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terça-feira, 26 de maio de 2015

Capitulo 16

Dois anos depois...
- Você é um idiota McFley! Eu te pedi para você investigar o caso do Assassino do Norte! Que porcaria é essa que você me passou? – Gritei para o meu agente enquanto ele se encolhia na sua cadeira. Eu estava ficando cansada desse imbecil.
Ele trabalhava para mim à um ano e meio, mas mesmo assim ele não acertava uma única vez.
- Me desculpa chefe. Esse é o caso Castaldini e Efron.  – Todo o meu corpo ficou tenso assim que aquele nome foi prenunciado. De novo isso não. -  Ele apareceu na minha mesa essa manhã junto com um post-it dando a ordem de entregar para você junto com um número de celular só segui a ordem e guardei o post-it caso a senhorita precisasse de ligar para o número.
- Onde está o maldito post-it McFley!? – Perguntei olhando para o meu agente que começou a procurar alguma coisa na sua secretária.
- Eu o guardei aqui algures chefe aguarde um pouco. – Ele sussurrou enquanto remexia em sua mesa. Bufei passando a mão pelo meu cabelo preso. Isto não podia estar acontecendo, não de novo. – Achei! Aqui está chefe! – Ele me passou o papelinho amarelo e eu o arranquei da sua mão.
Ali estava o número de celular tão conhecido para mim. O número que eu havia marcado tantas e tantas vezes durante esses dois anos só para poder ter alguma notícia. Sem dizer uma única palavra dei de costas para o meu agente e caminhei em direção ao meu escritório.
Em cima da minha mesa estava a pasta sobre o caso que eu nunca havia conseguido resolver desde da minha entrada para a polícia federal de Los Angeles. Eu simplesmente não conseguia colocar atrás das grades a pessoa que eu mais amo em toda a minha vida.
Sim. Após a minha partida da mansão Efron eu havia descoberto o porquê da dor da separação era tão intensa. Doí-a demais e numa conversa profunda com a minha verdadeira mãe pode descobrir o porquê dessa dor.
Gisela havia se tornado uma verdadeira mãe para mim, assim como Gina que havia se tornado espécie de tia-mãe. Elas haviam me contado tudo sobre os esquemas de Castaldini, sobre o porquê do abandono e tudo o que tínhamos sentido. Eu havia feito elas gravarem um vídeo contando tudo e enviei para Zac provando assim a minha inocência contra as suas suposições sobre a minha traição contra ele.
Depois disso eu comecei a frequentar a academia forense me tornando uma das melhores investigadoras do meu ramo, me dando assim a cadeira de chefia da sede em Los Angeles.
Então aqui estou eu completando o meu terceiro mês de chefia. Mesmo no meio de um enorme bagunça entre os tempos eu havia conseguido chegado a esse cargo em que eu estou hoje.
Dei um suspiro relembrando de todas os momentos que eu havia passado durante esses últimos dois anos, tentando me erguer enquanto lutava contra o amor que eu sentia pelo meu salvador. Sim, mesmo eu estando magoada com a falta de confiança vinda do Zac eu ainda o via como o meu salvador.
Deus sabe o que podia ter acontecido comigo se não fosse ele me salvando de mim mesma naquela noite. Eu poderia estar morta agora.
Me sentei em minha enorme cadeira de couro, igual à que o Zac tinha em sua mansão, e abri o dossiê onde continha todas as informações sobre os crimes cometidos por ambas as gangues. Metade das informações que estavam ali eram falsas, eu sabia disso, quem quer que seja que esteja arquivando as coisas estava tentando desviar todas as atenções de cima deles. Eu sabia que Efron tinha um agente duplo dentro da minha sede, mas eu ainda não iria fazer nada sobre isso.
Mas se ele se atrevesse a me irritar eu iria começar a me mover rápido e ao seu redor até colocá-lo na cadeia. Era o meu dever certo?
Eu sabia através de alguns e-mails que Ashley me mandava que ambas as gangues haviam chegado a um acordo após meses de confrontos. Dividindo a área em duas partes iguais satisfazendo assim ambos os líderes. Fiquei aliviada quando ela havia me dito que tudo estava bem agora e que era seguro eu voltar. Mas eu acho que ela sabia que isso nunca iria acontecer, porque depois de um ano sem as minhas respostas ela parou de mandar e-mails me contando das coisas ou exigindo minhas respostas.
Na verdade eu respondia aos seus e-mails, mas nunca os enviava, os deixando guardados em minha caixa de rascunhos do meu enderenço eletrônico. Essa era a única forma que eu podia desabafar com ela sem realmente ela saber.
Suspirei pela milésima vez em meia hora e voltei a revirar o dossiê sobre ambos os gangues.
Porque que ele havia tentado entrar em contato comigo? Porque agora?
[...]
- Sim mãe. Isso mesmo que você entendeu. Zac de alguma forma que eu não faço ideia colocou o arquivo do seu processo em cima da mesa de um dos meus agentes para me entregar, junto com o seu número de contato. - Não que eu realmente preciso que ele me passe o maldito número sendo que eu ainda o tenho gravado como ferro em minha memória. Obvio que eu não disse isso a ela. Essa informação não era necessária para ser revelada.
Depois de eu ter contado tudo para Gina e Gisela eu pode ver o toque de choque e surpresa por essa súbita aparição deles em minha vida novamente. Bom essa era supostamente a reação que eu esperava vindo delas, já que elas sabiam o quanto eu havia lutado para manter o meu passado onde ele deveria de estar. No passado.
Suspire e olhei na direção do parquinho de criança que estava no canto mais afastado da sala de estar e suspirei. Por mais que eu lutasse contra o meu passado e as suas lembranças, eu tinha uma prova viva do meu amor por Zac com apenas um ano e meio de idade, que não me deixava esquecer.
Sim aquela nossa pequena aventura na manhã do churrasco havia gerado uma criança linda de cabelos loiros e olhos azuis, cheio de personalidade e energia.
Sorri quando seus olhos tão cristalinos se focaram nos meus. Ele havia se tornado a minha força depois de tudo o que aconteceu, foi por causa desse pequenino que eu havia conseguido lutar contra tudo e contra todos me tornando naquilo que sou hoje.
- E o que você vai fazer minha filha? Vai ligar para ele?
As perguntas da minha mãe me fizeram tirar a minha atenção do Paul que brincava sossegado em seu canto e das minhas lembranças daquela manhã.
- Eu não sei se quero saber o que ele me tem para me dizer. Se passaram dois anos desde que eu deixei a mansão e ele nunca se dignou a vir atrás de mim e se desculpar por tudo o que me disse assim que descobriu de quem eu era filha. Foda-se como se eu tivesse culpa disso! – Esbravejei bebendo um pouco do meu vinho voltando a minha atenção para o meu filho. – Acho que é melhor me manter onde estou e continuar com a minha vida. Tenho mais do que me preocupar. Tenho um filho para manter e educar e não me vou arriscar por ele de novo para acabar na lama novamente.
[...]
Uma semana depois...
Eu olhava com atenção e surpresa para a enorme caixa de provas que havia sido acabada de colocar na frente pelo o chefe de narcóticos. O número de série em negrito junto com o nome do caso me fez bufar e passar a mão pelo meu cabelo.
De novo isso. Será que o meu silencio não tinha sido a resposta mais do que suficiente de que eu não queria mais saber de nada vindo dele?
- O que vem a ser isto? – Perguntei friamente apontando para a caixa. Estava ficando cada vez mais confusa com as coisas que estavam acontecendo ultimamente.
- O juiz mandou um e-mail essa manhã ordenando que eu te entregasse todas as provas físicas que temos sobre Efron e Castaldini. Ele quer que você investigue essas gangues.
- Porque eu? Sou nova aqui, e aposto que a CSI estava mais do que pronta para tomar conta desse caso. Não eu uma simples chefe de departamento federal. – Disse sentindo a ironia escorrer de cada palavra que eu dizia fazendo o homem se encolher diante de mim.
Sim eu conseguia ser em assustadora quando eu queria. Essa era a razão por todos os agentes dessa sede me respeitassem.
- Só estou seguindo ordens Hudgens. Por isso a caixa está aqui faça bom proveito. Até hoje ninguém chegou perto desses dois.
E com isso ele saiu deixando a maldita caixa em cima da minha secretária. Bufei me erguendo da minha cadeira e rodeando a mesa ficando no lugar onde o Stevens estava antes. Fiquei alguns minutos observando com atenção a caixa antes de tomar coragem e abri-la.
Tudo o que eu podia ver dentro daquela caixa eram papeis e mais papeis junto com algumas roupas em sacos plásticos zipados para não serem contaminados, armas de baixo calibre e outras coisas que eu não prestei atenção. Quando ia a fechar a caixa novamente vi o post-it colado na tampa da mesma.

“Por favor me ligue.”
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Oie oie meninas!
Aqui esta mais um capitulo para todas voces!
Espero que gostem!
Vou deixar aqui o link da minha nova historia para todas seguirem e comentarem!
http://hopefanfic.blogspot.pt/
beijos e ate mais!

4 comentários:

  1. Ai meu deus to quase surtando aqui,quero que o zac se foda ,ele não confio na V,mas nem quero ver a reação delle quando souber que ė pai
    Cap ótimo e eu to adorando sua nova fics

    Xoxo

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  2. Você some e quando aparece abala todas as estruturas.
    Um filho?! Essa eu não pude imaginar...
    Adorei o capítulo...
    Espero o próximo capítulo em breve!

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  3. morrendo aqui
    vc não pode fazer isso com a gente
    meu Deus, como assim a Vanessa tem um filho???
    e é sério que ela e o Zac não estão mais juntos?!
    magoei aqui
    posta mais, kisses

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  4. OMG
    Como assim??
    UM FILHO??
    Estou morta feat enterrada com esse capítulo.
    Estou mega ansiosa pelo próximo.
    Espero que a Vanessa ligue para o Zac.
    Posta loguinho
    Bjos

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