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segunda-feira, 9 de março de 2015

Capitulo 12


- Sempre ouvi dizer que bons filhos a casa retornam. Nunca acreditei muito nessa merda, mas parece que é verdade afinal a minha querida filha a casa retornou depois de um mês.

Ele se colocou de pé mostrando todo o seu corpo nu e existado para quem quisesse ver. Engoli o asco que eu estava sentindo naquele momento. Dei um passo atrás batendo meu corpo com o do Zac que logo colocou a mão em minha cintura. Senti o poder do seu corpo se apoderar do meu me dando força.

Ignorei o asco que eu estava sentindo por aquele homem que se dizia meu pai e abri um pequeno sorriso de canto. Ele iria ver agora que eu estava aqui para arrebentar com ele, não para voltar a esse inferno do qual eu fugi á um mês atrás.

Dei um passo para longe do Zac e mirei a minha arma na cabeça do filho da puta. Vi pelo canto do olho os homens da nossa equipe formando uma especie de circo em nosso redor.

- Peguem minha mãe e minha tia daqui. - Ordenei para um dos homens que estava perto de mim.

Com um simples aceno de cabeça ele avanço em direção ás unicas pessoas que me restavam nessa vida. Greg deu um passo em direçao á minha mãe e acabou por levar com um tiro no pé que o fez berrar.

Isso era obra de Zac ele ama esse tipo de tortura. Revirei meus olhos e olhei na direção dele erguendo uma sobrancelha numa pergunta muda.

- O que?

Revirei os olhos rindo da sua pergunta quase inocente. Eu conheci bem a peça que ele era por isso nem me dignei a responder, voltando a minha atenção para Greg que gemia de dor sentado na poltrona agarrado ao seu pé completamente destruido pelo projétil.

Minha mãe e a minha tia já estavam fora do alcance das minhas vistas então eu avancei ficando cara á cara com o meu suposto pai. Ele olhou em minha direção. Seus olhos negros estavam brilhando de medo e desprezo.

- Tudo o que eu mais queria está acontecendo agora sabia? Ver você com medo do que pode acontecer com você. Ver você gemendo de dor como eu gemia sempre que eu apanhava ou como a minha mae geme sempre que você decidi puni-la pelo desconhecido. - Suspirei dramáticamente e me sentei numa cadeira que estava próxima a ele. - Eu queria saber de umas coisinhas antes de eu te mandar para o inferno.

- Vádia! Você é igual á sua mãe que vive dando a boceta para todo o bandido que aparece. - Me ergui dando um soco potente em seu rosto. Sangue jorrou do seu nariz espalhando pela sua boca e queixo.
Ele gemeu alto mas não fez nenhum movimento para me agredir de volta. Acho que estava ciente de que se me agredisse iria levar chumbo na testa no mesmo segundo.

- Não fala da minha mãe desse jeito seu nojento. Você não é do tipo de cara que deve ser glorificado de tão bom que você é para as pessoas ao seu redor!

O sarcasmo e ironia escorriam livremente pela minha boca enquanto eu encarava aquele homem que havia destruido todos os meus sonhos desde do primeiro dia que eu comecei a entender direito as coisas.

- Eu falo dele do jeito que eu quiser. Você não sabe de metade da historia que envolve você bastarda!
Antes que eu podesse dizer alguma coisa Zac se colocou á minha frente junto com dois dos nossos seguranças e o pegaram. Eu sabia bem o que estava para vir agora. Mas antes eu preciso de respostas e saber o que ele quiser dizer com isso.

O que ele sabia sobre a minha vida que eu não sabia?

Os gritos dele foram ouvidos quando Zac o jogou contra a mesa de vidro que havia no canto da sala. Como ele ainda estava completamente nu os vidros prefuraram sua pele. Olhei rapidamente em volta. Agora somente eu, os homens do Zac e o mesmo estavamos aqui. Todos os outros que estavam aqui na festinha haviam sido retirados daqui antes que Zac começasse a sua "faxina".

- Agora quero que você fale tudo o que você sabe antes de se juntar ao diabo seu escroto.

A voz potente e raivosa do Zac encheu a sala silenciosa demais, me fazendo olhar em sua direção novamente. Greg estava preso no ganjo que ficava perto da porta da cozinha, onde mamãe costuma colocar seu avental no final de jantar. Sua pele estava manchada de sangue junto com vários cortes de vidros onde alguns ainda estavam cravados.

- Pergunte para a querida Gina. Ela sabe bem do que eu estou falando, quando digo que essa piralha não passa de um estrovo na vida de todo o mundo. Eu devia de ter deixado ela morrer dentro daquele contentor de lixo á 18 anos atrás!

- O que é que você disse? - Perguntei dando um passo em sua direção. - Do que você está falando? Como assim?

Eu não sabia o que pensar ou o que perguntar. Todos os momentos da minha vida foram passados ao lado deles e até havia algumas semelhanças entre mim e Gina, muito poucas na verdade, mas estavam ali.

- Ora querida Vanessa. Você achou mesmo que eu trataria uma filha minha igual eu tratei você? - A ironia que estava expressa em cada palavra dele faziam o mesmo efeito que uma facada em meu rosto. Doia e muito. - Você não é minha filha ou filha de Gina. Pelo menos não de sangue. Eu achei você morrendo ao lado de um contentor de lixo. Era lá que deveria ter ficado se sua mãezinha querida não tivesse vindo atrás de mim e te visto.

Antes que eu podesse pensar em fazer alguma coisa minha mãe, ou gina eu não sei mais, apareceu no meu campo de visão e esbofetou com força o rosto já ensanguentado de Greg. Ele riu a meio de um gemido. Todo o meu corpo estava paralisado pelas noticias recentes e ao mesmo tempo eu estava fervendo de raiva. Todos esses anos eu vivi numa mentira. Apanhando por uma razão baixa e escrota.

- Porque que você está fazendo isso com ela seu escroto? Porque? - Ela continuava batendo ao mesmo tempo que gritava.

Meu ouvidos estavam produzindo o eco dos seus gritos em direção á minha raiva. Eu estava com raiva dela, dele e de mim mesma por nunca ter perguntado o porque dele ser assim comigo.

- Achou mesmo que eu iria morrer pela a mão deles sem primeiro contar a verdade sobre a Vanessa? - Ele riu cuspindo no rosto dela a fazendo se encolher de nojo. - Vagabunda vai sofrer com as consequencias assim que ele ou ela me matarem.

Ela gritou novamente batendo nele. Soltei um bufo irritado e a afastei dele sem dizer uma unica palavra. Me virei para um dos seguranças e só com um olhar ele entendeu o meu pedido mudo.

Agora estava na hora dele pagar por cada soco, chibatada e tapa que eu havia levado por seu perconceito.

5 comentários:

  1. Meu deus to azul avatar aqui a Vanessa ė adotada....adorei ver a Vanessa dando soco nele rsrs cap primo posta mais flor

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  2. OMG,sem palavras aqui
    tô chocada aqui,Greg seu canalha filho de uma puta...vc tem que morrer mesmo
    tadinha da Vanessa,foi abandonada numa caçamba de lixo?!nossa,isso é covardia,cara
    só espero que ela não se revolte contra Gina
    amei o capítulo ♥♥♥ ansiosa pelo próximo
    posta mais,kisses

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  3. Gentchee, estou morta feat. enterrada com esse capítulo.
    Como assim a Vanessa foi achada em uma lixeira??
    Capítulo mega revelador.
    Já estava passando da hora do Greg pagar pelos seus atos.
    O capítulo ficou simplesmente incrível.
    Arrasou, Dya.
    Ansiosa pelo próximo capítulo.
    Posta loguinho
    Bjos

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  4. PARA O MUNDO. STOP THE WORLD. PARE LO MUNDO. GENTEEEEEEEEEE O QUE FOI ISSO? WHAT WHAT WHAT? ADOTADA? 💀💀💀 Em partes eu gostei, porque significa que ela não tem o sangue dele, mas a Vanessa não pode se revoltar contra a Gina. Posta logo!!!!!! 💥💥

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