Dois anos depois...
- Você é um idiota McFley! Eu te pedi para você
investigar o caso do Assassino do Norte! Que porcaria é essa que você me
passou? – Gritei para o meu agente enquanto ele se encolhia na sua cadeira. Eu
estava ficando cansada desse imbecil.
Ele trabalhava para mim à um ano e meio, mas mesmo
assim ele não acertava uma única vez.
- Me desculpa chefe. Esse é o caso Castaldini e Efron.
– Todo o meu corpo ficou tenso assim que
aquele nome foi prenunciado. De novo isso não. - Ele apareceu na minha mesa essa manhã junto
com um post-it dando a ordem de entregar para você junto com um número de
celular só segui a ordem e guardei o post-it caso a senhorita precisasse de
ligar para o número.
- Onde está o maldito post-it McFley!? – Perguntei
olhando para o meu agente que começou a procurar alguma coisa na sua
secretária.
- Eu o guardei aqui algures chefe aguarde um pouco. –
Ele sussurrou enquanto remexia em sua mesa. Bufei passando a mão pelo meu
cabelo preso. Isto não podia estar acontecendo, não de novo. – Achei! Aqui está
chefe! – Ele me passou o papelinho amarelo e eu o arranquei da sua mão.
Ali estava o número de celular tão conhecido para mim.
O número que eu havia marcado tantas e tantas vezes durante esses dois anos só
para poder ter alguma notícia. Sem dizer uma única palavra dei de costas para o
meu agente e caminhei em direção ao meu escritório.
Em cima da minha mesa estava a pasta sobre o caso que
eu nunca havia conseguido resolver desde da minha entrada para a polícia
federal de Los Angeles. Eu simplesmente não conseguia colocar atrás das grades
a pessoa que eu mais amo em toda a minha vida.
Sim. Após a minha partida da mansão Efron eu havia descoberto
o porquê da dor da separação era tão intensa. Doí-a demais e numa conversa
profunda com a minha verdadeira mãe pode descobrir o porquê dessa dor.
Gisela havia se tornado uma verdadeira mãe para mim,
assim como Gina que havia se tornado espécie de tia-mãe. Elas haviam me contado
tudo sobre os esquemas de Castaldini, sobre o porquê do abandono e tudo o que
tínhamos sentido. Eu havia feito elas gravarem um vídeo contando tudo e enviei
para Zac provando assim a minha inocência contra as suas suposições sobre a
minha traição contra ele.
Depois disso eu comecei a frequentar a academia
forense me tornando uma das melhores investigadoras do meu ramo, me dando assim
a cadeira de chefia da sede em Los Angeles.
Então aqui estou eu completando o meu terceiro mês de
chefia. Mesmo no meio de um enorme bagunça entre os tempos eu havia conseguido
chegado a esse cargo em que eu estou hoje.
Dei um suspiro relembrando de todas os momentos que eu
havia passado durante esses últimos dois anos, tentando me erguer enquanto
lutava contra o amor que eu sentia pelo meu salvador. Sim, mesmo eu estando
magoada com a falta de confiança vinda do Zac eu ainda o via como o meu
salvador.
Deus sabe o que podia ter acontecido comigo se não
fosse ele me salvando de mim mesma naquela noite. Eu poderia estar morta agora.
Me sentei em minha enorme cadeira de couro, igual à que
o Zac tinha em sua mansão, e abri o dossiê onde continha todas as informações
sobre os crimes cometidos por ambas as gangues. Metade das informações que
estavam ali eram falsas, eu sabia disso, quem quer que seja que esteja
arquivando as coisas estava tentando desviar todas as atenções de cima deles. Eu
sabia que Efron tinha um agente duplo dentro da minha sede, mas eu ainda não
iria fazer nada sobre isso.
Mas se ele se atrevesse a me irritar eu iria começar a
me mover rápido e ao seu redor até colocá-lo na cadeia. Era o meu dever certo?
Eu sabia através de alguns e-mails que Ashley me
mandava que ambas as gangues haviam chegado a um acordo após meses de confrontos.
Dividindo a área em duas partes iguais satisfazendo assim ambos os líderes. Fiquei
aliviada quando ela havia me dito que tudo estava bem agora e que era seguro eu
voltar. Mas eu acho que ela sabia que isso nunca iria acontecer, porque depois
de um ano sem as minhas respostas ela parou de mandar e-mails me contando das
coisas ou exigindo minhas respostas.
Na verdade eu respondia aos seus e-mails, mas nunca os
enviava, os deixando guardados em minha caixa de rascunhos do meu enderenço
eletrônico. Essa era a única forma que eu podia desabafar com ela sem realmente
ela saber.
Suspirei pela milésima vez em meia hora e voltei a
revirar o dossiê sobre ambos os gangues.
Porque que ele havia tentado entrar em contato comigo?
Porque agora?
[...]
- Sim mãe. Isso mesmo que você entendeu. Zac de alguma
forma que eu não faço ideia colocou o arquivo do seu processo em cima da mesa
de um dos meus agentes para me entregar, junto com o seu número de contato. - Não que eu realmente preciso que ele me
passe o maldito número sendo que eu ainda o tenho gravado como ferro em minha
memória. Obvio que eu não disse isso a ela. Essa informação não era
necessária para ser revelada.
Depois de eu ter contado tudo para Gina e Gisela eu
pode ver o toque de choque e surpresa por essa súbita aparição deles em minha
vida novamente. Bom essa era supostamente a reação que eu esperava vindo delas,
já que elas sabiam o quanto eu havia lutado para manter o meu passado onde ele
deveria de estar. No passado.
Suspire e olhei na direção do parquinho de criança que
estava no canto mais afastado da sala de estar e suspirei. Por mais que eu
lutasse contra o meu passado e as suas lembranças, eu tinha uma prova viva do
meu amor por Zac com apenas um ano e meio de idade, que não me deixava
esquecer.
Sim aquela nossa pequena aventura na manhã do
churrasco havia gerado uma criança linda de cabelos loiros e olhos azuis, cheio
de personalidade e energia.
Sorri quando seus olhos tão cristalinos se focaram nos
meus. Ele havia se tornado a minha força depois de tudo o que aconteceu, foi
por causa desse pequenino que eu havia conseguido lutar contra tudo e contra
todos me tornando naquilo que sou hoje.
- E o que você vai fazer minha filha? Vai ligar para
ele?
As perguntas da minha mãe me fizeram tirar a minha
atenção do Paul que brincava sossegado em seu canto e das minhas lembranças
daquela manhã.
- Eu não sei se quero saber o que ele me tem para me
dizer. Se passaram dois anos desde que eu deixei a mansão e ele nunca se dignou
a vir atrás de mim e se desculpar por tudo o que me disse assim que descobriu
de quem eu era filha. Foda-se como se eu tivesse culpa disso! – Esbravejei
bebendo um pouco do meu vinho voltando a minha atenção para o meu filho. – Acho
que é melhor me manter onde estou e continuar com a minha vida. Tenho mais do
que me preocupar. Tenho um filho para manter e educar e não me vou arriscar por
ele de novo para acabar na lama novamente.
[...]
Uma semana depois...
Eu olhava com atenção e surpresa para a enorme caixa
de provas que havia sido acabada de colocar na frente pelo o chefe de
narcóticos. O número de série em negrito junto com o nome do caso me fez bufar
e passar a mão pelo meu cabelo.
De novo isso. Será que o meu silencio não tinha sido a
resposta mais do que suficiente de que eu não queria mais saber de nada vindo
dele?
- O que vem a ser isto? – Perguntei friamente
apontando para a caixa. Estava ficando cada vez mais confusa com as coisas que
estavam acontecendo ultimamente.
- O juiz mandou um e-mail essa manhã ordenando que eu
te entregasse todas as provas físicas que temos sobre Efron e Castaldini. Ele
quer que você investigue essas gangues.
- Porque eu? Sou nova aqui, e aposto que a CSI estava
mais do que pronta para tomar conta desse caso. Não eu uma simples chefe de
departamento federal. – Disse sentindo a ironia escorrer de cada palavra que eu
dizia fazendo o homem se encolher diante de mim.
Sim eu conseguia ser em assustadora quando eu queria. Essa
era a razão por todos os agentes dessa sede me respeitassem.
- Só estou seguindo ordens Hudgens. Por isso a caixa
está aqui faça bom proveito. Até hoje ninguém chegou perto desses dois.
E com isso ele saiu deixando a maldita caixa em cima
da minha secretária. Bufei me erguendo da minha cadeira e rodeando a mesa
ficando no lugar onde o Stevens estava antes. Fiquei alguns minutos observando
com atenção a caixa antes de tomar coragem e abri-la.
Tudo o que eu podia ver dentro daquela caixa eram
papeis e mais papeis junto com algumas roupas em sacos plásticos zipados para
não serem contaminados, armas de baixo calibre e outras coisas que eu não
prestei atenção. Quando ia a fechar a caixa novamente vi o post-it colado na
tampa da mesma.
“Por favor me ligue.”
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Oie oie meninas!
Aqui esta mais um capitulo para todas voces!
Espero que gostem!
Vou deixar aqui o link da minha nova historia para todas seguirem e comentarem!
http://hopefanfic.blogspot.pt/
beijos e ate mais!
Ai meu deus to quase surtando aqui,quero que o zac se foda ,ele não confio na V,mas nem quero ver a reação delle quando souber que ė pai
ResponderEliminarCap ótimo e eu to adorando sua nova fics
Xoxo
Você some e quando aparece abala todas as estruturas.
ResponderEliminarUm filho?! Essa eu não pude imaginar...
Adorei o capítulo...
Espero o próximo capítulo em breve!
morrendo aqui
ResponderEliminarvc não pode fazer isso com a gente
meu Deus, como assim a Vanessa tem um filho???
e é sério que ela e o Zac não estão mais juntos?!
magoei aqui
posta mais, kisses
OMG
ResponderEliminarComo assim??
UM FILHO??
Estou morta feat enterrada com esse capítulo.
Estou mega ansiosa pelo próximo.
Espero que a Vanessa ligue para o Zac.
Posta loguinho
Bjos