não quero que você sofra caso ele faça algum movimento contra você depois de você ter escondido a sua gravidez. Aquele homem é perigoso com raiva, você mesma viu isso várias vezes!
- Ele precisa de mim. Não sou eu que preciso dele. – Disse olhando na sua direção. – E como eu já havia dito eu tenho a justiça do meu lado. Quem daria a guarda a um criminoso?
- Só tome cuidado ok?
- Não se preocupe, quando eu chegar lá eu mando mensagem.
[...]
Assim que estacionei o carro dentro do pátio principal da Mansão pode ver que a fila que eles havia formado no dia que eu parti estava lá novamente. Aquela imagem nunca havia saído da minha mente, marcadas a ferro.
Como os vidros do meu carro são negros eles nada conseguiam ver para dentro do mesmo, deixando Paul no escuro ainda. Isso me daria mais tempo para saber o que dizer antes de pegar nele.
Me virei para trás e sorri. A minha mãe havia vestido o meu bebe com uma calça jeans claras de cintura baixa, uma blusa de alça preta e uns tênis pretos também. Como dentro do carro estava calor eu acabei tirando seu gorro.
Estava um pequeno jovem. Tão lindo e arrumado. Meu pequeno homenzinho.
Respirei fundo e olhei novamente para a entrada da mansão onde eles estavam me esperando. Me olhei rapidamente pelo espelho e tentei manter a minha expressão mais fria possível. Era agora ou nunca. Sai do carro respirando calmamente, mantendo os meus nervos sobre controle.
No momento em que estava completamente fora do meu carro olhei em volta. Tudo parecia igual, tirando a quantidade quase alarmante de seguranças que agora havia ao redor da propriedade.
Algo estava acontecendo eu podia ver isso.
Como Paul ainda estava dormindo o deixei um pouco mais dentro do carro e caminhei em direção à família que há dois anos atrás havia me acolhido com tanto amor e carinho. Stralla estava agarrada ao braço de David com lágrimas nos olhos, Ashley estava ao lado do marido que segurava uma pequena criança de alguns meses de vida nos braços, Dylan estava ao lado de Zac.
Zac estava diferente. Seu rosto parecia mais duro e frio, seus olhos estavam vazios e o seu corpo estava tenso. Desviei meus olhos e olhei novamente para todos. Eu não queria olhar para ele e voltar a sentir meu coração bater descompassadamente. Ele me deixava nervosa.

- Então aqui estou eu. – Disse cruzando os braços na frente do peito sem sair da frente do meu carro. Assim eu poderia ouvir caso Paul acordasse antes que eu pegasse nele. – Porque que eu estou aqui? E porque que precisam da minha ajuda como federal? 

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Look da Vanessa  e do Paul: 


Oie meninas!
Aqui esta mais um capitulo para todas vocês! Espero que gostem!
Comentem bastante porque conto escrever mais quatro capitulo até terminar esse blog! 
Beijos e até ao proximo capitulo!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Capitulo 16

Dois anos depois...
- Você é um idiota McFley! Eu te pedi para você investigar o caso do Assassino do Norte! Que porcaria é essa que você me passou? – Gritei para o meu agente enquanto ele se encolhia na sua cadeira. Eu estava ficando cansada desse imbecil.
Ele trabalhava para mim à um ano e meio, mas mesmo assim ele não acertava uma única vez.
- Me desculpa chefe. Esse é o caso Castaldini e Efron.  – Todo o meu corpo ficou tenso assim que aquele nome foi prenunciado. De novo isso não. -  Ele apareceu na minha mesa essa manhã junto com um post-it dando a ordem de entregar para você junto com um número de celular só segui a ordem e guardei o post-it caso a senhorita precisasse de ligar para o número.
- Onde está o maldito post-it McFley!? – Perguntei olhando para o meu agente que começou a procurar alguma coisa na sua secretária.
- Eu o guardei aqui algures chefe aguarde um pouco. – Ele sussurrou enquanto remexia em sua mesa. Bufei passando a mão pelo meu cabelo preso. Isto não podia estar acontecendo, não de novo. – Achei! Aqui está chefe! – Ele me passou o papelinho amarelo e eu o arranquei da sua mão.
Ali estava o número de celular tão conhecido para mim. O número que eu havia marcado tantas e tantas vezes durante esses dois anos só para poder ter alguma notícia. Sem dizer uma única palavra dei de costas para o meu agente e caminhei em direção ao meu escritório.
Em cima da minha mesa estava a pasta sobre o caso que eu nunca havia conseguido resolver desde da minha entrada para a polícia federal de Los Angeles. Eu simplesmente não conseguia colocar atrás das grades a pessoa que eu mais amo em toda a minha vida.
Sim. Após a minha partida da mansão Efron eu havia descoberto o porquê da dor da separação era tão intensa. Doí-a demais e numa conversa profunda com a minha verdadeira mãe pode descobrir o porquê dessa dor.
Gisela havia se tornado uma verdadeira mãe para mim, assim como Gina que havia se tornado espécie de tia-mãe. Elas haviam me contado tudo sobre os esquemas de Castaldini, sobre o porquê do abandono e tudo o que tínhamos sentido. Eu havia feito elas gravarem um vídeo contando tudo e enviei para Zac provando assim a minha inocência contra as suas suposições sobre a minha traição contra ele.
Depois disso eu comecei a frequentar a academia forense me tornando uma das melhores investigadoras do meu ramo, me dando assim a cadeira de chefia da sede em Los Angeles.
Então aqui estou eu completando o meu terceiro mês de chefia. Mesmo no meio de um enorme bagunça entre os tempos eu havia conseguido chegado a esse cargo em que eu estou hoje.
Dei um suspiro relembrando de todas os momentos que eu havia passado durante esses últimos dois anos, tentando me erguer enquanto lutava contra o amor que eu sentia pelo meu salvador. Sim, mesmo eu estando magoada com a falta de confiança vinda do Zac eu ainda o via como o meu salvador.
Deus sabe o que podia ter acontecido comigo se não fosse ele me salvando de mim mesma naquela noite. Eu poderia estar morta agora.
Me sentei em minha enorme cadeira de couro, igual à que o Zac tinha em sua mansão, e abri o dossiê onde continha todas as informações sobre os crimes cometidos por ambas as gangues. Metade das informações que estavam ali eram falsas, eu sabia disso, quem quer que seja que esteja arquivando as coisas estava tentando desviar todas as atenções de cima deles. Eu sabia que Efron tinha um agente duplo dentro da minha sede, mas eu ainda não iria fazer nada sobre isso.
Mas se ele se atrevesse a me irritar eu iria começar a me mover rápido e ao seu redor até colocá-lo na cadeia. Era o meu dever certo?
Eu sabia através de alguns e-mails que Ashley me mandava que ambas as gangues haviam chegado a um acordo após meses de confrontos. Dividindo a área em duas partes iguais satisfazendo assim ambos os líderes. Fiquei aliviada quando ela havia me dito que tudo estava bem agora e que era seguro eu voltar. Mas eu acho que ela sabia que isso nunca iria acontecer, porque depois de um ano sem as minhas respostas ela parou de mandar e-mails me contando das coisas ou exigindo minhas respostas.
Na verdade eu respondia aos seus e-mails, mas nunca os enviava, os deixando guardados em minha caixa de rascunhos do meu enderenço eletrônico. Essa era a única forma que eu podia desabafar com ela sem realmente ela saber.
Suspirei pela milésima vez em meia hora e voltei a revirar o dossiê sobre ambos os gangues.
Porque que ele havia tentado entrar em contato comigo? Porque agora?
[...]
- Sim mãe. Isso mesmo que você entendeu. Zac de alguma forma que eu não faço ideia colocou o arquivo do seu processo em cima da mesa de um dos meus agentes para me entregar, junto com o seu número de contato. - Não que eu realmente preciso que ele me passe o maldito número sendo que eu ainda o tenho gravado como ferro em minha memória. Obvio que eu não disse isso a ela. Essa informação não era necessária para ser revelada.
Depois de eu ter contado tudo para Gina e Gisela eu pode ver o toque de choque e surpresa por essa súbita aparição deles em minha vida novamente. Bom essa era supostamente a reação que eu esperava vindo delas, já que elas sabiam o quanto eu havia lutado para manter o meu passado onde ele deveria de estar. No passado.
Suspire e olhei na direção do parquinho de criança que estava no canto mais afastado da sala de estar e suspirei. Por mais que eu lutasse contra o meu passado e as suas lembranças, eu tinha uma prova viva do meu amor por Zac com apenas um ano e meio de idade, que não me deixava esquecer.
Sim aquela nossa pequena aventura na manhã do churrasco havia gerado uma criança linda de cabelos loiros e olhos azuis, cheio de personalidade e energia.
Sorri quando seus olhos tão cristalinos se focaram nos meus. Ele havia se tornado a minha força depois de tudo o que aconteceu, foi por causa desse pequenino que eu havia conseguido lutar contra tudo e contra todos me tornando naquilo que sou hoje.
- E o que você vai fazer minha filha? Vai ligar para ele?
As perguntas da minha mãe me fizeram tirar a minha atenção do Paul que brincava sossegado em seu canto e das minhas lembranças daquela manhã.
- Eu não sei se quero saber o que ele me tem para me dizer. Se passaram dois anos desde que eu deixei a mansão e ele nunca se dignou a vir atrás de mim e se desculpar por tudo o que me disse assim que descobriu de quem eu era filha. Foda-se como se eu tivesse culpa disso! – Esbravejei bebendo um pouco do meu vinho voltando a minha atenção para o meu filho. – Acho que é melhor me manter onde estou e continuar com a minha vida. Tenho mais do que me preocupar. Tenho um filho para manter e educar e não me vou arriscar por ele de novo para acabar na lama novamente.
[...]
Uma semana depois...
Eu olhava com atenção e surpresa para a enorme caixa de provas que havia sido acabada de colocar na frente pelo o chefe de narcóticos. O número de série em negrito junto com o nome do caso me fez bufar e passar a mão pelo meu cabelo.
De novo isso. Será que o meu silencio não tinha sido a resposta mais do que suficiente de que eu não queria mais saber de nada vindo dele?
- O que vem a ser isto? – Perguntei friamente apontando para a caixa. Estava ficando cada vez mais confusa com as coisas que estavam acontecendo ultimamente.
- O juiz mandou um e-mail essa manhã ordenando que eu te entregasse todas as provas físicas que temos sobre Efron e Castaldini. Ele quer que você investigue essas gangues.
- Porque eu? Sou nova aqui, e aposto que a CSI estava mais do que pronta para tomar conta desse caso. Não eu uma simples chefe de departamento federal. – Disse sentindo a ironia escorrer de cada palavra que eu dizia fazendo o homem se encolher diante de mim.
Sim eu conseguia ser em assustadora quando eu queria. Essa era a razão por todos os agentes dessa sede me respeitassem.
- Só estou seguindo ordens Hudgens. Por isso a caixa está aqui faça bom proveito. Até hoje ninguém chegou perto desses dois.
E com isso ele saiu deixando a maldita caixa em cima da minha secretária. Bufei me erguendo da minha cadeira e rodeando a mesa ficando no lugar onde o Stevens estava antes. Fiquei alguns minutos observando com atenção a caixa antes de tomar coragem e abri-la.
Tudo o que eu podia ver dentro daquela caixa eram papeis e mais papeis junto com algumas roupas em sacos plásticos zipados para não serem contaminados, armas de baixo calibre e outras coisas que eu não prestei atenção. Quando ia a fechar a caixa novamente vi o post-it colado na tampa da mesma.

“Por favor me ligue.”
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Oie oie meninas!
Aqui esta mais um capitulo para todas voces!
Espero que gostem!
Vou deixar aqui o link da minha nova historia para todas seguirem e comentarem!
http://hopefanfic.blogspot.pt/
beijos e ate mais!