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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Capitulo 7


Era a minha decisão.

Ele estava me dando uma chance de decidir por ficar do lado dele ou sair.

Arrumar minha vida longe daquele mundo.

Eu sei que no fundo tudo o que ele estava dizendo é demais para mim, que eu nunca serei como ele ou qualquer que esteja do lado dele. Tudo ali gritava poder, dominio e força.

Coisas que eu nunca tive na minha vida. E se tive foram destruidas pela a pessoa que eu chamo de pai.

Durante toda a minha vida eu havia sido botada para baixo, guardando cada coisa maldosa que fizeram comigo dentro do meu ser fazendo com que eu me fecha-se cada vez mais para todos á minha volta. Afastando qualquer coisa boa de mim.

Anos e anos naquela vida miseravel que o meu pai me obrigou a mim e á minha mãe a vivermos, porque era preguiçoso demais para levantar a bunda do sofá e procurar um emprego digno, colocar comida em casa e fazer com que a sua familia fosse feliz, mesmo com o pouco que ele podia nos dar.

Mas não. Ele preferiu escolher um caminho pior para tudo o que ele construiu.

Destruindo minha mãe, me destruindo junto só porque não tinha tudo o que queria á sua disposição. Só porque o pouco
dinheiro que ele ganhava nós jogos era gasto com despejas e mais despejas da casa ou da minha escola.

Eu havia guardado tudo dentro de mim para um dia poder virar o jogo a meu favor.

Era isso que estava acontecendo agora.

O jogo estava virando. A meu favor.

O homem é minha frente está disposto a me ajudar e a me vingar de tudo o que o meu pai fez á minha mãe e a mim durante todo esse maldito tempo.

Essa era a hora que eu podia me vingar.

Ajudar a minha mãe e expludir com a pessoa que se dizia ser meu pai. Que eu chamo de pai ou chamava.

Mas será que eu seria capaz de fazer mal a uma pessoa que me fez mal, mesmo sabendo que seria a unica forma de parar com todo o pesadelo que ele nós fez passar?

Eu não sei a resposta a essa pergunta.

Nenhuma pergunta mental poderia ser respondida agora.

Só seriam respondidas no no momento em que eu estaria cara á cara com a pessoa que durante anos destruiu minha familia.

A familia que deveria ser dele também.

A familia que ele deveria ter cuidado com todo o amor e carinho.

- Eu fico. – Foi a unica coisa que saiu da minha boca, mesmo no meio da confusão de perguntas mentais se apoderam de mim neste momento.

Tentando afastar a enxurada de perguntas que assaltaram a minha mente eu olhei na direção do Zac.

Ele está me observando.

Seus olhos azuis estam focados nos meus, procurando, pesquisando, assaltando a minha mente.

Eu sei o que ele está procurando.

A chama da duvida que eu tenho a certeza que está dentro de mim queimando todo o seu caminho.

Mas eu preciso disso.

Eu mais que nunca preciso deixar a duvida de lado e lutar por tudo o que eu perdi.

Mas antes de tudo acontecer, eu preciso de me sentir protegida. Eu não poderei atacar sem antes me defender de todo o mal que ele me fez.

Ele era a chave da minha proteção.

Algo dentro de mim dizia que era ele quem estaria do meu lado seja na hora que for.

Ele iria me ajudar a recuperar a minha mãe, salvar o resto da minha familia.

- É a sua resposta final? – Ele perguntou levando o copo de liquido ambar á boca mantendo seus olhos extremamente azuis nos meus. Ainda me avaliando.

- Sim eu quero ficar aqui, convocê. – Eu respondi sem desviar meus olhos dos dele.

Esta era a minha decisão final. Que se dane as duvidas. Ele estaria ali eu sei disso.

[...]

Já havia passado um mês desde do dia em que o Zac havia me contado sobre a sua familia e me dando a escolha de premanecer ou sair da casa dele.

Após aquele dia ele virou minha vida de pernas para o ar. Me fazendo procurar sentimentos que eu nunca pensei que tivesse dentro de mim.

Raiva.

Odio.

Nojo.

Desejo.

Vingança.

Paz.

Amor.

Raiva por tudo o que o meu pai havia me feito. Raiva por nunca ter me levantado e retribuido cada palavra e cada agressão fisica.

Odio por eu não ter feito nada mais cedo para ajudar a minha mãe a sair da situação em que estavamos a viver e do qual ela vive agora. Odio de ele nós ter posto naquela situação e de não ter feito nada para se redimir.

Nojo da forma como o meu pai tratava a minha mãe na minha frente, da forma nojenta como ele a forçava a fazer as coisas mesmo comigo ouvindo. Nojo de como ele olhava para a minha tia e fazia o mesmo que fazia com a minha mãe.

Desejo pelo o homem que estava me ensinando tudo sobre o mundo do crime. Desejo pelo o corpo quente, pelas mãos grandes e asperas e pelos lábios finos. Desejo de vingança. Desejo pela a destruição daquele verme que nunca foi um pai.

Vingança pela a vida perdida, pela a vida destruida que eu tinha. Vingança pelos os anos em que eu, minha mãe e a minha tia sofremos nas mãos dele. Vingança pela a minha juventude perdida.

Paz quando estava abraçada ou simplesmente olhando nos olhos azuis do Zac. Paz quando eu me sento perto de algum membro dessa familia. Paz comigo mesma quando eu me deito á noite no silencio do meu quarto e dormo sem ter medo de acordar com os gritos desesperados da minha mãe.

Amor era o que fazia meu peito bater mais forte sempre que ele se aproximava de mim. Amor quando ele se encostava nas minhas costas posicionando meu corpo para atirar ou para me ensinar alguma coisa nova. Ou quando estava falando contra o meu ouvido me dando instruções simples sobre uma nova missão ou estrégia de ataque ao inimigo, mesmo que estivessemos na sala de treinos da enorme mansão.

Todos esses sentimentos desconhecidos fazem parte da pessoa que eu estou me tornando a cada dia que passa.

A pessoa que se move em torno das pessoas silenciosa, mas atenta.

A pessoa que não fala, mas que tem a palavra “perigo” brilhando em torno de si.

A pessoa que nasceu para liderar.

A pessoa que todos os dias é treinada lado a lado com um dos homens mais poderosos do sub-mundo.

E que a cada dia que passa se torna parte do mundo obscuro, da parte negra da sociedade mundial.

Essa pessoa sou eu!

A familia do Zac havia me aceitado muito bem após que o tema da nossa conversa foi revelado ao grupo.

A Ashley – irmã do Zac – foi a unica que me estranhou um pouco no inicio, mas agora ela agia de uma maneira completamente diferente.

Ela me ajuda todos os dias, me ensina como o corpo o humano reage ao medo, á presão e ao sentimento de “fim de vida”.

Me ensina como ser letal e silenciosa, sem deixar rastos.

Me ensina a ser quase uma máquina de matar fora dos portões da mansão.

O eu lá fora e o eu cá dentro são completamente diferentes!

Dentro de casa eu continuo a ser eu mesma.

Falo abertamente com todos eles, brindo e comunico com todos eles.

E a cada dia que passa amando todos eles como uma familia.

A minha nova Familia.

Mas fora dos portões a historia é completamente diferente.

Toda a tranquilidade que eu sento ao lado de cada pessoa dessa familia evapurava e eu simplesmente me sentia fria, fora da minha zona protegida.

Como o Dylan diz eu fico L.S.P.

Ou seja.

Letal. Silenciosa. Perigosa.

Eu viro a pessoa que o Zac treinou com tanto esmero e dedicação.

Uma das melhores.

Uma das mais perigosas lideres que o Zac já treinou.

[...]

Hoje é Domingo.

Dia de almoço em familia.

O dia em que ningum de nós poderia sair.

Com todos os domingos eu me levantei com um enorme sorriso estampado no rosto.

Hoje de acordo com o jornal o dia será de sol e o Zac no inicio da semana decidiu que iriamos fazer um churrasco.

Nas palavras dele: “Aproveitar cada migalha de Sol que o dia nos daria!”

Bom não que os dias quentes fossem raros em Miami, mas o homem é que sabe. Ele quem manda.

Ele despensou todos os empregados da casa e recrutou todos os homens da familia para o ajudarem na preparação das carnes e afins.

Foi engraçado ver o Chris – marido da Ashley -, David – pai dele- e o Dylan – irmão mais novo dele- o olharem desconfiados e ao mesmo tempo desanimados com as tarefas que ele havia lhes dado.

Nós mulheres iriamos ficar com as tarefas mais basicas como preparar as saladas e batatas para acompanhar com as carnes, os pães e bebidas.

Muita cerveja, vinhos e sucos frescos ou água.

Caminhei em direção ao meu enorme closet e com alguma desanimação olhei para as minhas enumeras possiblidades de conjunto á minha frente.

A Ashley – para meu espanto – é do tipo consumista compulsiva. Todas as nossas idas ao shopping ela comprava pelo o menos metade de cada loja que nós iamos, acabando por mais tarde levar um sermão do Zac por consumir tanto.

Não que o dinheiro fosse problema para eles.

Como iriamos ficar por casa optei por um short ganga clara, um top de lantejolas preto que vai deixar concerteza um pouco da minha barriga mostrando e umas vans pretas também de sola branca.

Já com a roupa escolhida na mão foi para o banheiro me preparar.

Tomei um banho quente e longo espantando o cansaço e o sono me deixando quase completamente acordada para o dia.

Antes de vestir o conjunto escolhido eu passei uma maquilhagem leve sem grandes exageros e deixei meus longos cabelos soltos ao redor do meu rosto apanhando somente as franjas numa poupa baixa e descreta.

Então já com a maquilhagem e o cabelo pronto peguei na minha roupa e tratei de me vestir sem grande pressa afinal ainda são nove e meia da manhã.

Saindo do banheiro foi até á minha pequena pentiadeira onde tinha a caixa de joias que o Zac havia me oferecido na minha segunda semana aqui e peguei um colar duplo com duas pedrinhas azuis completando o look.

Peguei no meu iphone – presente do Zac - e nos meus oculos de sol e os colocei na cabeça. Peguei no meu frasco de perfume e burifei um pouco atrás das minhas orelhas e sorri.

Já pronta e perfumada sai do meu quarto em direção ao quarto do Zac.

Como eu sei que ele ainda está concerteza dormindo, eu não me encomudo mais de bater.

Dito e feito.

Assim que eu fechei a porta atrás de mim e me virei na direção da cama, vi o corpo dele completamente estendido no meio da cama kinge-size, lençois embolados em seus pés e somente de cueca box preta.

Depois da minha segunda semana aqui, eu já me sentia completamente á avontade em torno dele e do seu estado de espirito.

Então sempre que eu acordo primeiro eu tomo a liberdade de vir até ao quarto dele e acorda-lo para mais um dia.

Ele não reclama e eu fico feliz em poder ser a primeira pessoa a ve-lo antes de todo o mundo.

Um enorme sorriso se abriu em minha boca e eu coloquei o meu celular e oculos de sol na comuda do quarto.

Com todo o cuidado subi na cama tentando não mexer mundo com ela e me sentei em sua bunda.

Uma risada baixa saiu da minha boca quando ele resmungou meu nome.

Sem desfazer meu sorriso me debrucei sobre ele deixando com que os meus cabelos formassem uma especie de cortina em torno de nós os dois e levei meus lábios ao seu ouvido.

- Hey bebezão acorde. – Sussurei em seu ouvido.
Mesmo assim ele fez bico e virou o rosto na direção contraria me fazendo rir novamente da fofura matinal dele.

Era sempre um pesadelo fazer esse homem acordar.

Geralmente eu demoro cerca de 10 minutos só para que ele abra os olhos na minha direção.
Então hoje não seria o contrario. Eu acho.

- Baby por favor só mais um pouco. – Ele resmungou baixinho em seu sono me fazendo rir novamente dessa vez um pouco mais alto.

- Não! Levante dessa cama! Lembra-se que temos um churrasco hoje? – Eu perguntei massajando suas costas o fazendo soltar um gemido baixo contra a almofada onde seu rosto estava enfiado.

- As empregadas tratam de tudo não se preocupe. – Ele resmungou a meio de um gemido me fazendo rir novamente.

Me debruçando sobre ele novamente, passei a beijar a linha da sua coluna e passar ambas as mãos nas suas lateriais apertando e arranhando o caminho durante o processo.

Eu podia ver a sua pele se arrepiando cada vez que as minhas mãos arranhavam ou quando a minha boca chupava levemente um pouco da carne dos seus musculos.

Assim que eu subi novamente para repetir o processo ele soltou um gemido alto ele nós virou rapidamente ficando por cima assim. Me fazendo sentir o calor da sua erução contra a pele exposta do meu estomago.

Completamente assustada com a reação dele o olhei em seus olhos e o vi me encarando.

O azul claro dos seus olhos estão escuros e brilhantes de desejo.

Algo dentro de mim se derreteu me fazendo gemer encarando seus olhos.

Seus olhos ardentes. Seu olhar de fome. Seu olhar de predador.

Esse olhar estava somente em cima de mim. E eu farei qualquer coisa para que seja somente para mim.

Seja o que for!

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Look da Vanessa:

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Oie gente!!!!!
Voltei *-*
Minha nossa eu me debati para escrever esse capitulo!
Achei "a nova vanessa" muito fria. o.O mas só quando esta sem o Zac porqe com o Zac a coisa é outra coisa kkkkkkkkkkkkk

Eu tenho o proximo capitulo programado para mostrar definitivamente a nova vanessa!
Bom espero que gostem!
Beijos e ate amanhã!

4 comentários:

  1. kkkkkk...com certeza ela se transforma quando está com ele.
    Amei os capítulos.
    Vou acompanhar a história agora.
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    Bjos

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  2. são lindos demais esses dois.
    realmente a v está muito fria, mas o zac acalma ela ne? rsrsrsrs
    eu adorei, está perfeito!

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  3. tá demais =D
    tbm achei a Vany muito fria,espero que ela seja assim só em relação ao pai
    com o Zac ela é um doce né?!rsrs
    será que o próximo capítulo vai ser hot???
    posta mais,kisses

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