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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Capitulo 6


Não liguei muito para as pessoas que estavam a alguns metros de mim sentadas na enorme mesa da sala e apenas caminhei lentamente até ao Zac que parecia completamente alheio a tudo á sua volta, envolto num manto negro de poder e promessas de vingança fazendo qualquer um que tentasse se aproximar se afastar no mesmo minuto que esse pensamento lhe passou na cabeça devido ao medo.

Eu sabia que de alguma forma que ele não rejeitaria a minha aproximação por isso mesmo eu arrisquei deixando somente minha razão e o meu sexto sentido me guiarem ignorando todos os sinais de perigo que saiam do corpo dele como ondas pequenas num aviso claro demais para qualquer um á sua volta.

Quando já estava perto o suficente dele espalmei a minha mão menos machucada em suas costas sentindo todo o seu corpo estremecer sob o meu toque enquanto uma corrente eletrica passar pelos meus dedos se alastrando pelo o resto do meu corpo.

- Bom dia. – A voz baixa com que ele se pronunciou mostrava uma calma letal, cortante e perigosa.

Eu podia saber muito pouco dele e o conhecer á pouco mais de vinte e quatro horas eu sabia que podia confiar nele cegamente sabendo que ele estaria ali para mim, cada cuidado e cada olhar ou até mesmo palavra dele ontem mostrou um homem completamente diferente do que estava agora encarando a janela.

O homem vestido de preto á minha frente exala poder por todos os seus poros mostrando o lider nato que ele era ou que ele é.

- Bom dia Zac. – Sussurei me aproximando um pouco mais do corpo dele enquanto corria minha mão até ao fundo das suas costas para logo envolver sem qualquer tipo de medo meus braços em sua cintura.

Ouvi um suspiro baixo sair por entre os seus lábios enquanto seu corpo relaxava visivelmente contra o meu me fazendo colar ainda mais meu peito em suas costas ao mesmo tempo em que as suas mãos quentes pegavam nas minhas geladas e acariciava ambas as palmas feridas.

- Eu preciso conversar connvoce pequena. – Ele sussurou enquanto me puxava para me colocar á sua frente e me fazendo olha-lo em seus olhos azuis claros cobertos de mistérios.

- Sobre o que? – Sussurei de volta para ele envolvendo sua cintura com ambos os meus braços o vendo abrir um sorriso preguiçoso me fazendo sorrir de volta para ele.

- Sobre mim e a minha familia, depois você decide se quer ficar ou ir. – Ele disse ficando serio novamente enquanto eu observava seu rosto com atenção procurando qualquer tipo de brincadeira em suas feições, mas ele continuava igual.

- Tudo bem quando voce quer conversar? – Perguntei enquanto sentia a ponta dos dedos dele em contacto com a blusa que eu estava usando.

- Coma alguma coisa depois vamos até ao meu escritório. – Ele respondeu sem tirar seus olhos claros dos meus.

[...]

Durante o pequeno percurso em direção á enorme entrada do escritório onde nos estavamos agora eu pode sentir todo o medo e o nervosismo se agitar dentro do meu estomago fazendo o meu pequeno almoço leve subir pelo o mesmo caminho do
qual desceu.

Agora já dentro do enorme escritório eu me permiti abstrair um pouco do nervosismo e da curiosidade para analisar a decoração pesada e misteriosa do comudo.

As paredes que revestiam o escritório eram de um preto petroleo condizendo ironicamente com os enormes sofás brancos puros que haviam perto de uma mesinha de centro no canto mais afastado do comudo.

Ele estava sentado atrás de uma enorme mesa branca pura também onde repousavam um laptop negro com as suas iniciais gravadas a dourado (ouro), duas cadeiras de couro negro estavam situadas de frente para a mesa de escritório condizendo com a dele, mas esse tinha um tamanho ainda maior que essas.

O que mais me impressionou em tudo aquilo eram as enormes televisões que havia na parede atrás dele completamente desligadas.

- Senta-se Vanessa temos muito que conversar antes de você tomar uma decisão muito importante. – A voz seria e fria dele soou pelo o enorme comudo chamando minha atenção novamente para ele.

Todo o meu deslumbramento pelo requinte, simplicidade e luxo daquele lugar recoou dando lugar novamente ao nervosismo fazendo meu corpo estremecer enquanto eu caminhava em direção a uma das cadeiras em frente á mesa dele onde haviam algumas pastas de capa lisa estavam dispostas.

- Sobre o que você quer falar Zac? Está me deixando assustada! – Perguntei assim que encontrei alguma sentelha de coragem e consegui me prenonciar sem parecer fraca ou até mesmo medrosa enquanto me sentava numa cadeira de frente para ele olhando em seus olhos extremamente misteriosos e azuis.

- Relaxa eu quero que você saiba um pouco sobre o que eu a minha familia somos no meio social em que vivemos. – Assisti lentamente com a cabeça enquanto as palavras me fugiam novamente da boca esperando ansiosamente que ele continua-se.

Ele não disse mais nada por um longo minuto enquanto seus olhos azuis misterioso corriam pelo o meu rosto me avaliando ou até mesmo procurando por alguma coisa em mim que eu não sabia o que era para poder dar-lho sem pensar duas vezes.

- Minha familia é uma das mais poderosas do nosso meio. – Ele disse enquanto se levantava do seu acento e caminhou até a um pequeno bar que havia perto da mesa dele que eu não havia reparado mais cedo. – Eu sou considerado um dos mais importantes mafiosos, dono de metade da cidade onde nós vivemos, tenho traficantes em cada canto do pais, sou temido e respeitado. – Senti o ar escapar mais uma vez por entre os meus dentes enquanto ouvia todo o que ele tinha para me dizer.

- Sua familia toda é? – Perguntei tentando a todo o custo ingerir um pouco daquela informação que ele estava me dando.
Então era essa a decisão? Me tornar um deles ou ir embora?

- Entenda Vanessa eu sei que é um choque para você saber que saiu de casa de um homem sem escrupulos como o seu pai para ser salva por um mafioso perigoso um dos mais perigosos de Miame na verdade. – Ele disse enquanto seus olhos se focaram nos meus novamente fazendo todo o meu interior se dereter ao ver a preoupação dele parac comigo. – Eu não vou machuca-la se decidir ficar irei ajuda-la a tirar sua mãe e sua tia de onde elas estão e coloca-las a salvo e mandar seu pai para o inferno. Eu só preciso que confie em mim e na minha familia o resto agente trata junto.

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Olá meninas *-*
Bom depois de ter postado mais uma One shot vim aqui para postar mais um capitulo do nosso mafioso!
O que acharam? Será que a Vanessa fica? será que ela vai? Será que ela confia?
*------------* Quem nao viu a one corra Doce Nerd esta postado la no blog das one!
Comentem bastante para me deixar feliz!
Beijos e ate ao proximo capitulo vou tentar nao demorar tanto dessa vez!
XOXO

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Capitulo 5


Eu podia sentir a pequena ardencia em meus olhos após a minha primeira tentativa de os abrir depois de várias horas de sono enquanto sentia cada parte do meu corpo completamente relaxado contra o colchão macio e cheiroso da cama em que o Zac havia me colocado na noite anterior.

Eu me sentia um pouco envergonhada já que após a minha confissão sobre o meu passado não tão passado assim o Zac me carregou para o quarto sobre a chuva de perguntas das sua familia que ele não me deixou responder, enquanto ordenava para a sua irmã ou até mesmo a sua mãe trouxe uma camisola de dormir e alguns itens de primeiros socorros para ele tratar das minha feridas que ardiam ainda em minha pele.

Após um “exame” rápido de toque ele me deu um comprimido para a dor que aliviou quase que imediatamente todas as minhas dores e logo de seguida enfaixou minhas costelas me imoblizando quase que completamente me impossiblitando de me mover minimamente.

Corri rapidamente meus olhos por todo o quarto admirada com as enormes janelas de vidro que rodeavam todo ele como se fosse um aquario humano com enormes cortinas negras contrastando com o branco limpo das carpetes e das paredes, tirando o negro da cama e dos lençois macios e a pintura de duas inicais numa das paredes ao lado da porta “Z.E”.

Havia um quadro em preto e branco com uma fotografia do homem que havia me salvado e sorri suspirando baixinho sentindo uma dor incomuda em minhas costelas machucadas.

Cansada de estar na cama joguei os lençois e a colcha negra para o lado e me levantei rapido demais fazendo uma careta assim que senti uma fisgada absorda de dor me trepassar quase me levando ao chão.

Com alguma dificuldade devido á dor me indireitei ignorando completamente a dor trocidante que estava sentindo em minhas costelas e caminhei meio incerta em direção ao banheiro em qual eu tinha tomado banho na noite anterior antes que ele podesse me examinar.

Eu sentia todo o meu corpo um pouco tremulo devido á dor que eu estava sentindo em minhas costelas, mas mesmo assim eu retirei a camisola branca muito fina que a irmã do Zac havia me emprestado e me olhei atravez do enorme espelho que havia em uma das paredes do banheiro negro do quarto.

Em cada parte escondida do meu corpo havia pequenos hematomas de aspeto recente ou outros nem tanto já que apresentavam um verde amarelado dando sinais que iam desaparecer tão rapido como apareceriam.

As lembranças da ultima noite em que apanhei me atingiu novamente fazendo um suspiro de dor sair por entre os meus lábios enquanto meus olhos passavam pelos hematomas, um a um relembrando o rosto choroso da minha mãe e a expressão assacina que ele mantinha a cada soco, pontapé ou soco que ele me dava.

Balancei minha cabeça levemente despensado todas aquelas lembranças e ignorei os hematomas em meu corpo enquanto eu retirava a faixa que envolvia as minhas costelas num aperto quase assacino mas delicado com cuidado para não me machucar ainda mais e a coloquei – já enrolada novamente – em cima da pia para que após o banho recolocar.

Já pronta para o banho tratei imediatamente de entrar no enorme chuveiro do banheiro deixando o fluxo de agua morna cair em minhas costas me relaxando os meus musculos doridos devido á tensão dos ultimos acontecimentos.

Eu não sei realmente quanto tempo eu passei debaixo do fluxo quente da água, mas assim que senti todos os meus musculos menos doridos e tensos, tratei de me lavar com cuidado já que mesmo mais relaxada a dor em minhas costelas não tinha diminuido um minuto sequer.

Assim que me senti completamente limpa peguei numa das toalhas que estavam penduradas no ganjo ao lado da box e enrolei em meu corpo saindo da box com cuidado para não escorregar no piso humido do banheiro.

Me sequei com calma tomando o cuidado exagerado com cada movimento mais brusco que eu fazia devido á dor que eu sentia cada vez que sentia um puxão vindo da fratura. Já completamente seca envolvi a faixa á volta das minhas costelas fazendo a pressão certa as fazendo estalar e uma dor quase agoniante me trepassar quase me levando ao chão.

Como eu não tinha qualquer tipo de troca de roupa limpa recoloquei a calcinha e suteã da noite anterior me sentindo suja novamente e logo de seguida a camisola envolvendo os meus cabelos humidos na toalha saindo do enorme chuveiro com calma já que a dor quase me impossiblitava de andar.

Assim que me vi dentro do quarto cambaliei rapidamente até á cama com ideias de me deitar um pouco para ver se aliviava as dores até que podesse pedir ao Zac um novo comprimido.

Antes que eu podesse me deitar como havia planejado reparei que em cima da mesinha de cabeceira descansava uma pequena bandeja com um corpo de agua e uma cartela de compridos ao lado e um pequeno bilhete reencostado no mesmo me fazendo sorrir enquanto sentia minhas bochechas corarem.

Quando cheguei um pouco mais perto da mesinha peguei no papel dobrado em dois com o meu nome numa das frente com uma letra elegante e muito bonita, com uma calma quase que enervante desdobrei o papel e senti mais uma vez todo o meu rosto pegar fogo.

“Bom dia morena,
Em cima da cama está uma pequena sacola com roupas interiores limpas e novas e um conjunto de roupa escolhido pela minha irmã para você usar hoje já que iremos sair os dois.
Vista-se e me encontre na sala de jantar para podermos tomar o dejejum juntos.

Com amor,

Z.E.

P.s: Tome apenas um irá ser suficente para aliviar a dor que deve estar sentindo.”


Eu sentia todo o meu rosto ferver enquanto lia as palavras carinhosas que aquele homem desconhecido enquanto meus olhos observavam a sacola negra que havia emcima da cama completamente inofensiva.

Sentindo a curiosidade me matar caminhei até ela ignorando o comprimido para dor e a peguei na minha mão vendo que no topo havia uma caixa de sapatos e uma pequena bolsa negra.

Levada pela a minha curiosidade e ansiedade para me arrumar tratei de retirar com a minha mão livre a caixa de sapatos e a bolsa – agora já identificada como uma bolsa de maquilhagem – vendo que no fundo da sacola havia uma camisa azul devidamente dobrada e umas calças-legins pretas.

Suspirei baixinho ao ver todos aqueles itens assim como uma corrente de ouro repousada sobre as calças e fechei os olhos tentando controlar a pessoa orgulhosa dentro de mim.

[...]

A cada passo que eu dava em direção á sala de jantar onde todos eles provavelmente me esperavam eu sentia as minhas pernas ficarem cada vez mais tremulas e bambas enquanto ouvia o ruido baixo e abafado dos saltos que eu estava usando baterem contra o piso encarpetado negro que cobria todo o corredor.

Após estar completamente pronta e sem requesito de dor em meu corpo devido ao comprimido milagroso que ele havia me deixado sai do quarto sendo logo de seguida surpreendida por um homem vestido totalmente de preto que com apenas uma frase me desejou um bom dia e me pediu para segui-lo já que o “Senhor Efron” me esperava na sala.

Sem dizer uma unica palavra ao homem desconhecido para mim o segui olhando para as minhas completamente bem delineadas com as calças negras que eu havia colocado que aderiou ao meu corpo como uma segunda cama de pele.

A camisa azul caia muito bem em meu corpo do qual eu deixei completamente fechada e com o colar que a irmã do Zac havia colocado lá aparecendo do lado de fora como as tendencias de hoje mandavam dando um ar chique e requintado ao meu figurino.

Meus cabelos lavados estavam soltos em minhas costas e eu havia feito uma maquilhagem leve em meu rosto somente para esconder alguns hematomas em meu rosto me deixando quase perfeita.

Devido á paragem abrupta do homem á minha frente choquei meu corpo contra as suas costas completamente duras fazendo a dor nas minhas costelas voltar á força toda e se alastar lentamente pelas minhas costelas.

- Me desculpe senhorita Hudgens. – Ele pediu e eu dei de ombros tentando disfarçar minhas dores olhando para a porta de madeira detalhada á minha frente respirando fundo.

- Está tudo bem eu não estava prestando atenção. – Sussurei num folego só sentindo a dor recuar aos poucos.

- Pode entrar o senhor Efron a espera senhorita. – Ele disse me observando detalhadamente e eu apenas agradeci e empurrei as duas portas entrando na enorme sala de jantar onde todos eles já estavam sentados conversando entre si não vendo dando conta da minha presença.

Olhei em volta e o vi de costas para todos eles olhando pelas enormes janelas que davam para o jardim completamente serio com uma expressão quase assacina em seu rosto que parecia prometer vingança a qualquer um que respirasse ou mostrasse ser perigoso.

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Oie minhas lindas!!
Hoje como cheguei com mais tempo a casa decedi postar novamente já que o capitulo já estava completamente escrito no meu caderno era só passar pro pc e já era!
Bom eu sei que estou em falta com todas voces, mas daqui a uma semana no maximo tudo volta ao normal!
Então me digam o que acharam do capitulo e comentem BASTANTE!
Amanha passo denovo para deixar mais um capitulo para voces!
The Sexy Girl também já tem capitulo viu? Passem por la!
Beijos e até mais !
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LOOK da Vanessa:

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Capitulo 4


A mulher que estava em pé ao lado do sofá maior onde estavam os pais do Zac olhava para nós curiosa enquano ela encarava quase em descrensa a minhas mãos no rosto bonito do loiro que agora apertava a minha cintura com medo que eu saisse dali correndo com o olhar determinado que ela dava na minha direção.

Ela era linda muito linda na verdade! Suas roupas escuras destavam sua pele levemente morena, seus longos cabelos loiros caiam em volta do seu rosto um ar quase angelical, seus olhos castanhos estavam destacados com sombras e lapis pretos dando a ela uma versão quase sombria de um anjo.

Me encolhi de medo quando vi que ela agora caminhava na minha direção sem tirar seus olhos castanhos de cima de mim como se tenta-se ler cada pensamento que ultrapassava a minha mente ou como se espera-se um movimento meu para atacar.

Assim que ela parou na minha frente eu olhei novamente seus olhos os vendo brilhar em determinação. Ela pegou na minha mão livre e fixou seus olhos em minha palma arranhada e suja de terra observando os meus ferimentos me fazendo corar de vergonha, senti seus dedos quentes passar por um dos ferimentos mais profundos e estremeci de dor retirando rapidamente a minha mão da dela me encolhendo contra o peito do Zac que me abraçou sussurando em meu ouvido palavras doces para me acalmar já que meus olhos se encheram de água devido á ardencia em minha palma.

- Porque que essa menina está com sinais de maus tratos Zac? – Ouvi a voz da mulher encher a sala silênciosa me fazendo encolher de medo já que a raiva contida estava marcada em seu tom.

- Eu não sei minha irmã eu a encontrei do lado de fora dos portões chorando caida. – Ele sussurou para ela enquanto eu escondia meu rosto em seu peito enquanto as lágrimas descorriam pelas minhas fases novamente.

Novamente o silêncio se instalou no enorme aposento em que nos estavamos me fazendo encolher ao sentir todos os olhares em minhas costas as fazendo queimar me deixando ainda mais apavorada com o que eles podessem pensar de mim naquele momento.

- Eu estava na sala de vigilancia e não a vi lá Zac. – Uma nova voz se pronunciou me fazendo levantar a cabeça tentando descobrir quem havia falado já que eu ainda não so conhecia e não sabia quem é quem.

O cara que havia me assustado á uns minutos atrás estava com os olhos postos na mesa de centro enquanto seu sembleta era pesado como se ele estivesse se sentindo culpado, olhei para o rosto do Zac que havia parado de acariciar as minhas costas e estava de olhos postos no homem á sua frente como se espera-se que ele o olhasse para poder descarregar sua raiva.

Apertei o braço do Zac o repreendendo levemente mesmo sabendo que não tinha direito para o fazer, mas eu não podia deixar que ele repreendesse o homem que não tinha obrigação de me ajudar ou de ver se eu estava lá ou não. Ele olhou para mim e vi o brilho perigosos em seus olhos me fazendo o encarar ainda mais demostrando que não tinha medo dele, pelo menos não por enquanto.

- Meu filho o que vamos fazer com a moça? – A voz do homem que estava ao lado da mãe do Zac se pronunciou chamando a atenção do filho para ela o fazendo desviar seu olhar do meu.

- Ela não sairá daqui ! – Sua voz rugiu por todo o comudo enquanto ele apertava meu corpo contra o seu roubando todo o meu folego com aquele perto quase de morte.

- Zac está me machucando! – Exclamei baixinho apertando seu braço chamando sua atenção enquanto minhas costelas machucadas latejavam e queimavam de dor. – Minhas costelas estão quebradas vai terminar de quebra-las desse geito! – Sussurei apertando cada vez mais seus braços até que ele me ouviu e me soltou me colocando no sofá se ajoelhando á minha frente olhando meu rosto demostrando dor e preocupação.

- Como sabe que suas costelas estão quebradas? – Ele perguntou mostrando sua dor por me ter machucado, preocupação e confusão.

Suspirei baixinho extremecendo visivelmente quando a lembrança do meu pai me batendo no chão da sala enquanto minha mãe gritava para ele parar me fazendo grunhir de dor enquanto o sangue vertia da minha boca devido ao soco que ele me deu me fazendo cair de mal jeito pelas escadas.

Sacudi levemente a minha cabeça expantando aquela lembrança da minha mente focando meus olhos novamente enbaçados pelas lagrimas nos olhos azul escuro do Zac que agora exalava perigo e raiva quase me fazendo encolher contra o veludo do sofá negro.

- Me responda como sabe? Quando isso aconteceu? – Ele voltou a perguntar baixinho me fazendo estremecer de medo.
Porra ele parecia perigoso desse jeito.

- Filho pare .. – Levantei minha mão pedindo para que a mãe do Zac tivesse calma pedindo desculpa pela interrupção com um simples olhar que ela entendeu me dando um leve sorriso de desculpa na minha direção.

Foquei meus olhos nos do Zac que brilhavam com promessas de vingança e sangue, ergui minha mão novamente trasando lentamente a linha dura e mascula do seu maxilar o vendo relaxar aos poucos sobre o meu toque vendo seus olhos ficarem claros a cada segundo que passava.

Respirei fundo encontrando minhas forças para poder justificar minhas costelas quebradas, mas eu não sabia como o fazer sem assustar ninguém. Algo dentro de mim me dizia que eles não se assustariam com tão pouco, como se eles tivessem feito ou visto coisas pior que umas simples costelas partidas.

- Meu pai quebrou minhas costelas da ultima vez que ele me bateu antes da minha mãe conseguir algum dinheiro para eu fugir de casa á uma hora e meia atrás. Desde que sai de Long Island não parei de correr até chegar aqui estou fugindo dos maltrados do meu pai. – Eu sussurei desviando meus olhos dos dele que agora ardiam raivosos e vingativos.

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OMG OMG OMG Qual será a reação do nosso Poderoso Efron? O.O
Caramba Ashley seria e determinada? o.O
O carinho (sem nome ate segundas ordens) se culpando!
Zac se revelando um cara do mal UI eu quero!
AI caramba !!!
O que acharam do capitulo?
Comentem e me digam o que acharam!
Beijo e ate á proxima!
XOXO!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Capitulo 3


Sobre o olhar atento e confuso dos seus dois seguranças o belo desconhecido de olhos azuis me pegou em seus braços sem demostrar qualquer tipo de esforço, me fazendo assim rodear seu pescoço com os meus dois braços doloridos devido ás queimaduras das quedas, me colando mais a ele sentindo o calor que emenava do seu corpo atraves das roupas grossas que ele usava enquanto ele nos guiava atravez do jardim.

Enquanto caminhavamos em direção á enorme porta de entrada da mansão a brisa da noite batia em meus braços desnudos me fazendo arrepiar pelo frio, sem pensar duas vezes me encolhi contra o corpo quente do belo desconhecido recebendo de bom grado o calor dos seus braços que me apertaram ainda mais contra ele sem dizer uma unica palavra.

O meu corpo e a minha mente pediam por um pouco de descanso e paz, para poder começar a pensar com mais calma o próximo passo a ser tomado antes de agir para salvar a minha mãe daquela casa onde eramos maltratadas desde sempre, ou talvez somente para poder finalmente ter uma noite de descanso interropeta para recarregar as baterias para o que estava pra vir.

A imagem da minha mãe e da minha tia abraçadas a chorar enquanto eu corri para longe dali ainda estavam frescas em minha mente, fazendo meus olhos arderem e a minha garganta se fechar enquanto novas lágrimas se formavam dentro de mim. Minha mãe era a unica pessoa no mundo que eu queria do meu lado, ela sempre havia lutado por mim me dando a oportunidade de ter um futuro quando o meu proprio pai se negou a isso.

Eu a amava com todas as celulas cansadas do meu corpo.

Eu precisa de arranjar uma maneira de salvar a minha mãe e a minha tia daquele lugar cheio de dor e sofrimento, mas como? Como voltar lá sem que eu volte a ser espancada ou até mesmo apanhada pelo meu pai?

Ao ver que entravamos pela enorme porta da mansão do belo desconhecido a minha respiração engatou me deixando arfante e nervosa a cada passo que ele dava atravez do gigante e bem decorado hall de entrada nos conduziando agora por enorme corredor nos fazendo chegar a uma sala onde estavam sentados três homens e quatro mulheres concerteza uma delas ali era mulher do belo desconhecido.

Com esse pensamento as lágrimas que eu combatia após me lembrar da minha mãe vazaram enquanto eu me debatia no colo dele tentando me soltar chamando a atenção das oito pessoas ali presentes que estavam de olhos abertos e chocados na nossa direção, meu coração estava apertado com a possibilidade de ele ter um mulher. Meu deus era sorte demais ele ser solteiro!

Mas o que isso interessa afinal? Nunca ele iria se interessar por mim! Preciso de ir embora!

- Shiuu pequena eu estou aqui lembra? – A voz baixa e calma dele fez com que um enorme saluço rompesse pelos meus lábios fazendo todos os presentes correrem até nós me fazendo encolher de medo.

Meu deus o que eu estou fazendo aqui?

Eu não sabia o que fazer nesse momento enquanto todos nos rodeavam fazendo perguntas silenciosas em direção ao homem que ainda me segurava como se eu fosse uma criança contra o seu peito. O desconforto que eu sentia em minha garganta era enorme enquanto minhas lágrimas me impediam de ver seus rostos nitidamente e o meu peito doia por uma razão completamente desconhecida para mim. Ou talvez conhecida? Eu não sabia mas doia!

- Zac meu filho quem é essa moça? Porque que ela está toda machucada? E o que são esses cortes em seu rosto? – Ouvi a voz chorosa de uma mulher chegar aos meus ouvidos me fazendo balançar minha cabeça fazendo minha vista ficar livre das lágrimas.

A mulher que se encontrava á minha frente olhava todo o rosto do seu filho á procura de mais respostas ou até mesmo ferimentos existentes, seus olhos estavam tristes mostrando toda a sua preocupação enquanto seu rosto estava controcido em confusão e curiosidade.

- Uma pergunta de cada vez mamãe vamos para a sala preciso colocar a menina sentada. Depois eu respondo a todas as suas perguntas. – Apertei fortmente o pescoço do Belo Desconhecido enquanto ele caminhava para a sala nós sentando num pequeno sofá que ali havia sem me tirar do seu colo.

Olhei para ele completamente confusa ao ver que ele não fazia questão de me soltar enquanto olhava seus familiares se acomudarem em torno da sala grande e decorada em tons de dourado e preto dando um ar misterioso ao ambiente.

Quando olhei novamente para os familiares do belo homem que me protegia, reparei que todos mantinham os olhos em nós mostrando sua confusão e curiosidade á cerca da minha presença aqui ou seria por eu estar sentada no colo dele tão confortavelmente?

Sentindo todo o meu rosto queimar de vergonha e medo tratei de me encostar ao peito largo e quente do belo desconhecido fazendo com que ele passe-se seus braços fortes em volta da minha cintura para logo depois colar sua boca no meu ouvido sussurante um doce e meigo “relaxa” para mim fazendo todo o meu corpo se derreter contra ele sem ao menos eu dar conta de tal ato.

Eu voltei a encarar novamente todos ali me sentindo envergonhada por estar invadindo um ambiente familiar quase que violentamente. A mulher que á pouco havia quase sufocado o belo desconhecido com perguntas sorria maternalmente na minha direção me deixando confortavel, ao seu lado estava um belo homem com cabelos castanhos claros que enlançava a cintura da mulher como se a protegesse de allgum perigo enquanto sua mão livre estava entrelaçada á mão da mulher em sua coxa.

A imagem que o casal á minha frente me passava era de complicidade, apoio e amor incondicional fazendo com que o meu coração se apertasse desejando poder um dia ter um companheiro assim para mim.

Será que um dia eu teria isso para mim?

- Zac mano você ainda não respondeu ás perguntas da sua mãe já estamos todos acomudados como você mandou e nada de voce abrir o verbo pra nos explicar quem é essa moça e o porque de ela estar quase se fundindo a você e porque dela estar machucada assim como voce! – Pulei de susto no colo do belo desconhecido quando ouvi uma voz grossa se prenunciou do meu lado esquerdo me fazendo encolher novamente contra o meu salvador que me apertou contra ele me confortando com um simples aperto na minha cintura.

Levantei o meu rosto completamente corado olhando para o rosto bonito do meu salvador e vi que ele encarava o homem que havia me assustado com raiva. Soltei um baixo suspiro e timidamente coloquei minha mão em seu rosto chamando a sua atenção para mim o que ele fez previamente me olhando confuso e ao mesmo tempo toda a raiva em seu olhar se foi dissolvendo trocando o sentimento por outro.

- Não precisa ficar com raiva do seu amigo ele não fez por mal. – Sussurei indo em defesa do desconhecido que havia me assustado deixando todos supresos ao ouvir a minha voz enquanto não tirava a mão do rosto dele que por incrivel que pareca nao me deixava com nojo e sim com vontade de ali ficar.

Era estranho todo o que eu era capaz de sentir somente com o olhar e um toque sobre esse homem, mas parecia que eu não conseguia evitar tais sentimentos como se algo me puxasse para acalma-lo e fazer com que sua raiva se dissirpasse do seu sistema sangueneo.

- Não queria que ele a assustasse. – Ele sussurou na minha direção fazendo o seu halito quente bater me meu rosto me deixando ainda mais relaxada. – Ele foi rude com suas palavras. – Sua mão grande que descansava em meu quadril subiram minhas costas enquanto eu me indireitava em seu colo me aconchegando ainda mais em seu calor dando um suspiro aliviado quando senti meu corpo estremecer enquanto recebia aquelas ondas de calor gostosas.

- Não tem importancia. Eu estava olhando seus pais e acabei me distraindo por isso me assustei nao estou acustumada com tanta gente numa casa só. – Falei enquanto movia meus dedos pela barba rala do seu queixo o deixando ainda mais relaxado com o meu carinho.

Com cuidado trasei o corte em sua boca com um simples roçar de dedos o fazendo suspirar enquanto pegava delicadamente em minha mão levando-os á sua boca beijando a cabeça dos dedos com carinho devido ás pequenas feridas que eu ali tinha.

- Agente gostaria muito de poder dizer que essa cena presenciada é muito fofa, porque sinceramente é fofa digna de inicio de romance literário mas agente se perdeu aqui! – Uma voz femenina roupeu pela sala vazia chamando a nossa atenção quebrando o encantado da pequena bolha que estavamos formando á nossa volta e eu estremeci com medo que ela fosse sua mulher.

Oh deus eu estava sentada no colo de um homem casado?

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OLA MENINAS!!!
Voltei com mais um capitulo! Hoje só termos este capitulo vou mudar Another Time para Sabado porque eu agora á quarta feira nao tenho lá muito tempo :s
Bom agora vamos as especulações!!
OMFG Será que Zac é casado?
Sera que nao é?
Será que a familia dele aprova?
OMG OMG OMG *-*
Espero que tenham gostado!
Comentem PRA CARAMBA senao sem comentarios sem post e sem post o blog morre u.u
Bom ate ao proximo capitulo beijos!!
XOXO

terça-feira, 30 de julho de 2013

Capitulo 2

Eu não sabia o que fazer enquanto olhava nos olhos daquele desconhecido que mantinha a mão grossa estendida na minha direção. Seus olhos azuis escuros pela noite me transmitiam uma confiança e uma segurança tão grande que cheguei a ter medo de toda essa bolha que se estava formando á minha volta.

Olhei em volta de novo e depois para o carro que estava a poucos metros de nós eu não sabia o que se estava passando comigo, mas quando vi eu já tinha a minha mão suja estendida na direção da dele para logo ele pegar nela e com cuidado me puxar para cima fazendo todo o meu corpo estremecer quando as nossas mãos se tocaram mesmo que a dele estava coberta por luvas negras brilhantes dando um ar mais sério a ele.

Fiquei tensa no momento em que eu senti seus braços nas dobras dos meus joelhos para assim me erguer em seus braços mostrando uma facilidade incrível em pegar em mim. Meus braços voaram para o pescoço dele assim que me vi colada nele procurando o seu calor corporal. Assim que o meu corpo encontrou o calor corporal que tanto desejava todo ele relaxou deixando meu corpo mole pelo esgotamento e pelas lágrimas que eu derramei durante toda a corrida.

Assim que permiti fechar os meus olhos a minha consciência pesou sabendo que no momento em que fugi deixei minha mãe sofrendo nas mãos crueis do meu pai. Quando dei por mim um soluço alto de dor rompeu o meu peito chamando a atenção do desconhecido que apertou o meu corpo contra o seu fazendo meu peito se encher de esperança e de algo mais que eu não sabia dizer o que era.

- Shiu está tudo bem pequena. Agora você está segura. - Ele sussurrou no meu ouvido e eu estremeci sentindo meu corpo relaxar novamente com a voz doce e grossa que sussurrou em meu ouvido.
Quando dei conta ele já abria a porta do lado do passageiro para eu entrar, mas ele não me colocou no chão para eu poder entrar no carro simplesmente me sentou com todo o cuidado para logo depois se afastar de mim e fechar a porta do carro.

Limpei minhas lágrimas com ambas as mãos, mas logo me arrependi quando senti os arranhões em minha pele arderem com o contacto da água dos meus olhos. Olhei minhas mãos que continham alguns ranhões que eu havia feito quando caiu e de quando eu gatinhei até ao cantinho para deixar o suposto carro passar.

Soltei um suspiro alto olhando as minhas feridas e vi o estrago que eu havia feito nelas, neguei com a cabeça e fechei as minhas mãos em punho sentindo minhas unhas se afundar em minhas palmas já feridas e gemi de dor. Ouvi um pequeno rosnado vindo do banco de trás e me virei cuidadosamente para trás por causa das minhas feridas das costas que ainda ardiam um pouco.

Fiquei um pouco assustada quando vi um enorme pastor alemão de olhos azuis olharem para mim atentamente como se se analisa cada expressão minha. Estudei atentamente o cachorro que ainda me encarava. Com alguma cautela levantei minha mão e acariciei de leve o pelo macio dele e ele se levantou de onde estava e esticou o pescoço fel peludo ficando com o focinho de encontro ao meu rosto. Ofeguei com a surpresa e logo um sorriso enorme e verdadeiro apareceu no meu rosto sem que eu conta disso e fiz um carinho no seu pescoço fofo e dei um beijo no focinho do cachorro que latiu e me lambeu deixando um rasto de baba em meu rosto. Dei uma pequena risadinha e continuei a acariciar o pelo macio do cachorro que agora estava com as patas em cima do meu colo enquanto eu acariciava sua pelo bonito.

Só reparei que não estava sozinha quando o estranho soltou uma risadinha grossa chamando a minha atenção e como se fosse automático todo o meu medo volto levando o meu primeiro sorriso embora tão rápido como ele veio.

Vi que o estranho carregou num comando em sua mão ainda vestida pelas luvas e logo os portões de aço se abriram lentamente mostrando uma imponente mansão.

Será que ele era dono daquilo tudo? Quem ele era afinal? Porque que ele tava me ajudando? Porque que ele se vestia como um mafioso?

Todas essas perguntas rodavam minha mente em busca de respostas ao qual eu não encontrava respostas. Pelo menos não agora.

Ele entrou na enorme propriedade assim que o portão imponente terminou de abrir e logo reparei que havia vários seguranças ali apostos como se houvesse um ataque momentâneo a qualquer momento, como se houvesse um perigo rodando toda aquela casa e quem vivesse dentro daquela propriedade estava a salvo.

A casa era de uma estilo londrino, 2 andares e bastante longa, havia mais de 30 janelas só da parte dianteira da casa e só as luzes da parte de baixo estavam acessas. Observei o enorme jardim bem arranjado, relva aparada e havia algumas arvores em cada canto ou esquina do jardim gigante que devia rodear toda a propriedade.

Engoli em seco quando vi que dois dos seguranças caminharam até ao carro quando ele parou perto da porta de entrada principal.

Será que ele ia me prender?

Quem seria ele?

Porque que eu aceitei entrar dentro desse carro?

O medo tomou conta de mim quando ele abriu a minha porta juntamente com a de trás para que o enorme cachorro sai-se de lá. Ele me estendeu a mão e eu hesitei olhando os dois enormes homens ali parados que me encaravam. Eles mantinham uma expressão dura e fria e vi que na cintura de ambos repousava uma arma de fogo o que fez todo o meu corpo se encolher no banco chamando assim a atenção do cachorro que esperava pela minha saída ao lado do dono.

Estremeci quando as imagens do meu pai voltaram á minha mente, minhas mãos suavam e eu termia por inteiro e isso chamou a atenção do estranho e dos seus seguranças que recuaram perante o meu medo franzindo o sobrolho quando se entreolharam.

O homem estranho se ajoelhou á minha frente tirando seu chapéu o colocando na cabeça do cachorro que não se importou e continuou na mesma posição que estava me olhando. Seus cabelos eram loiros com um corte bagunçado, barba rala, olhos azuis mar e boca levemente vermelha e me assustei um pouco quando vi que seu canto direito do olho sangrava um pouco. Com a mão tremendo passei meus dedos gelados
levemente por ali e ele gemeu de dor e estremeceu perante meu toque gelado. Uma das suas mãos tirou minha mão dali e abriu a palma da minha mão vendo os pequenos arranhões ali.

Seus dedos agora livres das luvas traçaram os meus ferimentos que doíam levemente e ele logo me olhou com um carinho evidente expresso em cada feição.

- Eu vou cuidar de você! - Sua voz era baixinha e só quem tivesse muito perto poderia ouvir sua pequena frase carregada de verdade e sinceridade.

Aquilo me suou a uma promessa.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capitulo 1


O medo espalhado por todo o meu corpo impedia das minhas pernas correrem o mais rápido possível daquela casa onde sofria. Onde eu sofria por mim, pela minha mãe e por tudo o que o meu pai nos fazia passar.

Eu corria sem parar para não sentir mais uma vez a dor de ser agredida por um pai bêbado e ver a minha mãe chorando num canto, completamente amedrontada enquanto eu era espancada pelo o meu próprio pai enquanto ele me culpava por toda a miséria que estávamos passando.

Minha vida? Quem disse que eu tinha vida!

Amigos? As pessoas fugiam de mim como eu poderia ter amigos!

Namorado? Nunca namorei na minha vida, nunca soube o que é o amor sem ser amor de mãe.

Sonhos? Já os tive, mas agora estavam perdidos numa dimensão paralela aquela que eu vivia agora.

Futuro? Será que eu ainda podia pensar num futuro com tudo o que se passava comigo? Não claro que eu não podia!

Presente? O presente era um tempo doloroso que eu fazia questão de vivê-lo sem guardar qualquer recordação.

Família? Somente minha mãe fazia parte da minha família, meu pai era somente uma peça do jogo que nós tínhamos que aguentar no nosso dia á dia.

Não sei á quanto tempo eu dou um sorriso verdadeiro ou sei o que é sentir aquele formigueiro na boca do estomago quando algo de bom nos acontece. Muito menos sei o que é um beijo apaixonado ou ser abraçada por uma amiga verdadeira.

Sonhos todos nós os temos, quem não os tem não é mesmo? Desde criança eu sonhei ser uma grande advogada e ter um marido fiel que me amasse e que me respeita-se pelo que eu sou e uma família enorme com muitos filhos e sobrinhos para eu mimar e amar. Mas sonhos são sonhos e eu aprendi isso cedo demais.

Sempre vive para ajudar os meus pais... Quer dizer minha mãe. Aos 14 anos eu já sabia que meu futuro tão desejado e feliz não passava de mais uma fantasia de uma menina que um dia soube sorrir para um novo dia e que via o mundo com uns olhos sonhadores e desejosos pelo futuro. Desde os meus 14 anos eu sabia que minha vida de princesa feliz acabava ali.
Meu pai passou a beber e a bater na minha mãe e quando ela já pedia clemência para ele parar era a minha vez de apanhar até a exaustão ou até ele se sentir satisfeito com o trabalho feito em minhas costas. Aprendi a apanhar sem chorar, berrar ou pedir para que para-se.

Eu acabava sempre por ter que ficar em casa para me recuperar e ele exigia que mesmo machucadas ele tivesse seu jantar, almoço e aperitivos todos os dias á mesa na mesma hora e se não tivesse agente apanhava de novo ou pior ficávamos sem comer enquanto ele e os seus amigos bebiam e comiam vendo partidas de futebol na televisão lá de casa. Alguns de tão bêbados que estavam acabavam sempre por tentar alguma coisa com a minha mãe, mas meu pai como um verdadeiro homem possessivo não deixava ninguém tocar na sua mulher ou na sua filhinha. Mas quem disse que isso servia de alguma coisa quando logo depois de todos irem embora a culpa era nossa por andáramos muito pouco vestidas.

Hoje foi a gota d´água para mim.

Minha mãe ela me obrigou a deixa-la para trás e fugir de casa para nunca mais voltar. Peguei nas poucas coisas que eu tinha e sai correndo sem destino. Em minha mochila carregava apenas algumas roupas, alguma comida que minha mãe me havia dado e dinheiro aquele que ela havia juntado para eu poder mais tarde ir para a faculdade.

Depois de me despedir de minha mãe e de minha tia-avó apenas corri!

Corri até todas as minhas forças ficarem esgotadas, mas mesmo assim corri, minhas pernas é que me guiavam para longe dali eu não tinha destino certo, eu só queria sair dali o mais rápido possível.

Minha respiração já saia em arquejos, minhas lágrimas rolavam e meus pés descalços ardiam pelo o esforço e pelo o solo áspero que eu calcava durante a minha corrida desesperada.

Sem mais forças acabei tropeçando e caindo em frente a um enorme portão e me deixei ali ficar. Eu estava tão cansada que eu não conseguia nem me levantar daquele chão frio e molhado. Minhas lágrimas desciam sem parar enquanto eu termia de frio e de medo contra a aquele portão de aço frio ao qual eu me encostei.

Em minha mente passavam várias formas de poder sair do país ou até mesmo de me sustentar enquanto eu estava perdida no mundo sem qualquer tipo de ideia do que eu poderia fazer da minha vida. Minha nova vida.

Minha mente estava perdida á procura de respostas para o meu problema que acabei me perdendo no tempo, mas logo despertei assim que ouvi uma buzina soar e uma luz forte me cegar. O medo pelo desconhecido percorreu todo o meu corpo me fazendo arfar de medo e mesmo sem mais forças em minhas pernas gatinhei para um canto longe do portão e me encolhi ainda mais para que a pessoa que estava ali não me fizesse mal ou que simplesmente se fosse embora.

Para meu desespero ouvi uma porta se abrindo e logo depois se fechar e o medo me trespassaram mais uma vez me fazendo encolher ainda mais enquanto as lágrimas voltavam a descer pelo meu rosto. Olhei para cima quando senti uma presença perto de mim. Assim que os meus olhos desfocados ficaram livres de lagrimas vi um homem alto, com um chapéu negro que cobria metade do seu rosto, vi que seus olhos brilhavam perante a luz fraca do local o que tornou aquele encontro muito sinistro.

Senti meu corpo estremecer quando ele se sentou nas próprias pernas e ficou me encarando como se quisesse ler minha mente simplesmente enquanto me observava com o olhar.

Olhei para os lados com medo que ele me fizesse algo e quando ele ergueu a mão soltei um grito agudo que logo abafei com as minhas próprias mãos. Meu corpo termia compulsivamente e vi que o estranho me olhava surpreendido e ao mesmo tempo confuso como se não tivesse entendido o porque do meu comportamento assustado.

- Calma... - Sua voz grossa e suave sussurrou para mim e quando olhei para as suas mãos grandes vi que suas mãos estavam cobertas por luvas de couro preto. Olhei de novo para ele com medo e ele se afastou um pouco. - Não te vou fazer mal calma. - Sua voz soou calma em meus ouvidos e eu fechei os olhos com força esperando que ele fosse embora.

Mas algo dentro de mim gritava para eu pedir ajuda, mas a minha voz simplesmente não saia estava com ela presa em minha garganta.

O medo mais uma vez me consumia e não me deixava falar, nada saia de dentro de mim, nem um som sequer. Era como se uma pedra travasse a minha fala. Queria correr mais e fugir de novo, mas algo me dizia que eu não podia que aqui estava segura. Olhei de novo para o homem á minha frente que me encarava como se se espera que eu disse-se algo.

- Pode falar garota não te vou fazer mal. - Suspirei e olhei para os lados á procura de perigo ou algo que me disse-se que ele era perigoso e que eu devia fugir. Mas algo me prendia a ele algo muito forte. - Fale... - Ele sussurrou novamente calmamente para mim.

- Por favor, me ajuda. - Sussurrei muito baixo e ele me olhou, eu vi um pequeno sorriso no canto da sua boca e eu fiquei olhando para o seu sorriso e sua beleza.

- Vem... Eu vou cuidar de você! - Ele estendeu a sua mão para mim e eu fiquei olhando sua mão grossa e com um suspiro coloquei a minha mão na sua enquanto ele me puxava contra o seu corpo.